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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

06 - PS4 e o custo Brasil - Economia

A Zara desembarcou no Brasil em 1999 e vem crescendo mais devagar do que esperava. Em 14 anos, somou 41 lojas. Friedrich contou aos investidores que o plano era "50 lojas em três anos". Em reportagens publicadas na época da inauguração da primeira loja, o então presidente da Zara no Brasil, Pedro Janot, declarou um objetivo mais modesto: 40 lojas em seis anos. Ainda assim, demorou mais que o dobro do tempo previsto.
No Brasil, a Zara se tornou uma marca voltada para a classe A, o que reduz o número de clientes e de lojas. É o contrário do que acontece na Europa, onde atinge até as classes mais baixas. Os impostos e a infraestrutura ruim elevam os custos no Brasil, onde a renda média é menor. Uma comparação entre os preços praticados aqui e na Espanha em peças básicas encontrou diferenças de 11% a 76%.
"O saldo da Zara no Brasil é positivo. A empresa roubou mercado das marcas premium, mas não se transformou numa marca de massa", diz Alberto Serrentino, sócio da consultoria GS&MD. A empresa não divulga números por país. Os especialistas acreditam que a empresa está entre as dez maiores varejistas, mas longe das líderes C&A, Renner e Riachuelo.
A C&A é a única estrangeira do trio, mas chegou na década de 70, quando o mercado era fechado, e foi se "nacionalizando". São empresas acostumadas com as agruras do "custo Brasil". "A Zara trouxe um modelo internacional e avalia o quanto vale a pena se adaptar", disse o consultor Maurício Morgado.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

05 - PS4 e o custo Brasil - Economia

Admirada e citada no mundo todo como um modelo de eficiência na gestão de estoques e na logística, nem a Zara escapou do "custo Brasil". A empresa teve que adaptar aqui seus processos que, no resto do planeta, atropelam a concorrência, renovando as prateleiras de 1.770 lojas duas vezes por semana. Dentre os 86 países em que o grupo espanhol Inditex -o maior varejista têxtil do mundo- atua com a bandeira Zara, o Brasil é considerado o mais difícil. Pior até que a Argentina, conhecida por barreiras aos importados.
O desabafo foi feito por Mauro Friedrich, diretor de logística da Zara no Brasil, em uma reunião com cerca de 30 investidores qualificados num banco, em São Paulo, no início de junho.
Na reunião, o executivo apontou como dificuldades a burocracia, a logística, a tributação e a mão de obra pouco qualificada. Ele disse ainda que as concorrentes que estão chegando ao país, como H&M e GAP, vão "penar" para abrir dez lojas.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

