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quarta-feira, 8 de maio de 2013

03 - Dia das Mães - Especial

Em maio de 1905, em uma pequena cidade do Estado da Virgínia Ocidental. Foi lá que a filha de pastores Anna Jarvis e algumas amigas começaram um movimento para instituir um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A ideia do movimento era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.
Para Anna, a data tinha um significado mais especial: homenagear a própria mãe, Ann Marie Reeves Jarvis, falecida naquele mesmo ano. Anna Marie tinha almejado um feriado especial para honrar as mães. E Anna jurou terminar o trabalho que ela havia começado.
Teria sido um esforço errado? O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse um dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. "Não criei o Dia das M ães para ter lucro", disse furiosa a um repórter, em 1923. Neste mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.
Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa adiante. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães. "O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez.
Durante a primeira missa das mães, Anna enviou 500 cravos brancos, escolhidos por ela, para a Igreja de Grafton. Em um telegrama para a congregação, ela declarou que todos deveriam receber a flor. As mães, em homenagem ao dia, deveriam ganhar dois cravos. Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Durante anos, Anna enviou mais de 10 mil cravos para a igreja, com o mesmo propósito. Os cravos passaram, posteriormente, a ser comercializados.
Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todo, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe...
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