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segunda-feira, 16 de julho de 2012

HIV: Palmas para testes de Farmácia? - Saúde/Comportamento


O diretor-executivo do Programa das Nações Unidas sobre HIV-aids (Unaids), Michel Sidibé, elogiou a aprovação de um kit de testes caseiros sobre o vírus que causa a doença, aprovado no dia 3, pela Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos. Em um comunicado, Sibidé afirmou que a realização do teste caseiro ajuda a quebrar um “ciclo de estigma e discriminação”.
Os testes de amostra de saliva ou coleta de sangue dão o resultado sobre a infecção em até vinte minutos. Segundo o Unaids, muitos pacientes não fazem o teste no laboratório por medo da reação, e do estigma que podem enfrentar ao se descobrirem soropositivos. Um estudo no Quênia, por exemplo, mostrou que apenas 16% dos entrevistados que tinham o HIV sabiam que estavam infectados.
A possibilidade de fazer o teste em casa também foi saudada pelo juiz da Corte Constitucional da África do Sul, Edwin Cameron. O país africano tem um dos maiores índices de contaminação com o vírus.
Escrevi a respeito do tema no dia 03/07 - Teste de Farmácia, onde destacava o fato da disponibilização de teste para ser efetuado em casa. Mantenho minha posição sobre o risco e os problemas decorrentes de um teste assim, sem o apoio profissional a quem, eventualmente, tenha um positivo estampado.
Como testes caseiros, ou de massificação, onde podem haver agentes contaminantes externos que podem, com isso, prejudicar o resultado, permite um atestado ou condenação, por informação irreal. Lidamos com uma doença que foi atribuída à grupos específicos e o tempo mostrou um erro.
A informação e prevenção, podem sim, ser mais eficazes. É sabido que países africanos existem crenças onde homens infectados, mantendo relações com mulheres jovens e virgens, podem se livrar do contágio. Mais do que saudar esse tipo de dispositivo, melhor disseminar a informação correta, e mudar hábitos...

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