04 - PS4 e o custo Brasil - Economia

Na esteira dos impostos vem a burocracia fiscal – fruto de uma legislação fiscal complexa e ultrapassada, com mais de 3.200 normas tributárias que exigem do setor privado uma estrutura descomunal. No ano passado, um estudo do Banco Mundial identificou que no Brasil uma empresa chega a gastar 2.600 horas por ano no processamento de tributos. Em países desenvolvidos, o tempo gasto é de apenas 179 horas. Mais um detalhe: são necessários cerca de 200 funcionários para atender às normas fiscais no Brasil, enquanto empresas norte-americanas de mesmo porte necessitam de apenas quatro. Em estudo recente, a Fiesp revela que essa carga tributária e a excessiva burocracia fiscal são responsáveis por metade do custo-Brasil. Contribuindo um pouco menos – sem deixar de ser importante – surge a ineficiência da infraestrutura, que penaliza todos os setores da economia – do industrial ao agronegócio e o setor extrativista. Com pouco investimento, capacidade deficiente de gestão, e foco no curto prazo, é difícil imaginar que os problemas de infraestrutura possam ser resolvidos dentro de cinco, seis, ou oito anos. Geralmente, são projetos com cerca de dez anos de maturação e que, por isso, acabam saindo do foco do governo.
Pode-se concluir que os principais fatores que compõem o custo-Brasil são sistêmicos e dependem quase que totalmente de ações e projetos governamentais. É possível chegar também à conclusão de que as chances de o governo adotar uma abordagem mais assertiva sobre esses fatores são quase nulas – pelo menos no curto prazo. Portanto, sobra para empresas e empresários brasileiros a missão de atuar sobre fatores que estão a seu alcance, no sentido de reduzir custos e aumentar a competitividade. Vale a ressalva: por mais que se tenha alta eficiência operacional, sempre é possível atuar em variáveis internas e descobrir processos que podem nos dar um pouco mais de eficiência e nos tornar mais competitivos.
Focar na capacitação e no desenvolvimento dos colaboradores é uma forma de fomentar a melhoria – que, aliás, ainda é um ‘mantra’ nas empresas japonesas, independentemente do nível de competitividade em que se encontram. Embora a história mostre que, em países como Japão, Taiwan, Coreia do Sul e China, essas virtudes foram fomentadas, coordenadas ou incentivadas pelo governo, podemos inventar um novo modelo em que o principal fator de competitividade está nas empresas e na capacidade individual. Na opinião de Michael Porter, consultor e professor da Harvard Business School, a prosperidade de um país é criada, não herdada. Ela não deriva das riquezas naturais, do número de trabalhadores ou do valor de sua moeda. Outrossim, é função da capacidade de inovar de suas empresas.
(O artigo de ontem e hoje foi extraido de www.administradores.com.br - totalmente creditado à Enio Feijó - consultor e especialista em Melhoria Contínua, instrutor do Six Sigma Academy & Company USA], professor de Gestão da Qualidade do CEA [Centro de Estudos Automotivos], da FEI e FGV. Atuou como diretor de Qualidade e Implementação de Six Sigma na Ford América do Sul e foi diretor e fundador do Six Sigma Institute [Brasil]).

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

03 - PS4 e o custo Brasil - Economia

As implicações do ‘custo-Brasil’ são muitas, mas sua raiz é basicamente um conjunto bem conhecido de fatores que atrapalham a competitividade das empresas e emperram o desenvolvimento do país. Entre eles, os mais impactantes parecem ser a exagerada carga tributária, a legislação fiscal complexa e ultrapassada, a excessiva burocracia administrativa e tributária, além da precária infraestrutura logística em todo o país. Podemos somar a isso o alto custo do dinheiro (taxa de juros e spread bancário), inflação em alta e mão de obra pouco qualificada. Como resultado, temos o “custo-Brasil” – que nada mais é senão o custo extremamente elevado de produtos domésticos, quando comparados com similares importados vendidos aqui, ou mesmo com produtos nossos quando colocados em outros países. Em estudo recente, a Fiesp identifica esse custo como sendo 38% a mais em relação a países emergentes e 30% a mais quando comparado a países desenvolvidos.
Um dos fatores que mais impactam o custo-Brasil e o ambiente de negócios é a alta carga tributária – uma das mais vultosas do mundo, que penaliza tanto as empresas como os consumidores. Pode-se dizer que as ações do governo têm sido bastante acanhadas no sentido de reduzir carga tributária. Recentemente, o Senado aprovou uma medida provisória que visava à desoneração da folha de pagamento de alguns setores. Na prática, entretanto, a medida gerou uma redução de apenas 0,5%, em média, no preço final de produtos e serviços. Isso indica que não se deve esperar do governo muito mais do que reduções pontuais, como do IPI para determinados setores. A propósito, essas medidas se mostram protecionistas para as empresas de tais segmentos. É o reconhecimento, pelo Estado, de que esses setores não conseguem competir com os importados devido à ineficiência sistêmica.
Não é difícil compreender a falta de vontade política do governo para uma ampla reforma tributária, já que esses recursos são usados para manter a máquina do governo e financiar projetos – alguns, é certo, importantes para melhorar a competitividade do país e outros tantos mais populistas, visando manter a governabilidade e a elegibilidade. Infelizmente, o que sobra é mal direcionado e mal gerido. Escândalos de superfaturamento estão por toda parte, assim como casos e mais casos de nepotismo e de funcionários fantasmas que constam da folha de pagamento sem nunca terem atuado na pasta.

