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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Governo do Malawi versus Madonna - Sociedade/Entretenimento

O governo do Malawi acusou Madonna de "chantagem" e "bullying", após a cantora ter reclamado por não receber tratamento VIP em sua mais recente visita ao país. Num comunicado, o gabinete da presidente Joyce Banda recusou a ideia de que Madonna merece qualquer tipo de estatuto especial independentemente do seu trabalho humanitário no Malawi.
"Madonna não veio ao Malawi a convite da presidente nem do seu governo. (...) Madonna adotou duas crianças do Malawi e este foi visto como um gesto humanitário. Portanto, é estranho e deprimente que, por um gesto humanitário feito pela sua própria vontade, Madonna pense que o Malawi está eternamente preso à obrigação de gratidão", escreveu o assessor de imprensa da presidente Joyce Banda.
Segundo o jornal "The Telegraph", Madonna chegou ao Malawi, dia 1 de abril, na companhia dos seus filhos, incluindo as duas crianças naturais deste país africano (David e Mercy James). A cantora foi inicialmente recebida com tratamento VIP, sendo transportada de limusine desde o avião até uma sala especial no aeroporto. Mas no 6 de abril, as autoridades recusaram este tipo de procedimento, e Madonna e os seus filhos, bem como toda a equipa que os acompanharam, tiveram de passar pelo mesmo processo de segurança que qualquer outra pessoa no aeroporto.
A cantora e o seu porta-voz terão expressado a sua irritação contra a situação, alegando que Madonna tem feito muito para ajudar o Malawi, incluindo a construção de escolas. O comunicado do governo do Malawi esclareceu que a organização fundada por Madonna, a Raising Malawi, construiu salas de aulas e não escolas inteiras.
"Entre as muitas coisas que Madonna precisa de aprender urgentemente é ter a decência de dizer a verdade. O fato de dizer ao mundo inteiro que está construindo escolas no Malawi, quando apenas contribuiu para a construção de salas de aula, não é compatível com o comportamento de uma pessoa que pensa merecer tratamento especial."
No comunicado, o gabinete da presidente Joyce Banda acrescentou que "a bondade deve ser gratuita e anônima  Se não puder ser gratuita e silenciosa, então não é bondade, é outra coisa bem diferente. Está mais perto da chantagem. Esta situação diz muito sobre uma artista que desesperadamente pensa que é correto criar atenção ao fazer "bullying" contra membros do governo em vez de tocar música decente em palco."
Dizer Bullying é exagero, mas demonstra apenas que algumas pessoas ficam mimadas, e se mantém na soberba. Realmente se alguém busca ajudar o próximo, isso deve ser um ato despretensioso  sem buscar benefícios, além de uma alma purificada. O problema é que algumas pessoas não querem ser tratadas como quaisquer outra, buscando um tratamento diferenciado para serviços comuns...

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