Meu olhar, uma forma de avaliar as notícias, não apenas como elas são fornecidas. Um pouco sobre quase tudo, buscando respeitar e não polemizar muito.
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sexta-feira, 5 de julho de 2013
04 - No silêncio que se acaba... - Comportamento/Relacionamento
Tédio e silêncio confortável existem em qualquer idade (Bored Couple - 1993)
Manter um relacionamento não é fácil, ainda mais com o passar dos anos. Amor apenas não segura uma relação assim como filhos, se houverem. Algumas vezes, podemos amar uma pessoa com tanta intensidade, mas, que perdemos a força em lutar, por entender que não dispor de colocar mais energia, tendo a certeza que aquilo vai se perder ao longo do tempo
Quando iniciamos algo, não estabelecemos prazo de validade. Não temos garantia de fabrica, e não possuímos obsolescência programada (vou escrever em breve sobre o tema). Temos que fazer nossos check-ups, não revisões por tempo de uso ou quilômetros rodados.
O que tento dizer é que não somos máquinas, somos cheios de defeitos incontáveis, e algumas virtudes maravilhosas. Está bem, uma ou outra virtude que se sobressai.
A relação deve ser construída, mesmo que os objetivos nem sempre andem aos pares. Cada parte estará sempre num tempo diferente. Os sonhos podem até serem comuns, mas nem sempre podem e/ou devem, ser compartilhados.
O respeito à individualidade, à pessoa que está ao seu lado, sem ofensas ou outro tipo de agressão, entendo como a chave para manter o equilíbrio. Depois que uma palavra foi proferida, ela não retorna. Dizem que o som permanece propagando no ar, assim como o sentimento que acaba se perdendo.
Se vale uma dica, não deixe perder a vontade de lutar, para manter alguém junto. Tudo bem que depende dessa pessoa demonstrar que merece esse esforço, e tente compreender, e até questionar, todo o contexto. Somente seremos felizes, se a energia que dedicamos estiver fluindo, senão será energia perdida, e como tal, a relação se esgota...
*As fotos que ilustram esse texto são do livro Bored Couples (Casais entediados, em tradução livre) lançado em 1993 pelo fotógrafo Martin Parr. E a prova de que, com ou sem smartphones, os casais ficam entediados e isso é visível a olho nu.
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