domingo, 27 de outubro de 2013

02 - PS4 e o custo Brasil - Economia

Viajar ao Chile, onde o PS4 terá o menor preço em relação aos vizinhos latino-americanos, comprar o console e ainda passar três dias lá pode sair mais barato do que pagar R$ 4 mil por um PS4 no Brasil.

sábado, 26 de outubro de 2013

01 - PS4 e o custo Brasil - Economia

Muito já se falou sobre o que economistas chamam de "Custo Brasil". Trata-se de um termo genérico, usado para descrever o conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas e econômicas que encarecem o investimento no Brasil, dificultando o desenvolvimento nacional, aumentando o desemprego, o trabalho informal, a sonegação de impostos e a evasão de divisas. 
Por isso, é apontado como um conjunto de fatores que comprometem a competitividade e a eficiência da indústria nacional. Em geral, no cálculo do "Custo Brasil" não é incluído o impacto causado por acidentes e doenças do trabalho resultante da falta de investimentos públicos e privados em segurança e saúde do trabalhador. Os acidentes de trabalho representam aproximadamente meio milhão de dias perdidos de trabalho no ano .
Para economistas brasileiros, o preço de R$ 4 mil para o console de nova geração PlayStation 4 no Brasil irá incentivar compras de videogames no exterior. O valor do aparelho foi anunciado pela Sony  dia 17. A empresa argumenta que entre "60 e 70% do preço final do PS4 no país corresponde a impostos de importação". Para Samy Dana, professor de Finanças da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), mesmo levando em conta a tributação não há uma explicação concreta para um videogame que custa US$ 400 (cerca de R$ 864) nos Estados Unidos ser vendido no país por R$ 4 mil (aproximadamente US$ 1,85 mil). "Temos o custo Brasil e o 'lucro Brasil'", afirma.
Na avaliação de Miguel Daoud, consultor da Global Financial Advisor, "não tem razão para isso". Segundo ele, mesmo considerando o "ponto cartesiano" do chamado custo Brasil, que é a questão tributária, e a logística do país, "ainda assim não justifica [esse preço]. O segundo ponto é exatamente o lucro que querem ter. Não justifica ter esse custo, por mais que o custo Brasil seja alto". Ainda assim, os economistas não conseguem explicar como o PlayStation 4 chegará a ser vendido por R$ 4 mil.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

03 - Crianças da Finlândia - Sociedade/Cultura/Economia



Na década de 1930, a Finlândia era um país pobre e a mortalidade infantil era alta ─ 65 em 1.000 bebês morriam. No entanto, os números melhoraram rapidamente nas décadas que se seguiram.
Mika Gissler, professora do Instituto Nacional para Saúde e Bem-Estar em Helsinque, acredita que o kit de maternidade e os cuidados pré-natal para todas as mulheres introduzidos na década de 1940, um sistema de seguro de saúde nacional e um sistema central da rede hospitalar na década de 1960 foram fundamentais para reverter essa situação.
Aos 75 anos de idade, o kit é agora uma parte estabelecida do rito finlandês de passagem para a maternidade, unindo gerações de mulheres. "É fácil saber em que ano os bebês nasceram, porque as roupas do kit mudam um pouco a cada ano. É bom comparar e pensar: 'Ah, aquele menino nasceu no mesmo ano que o meu'", diz Titta Vayrynen, de 35 anos, mãe de dois filhos pequenos.
Para algumas famílias, o conteúdo da caixa seria inviável se não fosse gratuito. "Um relatório publicado recentemente dizia que as mães finlandeses são os mais felizes do mundo e na hora eu pensei na caixa. Somos muito bem cuidados pelo governo, mesmo agora que alguns serviços públicos sofreram pequenos cortes", diz ela. O conteúdo da caixa mudou muito ao longo dos anos, refletindo a mudança dos tempos.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

