Uma pesquisa feita pelo dermatologista Ronni Wolf, do Kaplan Medical Centre, em Israel, encontrou apenas um estudo sobre os efeitos, a longo prazo, da ingestão de água sobre a pele. Os resultados do trabalho, no entanto, foram contraditórios.
O estudo tentava avaliar os efeitos, sobre a pele, da ingestão de água mineral em comparação à água de torneira. Após quatro semanas, o grupo que bebeu quantidades adicionais de água mineral apresentou diminuição na densidade da pele. O grupo que bebeu água de torneira apresentou um aumento na densidade da pele.
Mas independentemente do tipo de água ingerido, o estudo não encontrou qualquer diferença na quantidade de rugas ou na suavidade da pele dos participantes. Isso não quer dizer que a desidratação não exerça qualquer efeito sobre a pele. Podemos avaliar, em parte, as consequências da falta de água sobre a pele ao medirmos sua elasticidade. Para tanto, basta beliscarmos uma porção da pele e observarmos quanto tempo o tecido demora para voltar à posição inicial. Se você estiver desidratado, haverá uma perda de elasticidade da sua pele e ela demorará mais tempo para recuperar a forma normal após um teste como esse.
Porém, se é verdade que beber menos água do que o necessário é ruim para a pele, isso não quer dizer que beber quantidades excessivas seja bom. Isso equivaleria a dizermos que, porque a falta de alimento leva à desnutrição, então comer demais deve ser bom. Ou, como disse Wolf, seria o equivalente a dizermos que, como um carro precisa de gasolina, então quanto mais gasolina, melhor.
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