Chocada com a situação, a consumidora procurou uma universidade local, no interior do Rio Grande do Sul, para fazer análise do produto, além de contatar a empresa responsável pelo extrato. Sem acordo, decidiu acionar a Justiça. A Unilever, dona da marca, recorreu da decisão de indenização do STJ em todas as instancias e tentou provar que não é responsável pela camisinha na lata, já que o processo de produção do molho seria todo automatizado.
'De qualquer sorte, a responsabilidade é do fabricante, por violação do princípio da segurança sanitária, já que substâncias encontradas são consideradas prejudiciais à saúde humana. Caso em que a contaminação se deu com grau de sujidade máximo', explicou, em texto, a ministra Nancy Andrighi.
Mas agora vamos entender algumas possibilidades. Existem alguns produtos, que são sabotados, dentro de sua linha de produção. No caso específico, não conheço a planta industrial, mas acredito que existe uma preocupação imensa com relação à qualidade e padronização dos produtos.
Encontrar algum produto estranho à sua caracterização, principalmente o objeto em questão, fica evidente algum problema trabalhista envolvido. Como existe a possibilidade de rastreabilidade, pode-se chegar aos envolvidos no processo, sem poder atribuir exatamente a uma única pessoa a responsabilidade. Isso ocorre pela quantidade e volume de produtos fabricados.
No caso, é uma leviandade, onde a saúde do consumidor pode ser seriamente afetada, visto que já foram localizados outros objetos e "coisas" em produtos alimentícios. Mas os processos tem evoluído, o cuidado na linha de produção e processamento, cada vez mais atenta e segura, e embalagens automatizadas, para evitar a manipulação e consequente, contaminação dos alimentos e outros produtos.
O que não existe é a prevenção à funcionários insatisfeitos e zombeteiros. Uma brincadeira pode gerar grave desequilíbrio e imagem da empresa. Um deslize pode jogar do topo ao limbo, com uma dificuldade imensa em reverter a opinião. Coisa difícil de se lidar e evitar, mas é possível, com funcionários responsáveis e empresa séria.
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