02 - Crianças da Finlândia - Sociedade/Cultura/Economia


É uma tradição com origem na década de 1930, desenvolvida para dar a todas as crianças na Finlândia um começo de vida igual, independente da classe social. O kit de maternidade é um presente do governo e está disponível para todas as gestantes. Ele contém macacões, um saco de dormir, roupas de inverno, produtos de banho para o bebê, assim como fraldas, roupas de cama e um pequeno colchão.
Com o colchão no fundo, a caixa torna-se a primeira cama do bebê. Muitas crianças, de todas as classes sociais, têm seus primeiros cochilos dentro da segurança das quatro paredes da caixa de papelão. Acompanhamento pré-natal para todos
As mães podem escolher entre receber a caixa ou uma ajuda financeira, que atualmente é de 140 euros (R$ 390), mas 95% optam pela caixa, que vale muito mais. A tradição começou em 1938, mas inicialmente o sistema só estava disponível para as famílias de baixa renda. Mas isso mudou em 1949.
"A nova lei diz que para receber o kit ou o dinheiro, as gestantes têm que visitar um médico ou uma clínica pré-natal municipal antes do quarto mês de gestação," disse Heidi Liesivesi, que trabalha no Kela, o Instituto de Seguro Social da Finlândia.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

01 - Crianças da Finlândia - Sociedade/Cultura/Economia

Há 75 anos, todas as mulheres grávidas na Finlândia recebem um kit de maternidade do governo. O kit inclui uma caixa com roupas, lençóis e brinquedos, e a ideia é que a própria caixa seja usada como cama durante os primeiros meses de vida do bebê. Muitos acreditam que o kit ajudou a Finlândia a alcançar uma das mais baixas taxas de mortalidade infantil do mundo.
"Os bebês costumavam dormir na mesma cama que os pais e foi recomendado que esse costume acabasse", disse Panu Pulma, professor de História Finlandesa e Nórdica da Universidade de Helsinque. "Incluir a caixa no kit serviu como um incentivo para os pais colocarem os bebês para dormir separados deles.”
Em um certo momento, mamadeiras e chupetas foram removidos para incentivar o aleitamento materno. "Um dos principais objetivos de todo o sistema era fazer com que as mulheres amamentassem mais e funcionou".
Ele também acha que incluir livros infantis teve um efeito positivo, encorajando as crianças a segurar os livros e, um dia, lê-los. Pulma acredita que a caixa é um símbolo da ideia de igualdade, e da importância das crianças.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

02 - Cada vez menos espaço - Habitação

Os apartamentos têm espaço ‘suficiente’ para uma cama de casa, um armário, bancada, pia e duas cabines de banheiro. O dono da Vitacon, Alexander Lafer Frankel afirma: "Acreditamos que as pessoas vão morar de forma cada vez mais compacta. Hoje, os consumidores, principalmente os jovens, querem mais mobilidade e praticidade, em vez de grandes áreas e apartamentos".
Para Lafer, o público alvo do projeto são estudantes e executivos, já que a região da Vila Olímpia abriga um grande número de universidades. E o dono da construtora afirma que o conceito fará parte da vida do brasileiro em alguns anos ‘com menos coisas e menos custos’.
Segundo informações da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), os paulistanos estão morando em imóveis mais caros e menores. Nos últimos anos, o tamanho dos lançamentos caiu 28,4%, enquanto o preço subiu 124% no mesmo período.
Cada vez mais o espaço deve ser dimensionado de forma adequada. Em particular, o produto com o qual trabalho, me permite desenvolver projetos adequados e corretos para atender o público que necessita da otimização da área disponível. Ao mesmo tempo que isso me permite geração de negócios, encaro cada vez mais, as pessoas se confinarem à metragens menores...

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

01 - Cada vez menos espaço - Habitação

A Vitacon vai lançar em algumas semanas, um prédio com apartamentos de 19m² de área útil. A construtora tem se especializado, nos últimos anos, em ‘imóveis compactos’ (espécie de quitinete), uma tendência no mercado paulistano. O projeto de arquitetura e desing do empreendimento VN Quatá, localizado na Vila Olímpia, zona sul de São Paulo, foi desenvolvido pela empresa Basiches Arquitetos.
O metro quadrado do empreendimento será vendido por R$ 14 mil reais, resultando em um preço final de R$ 266 mil. Imóveis de 23m² (R$ 322 mil), com terraço, fazem parte do projeto. Em entrevista ao ‘UOL’, Ricardo Basiches, diretor do escritório de arquitetura, afirma: "Estamos acostumados a fazer imóveis com 30m², mas esse projeto foi um desafio para nós". A inspiração, segundo ele, veio de quartos de hotéis e dos apartamentos de Tóquio, no Japão.

domingo, 20 de outubro de 2013

Propileno no espaço - Astronomia



A sonda espacial Cassini detectou a presença de um ingrediente do plástico em Saturno. Esta é a primeira vez que o propileno é encontrado fora da Terra, segundo a agência aeroespacial norte-americana (Nasa, na sigla em inglês).
Uma pequena quantidade da substância foi encontrada pela Cassini na atmosfera de Titã, a maior lua de Saturno, confirmando suspeitas surgidas recentemente. O propileno serve de matéria-prima para a indústria petroquímica. Titã é um dos poucos corpos do sistema solar com uma atmosfera significativa composta de hidrocarbonetos.

sábado, 19 de outubro de 2013

02 - O preço de uma convocação - Esportes

Posteriormente, o volante foi convocado por Leão para a disputa da Copa das Confederações de 2001 - a mesma competição que foi disputada por Leomar. Segundo o jogador, entretanto, ser chamado para aquela competição não teve relação com a ação dos lobistas.

Emerson Leão, questionado sobre as convocações compradas, não quis se envolver na polêmica e afirmou que não sabe de nada sobre as negociações, os empresários ou os jogadores envolvidos no caso.
Já Luciano Bivar não fez alarido entorno das declarações de Catanha e Vágner, usando o argumento de que alguns jogadores são alvos fáceis de empresários oportunistas. "A grande maioria [das propostas], 99% é papo furado. Eu tenho 69 anos, isso acontece em qualquer grande clube. Quando eu era novo era muito comum, hoje ninguém mais tem coragem de fazer estas ofertas", afirmou Luciano.
Muita polêmica já foi fomentada. Poucos são os que dão a cara a bater e fazem denuncia, mas, reclamar para quem? Alguns treinadores, em várias modalidades, principalmente em esportes coletivos, fazem convocações por interesses, ou pressionados por patrocinadores e alguns dirigentes. Isso foi comentado por vários jornalistas especializados que hoje respondem à processos por calunia e difamação. Deve-se abrir um caminho para que as coisas possam ser feitas da forma como se deve: CORRETAS e LICITAS!

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

01 - O preço de uma convocação - Esportes


A polêmica sobre antigas convocações para a Seleção Brasileira está ganhando novos capítulos. Os ex-jogadores Vágner e Catanha afirmaram terem sido procurados por empresários que desejavam vender a eles uma convocação no início de 2000, fomentando a declaração feita em abril por Luciano Bivar, atual presidente do Sport, sobre a entrada do volante Leomar para o time nacional em 2001.
O ex-atacante Catanha revelou, em entrevista ao UOL Esporte, que foi oferecida a ele uma vaga na seleção brasileira em troca do pagamento de uma quantia entre US$ 20 mil e US$ 30 mil para o empresário. Diferente de Leomar, que acabou sendo chamado por Emerson Leão na ocasião, Catanha recusou a proposta e acabou por atuar pelo time espanhol em 2000, após ser naturalizado. Ele afirma não saber se Vanderlei Luxemburgo, técnico da seleção na época do contato dos lobistas, sabia ou não da proposta feita pelos empresários, dos quais diz não lembrar o nome. 
Além disso, Catanha declarou que a mesma situação aconteceu com o seu ex-companheiro de Celta, Vágner. O meio-campista, campeão da Libertadores de 1998 com o Vasco e do Paulistão de 2000 com o São Paulo, explicou que a abordagem aconteceu quando ele jogava pelo São Paulo, em 2000, pouco antes de se transferir para o Celta.
Ele diz que foi pedido a ele R$ 80 mil para ser convocado para a seleção de Luxemburgo. A negociação não se concretizou, e Vágner afirmou não ter conhecimento se o treinador sabia da investida. 

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Trajes sumários na Universidade - Educação

Estudantes da universidade de Kaposvar, no sudoeste da Hungria, assistiram aula usando apenas roupa íntima em protesto contra a decisão do reitor de criar um código de vestimenta severo, informou nesta a imprensa local. Vários estudantes de teatro, junto com a professora, ficaram apenas de roupa íntima durante uma aula e anunciaram uma manifestação contra as "instruções do reitor".
O reitor Ferenc Szávai tinha ordenado a proibição do uso de "minissais, calças curtas, decotes exagerados, chinelos e o uso excessivo de perfume e maquiagem". Além disso, o reitor considera "adequado" que os estudantes e professores homens usem calça comprida, camisas ou camisetas e sapatos fechados, enquanto nas provas usem ternos, sapatos e meias escuras.
As estudantes e professoras devem usar saia ou calça, com blusas claras e nas provas a versão "elegante" destas vestimentas, acrescentou. "As exigências gerais são a aparência limpa (cabelos, unhas e face) e roupa passada", concluiu o reitor em suas novas instruções.
O descontentamento foi geral, primeiro por parte dos estudantes e organizações juvenis, mas também do próprio comissário dos Direitos Educativos da Hungria, Lajos Aáry-Tamás, que disse que estas instruções são "inaplicáveis" e propôs que sejam retiradas. "O senhor reitor pode querer regulamentar outras coisas como altura, cor de cabelo, mais tarde a cor de pele, religião e origens", disse no Facebook o eurodeputado húngaro Tamás Deutsch, ao recomendar que Szávai consulte um médico.
O que dizer? O Reitor pode estabelecer padrões, existem regulamentos, não conheço a legislação local, mas podem ser estabelecidos alguns tipos de vestuário, mas sem exagero...

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Mãe é condenada por deixar filho morrer de fome - Sociedade

AFP/WEST YORKSHIRE POLICE/AFP/Arquivos - Amanda Hutton, declarada culpada de matar de fome um de seus filhos, de quatro anos

Uma britânica mãe de oito filhos foi condenada do dia 04, a 15 anos de prisão por matar de fome seu filho de 4 anos e deixar o cadáver na casa durante dois anos. Amanda Hutton, alcoólatra, de 43 anos, foi condenada por um juiz de Bradford, no norte da Inglaterra. O juiz Roger Thomas falou de "conduta malvada" da acusada, que não deu ao seu filho Hamzah Khan "nada que se parecesse com uma alimentação correta em muito tempo".
"Você colocou seu vício egoísta de beber muito à frente de suas responsabilidades com seus próprios filhos. Resumindo, você o matou de fome", acrescentou o juiz."Você falhou com seus filhos, levando-os a viver em condições terríveis de sujeira que surpreenderam inclusive os policiais mais experientes".
O cadáver em decomposição e coberto de insetos de Hamzah foi encontrado na casa de Hutton quase dois anos depois de sua morte, em dezembro de 2009. As imagens da casa mostravam pilhas de lixo e roupas por todos os lados. Hutton foi condenada por homicídio, crueldade com crianças e por impedir o enterro de Hamzah. Cinco irmãos de Hamzah, de 5 a 13 anos, viviam na casa quando o cadáver foi encontrado.
Quando comento entre pessoas à minha volta que a sociedade está doente, os espíritos precisam de cuidados, me deparo com algo assim. Nada mais a comentar, apenas lamentar...

terça-feira, 15 de outubro de 2013

03 - Espionagem - NSA olha a rede - Internacional

No discurso de abertura da 68ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova York, a presidente Dilma Rousseff afirmou que as ações de espionagem dos Estados Unidos no Brasil “ferem” o direito internacional e “afrontam” os princípios que regem a relação entre os países. Dilma discursou por 23 minutos.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

02 - Espionagem - NSA olha a rede - Internacional


Os documentos obtidos pelo jornal mostram que uma das principais ferramentas usadas pela agência para montar a cadeia de números de telefones e endereços de e-mail de um alvo é o programa chamado Mainway. O serviço funciona como um repositório de dados para o qual é direcionada uma vasta quantidade de informação coletada nos cabos de fibra ótica da NSA, parceiros corporativos e redes de computador estrangeiras que foram hackeadas.
De acordo com um boletim interno da NSA, o Mainway recebia 700 milhões de registros telefônicos por dia em 2011. A partir de agosto daquele ano, o programa passou a receber um volume adicional de 1,1 bilhão de registros de ligações de celular por dia, fornecido por prestadoras do serviço pela lei de segurança nacional dos EUA.
No começo de setembro, o Fantástico mostrou que a presidente Dilma Rousseff e seus principais assessores eram alvo direto de espionagem da NSA, segundo documentos classificados como ultrassecretos pela agência. Também é espionada a comunicação dos assessores entre eles e com terceiros. O presidente do México, Enrique Peña Nieto, também foi um alvo, segundo o material. A apresentação secreta, obtida pelo Fantástico, é chamada de "filtragem inteligente de dados: estudo de caso México e Brasil." O programa da NSA, diz a apresentação, torna possível encontrar, sempre que quiser, uma "agulha no palheiro."
O palheiro, no caso, é o volume imenso de dados a que a espionagem americana tem acesso todos os dias, espionando as redes de telefonia, internet, servidores de e-mail e redes sociais. A agulha é quem eles escolherem. O Fantástico também mostrou que a Petrobras, quarta maior petroleira do mundo, também foi espionada.
Não há informações sobre a extensão da espionagem nem se a agência americana conseguiu acessar o conteúdo guardado nos computadores da empresa. Não há também informações a respeito sobre quais documentos a NSA buscava.
Este tipo de informação é liberada somente ao grupo chamado pelos americanos de “Five eyes” (cinco olhos, na tradução literal), que se refere aos cinco países aliados na espionagem: EUA, Inglaterra, Austrália, Canadá e Nova Zelândia.
O nome da Petrobras apareceu em vários slides obtidos pela reportagem. Além da estatal, estão listados também como alvos da NSA a infraestrutura do Google, o provedor de e-mails e serviços de internet. A suspeita causou desconforto entre as diplomacias de Brasil e EUA, tanto que a presidente Dilma cancelou a visita de estado planejada para outubro ao país.

domingo, 13 de outubro de 2013

01 - Espionagem - NSA olha a rede - Internacional

NSA capta dados de rede social para traçar perfil de americanos, diz jornal
Agência do governo dos EUA reúne informações telefônicas e bancárias.
"New York Times" obteve novos documentos de Edward Snowden.

A Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) explora desde 2010 o cruzamento de dados coletados em redes social, contatos telefônicos, contas bancárias e de sistemas de GPS (posicionamento global) para criar perfis de norte-americanos que identifiquem relações pessoais, localização em determinados períodos e companhias de viagem, segundo reportagem do jornal “New York Times” publicada dia 28.
O periódico obteve novos documentos do ex-técnico da CIA Edward Snowden, que desde junho revela informações sobre os programas de ciberespionagem do governo dos Estados Unidos. Com as informações coletadas, a maior parte metadados (registros de informações), a NSA conseguiu criar gráficos sofisticados sobre os cidadãos que eram alvo da investigação.
De acordo com esses documentos, a NSA desenvolveu um programa que busca por 94 tipos de informações, como números de telefone, endereços de e-mail e números de IP (espécie de identidade única de acesso à internet). Além disso, a agência é capaz de correlacionar 164 tipos de relacionamento. Com esses cruzamentos, a entidade constrói a rede social de um indivíduo e as “comunidade de interesse” dele.
O esforço para construir as redes de relacionamento dos alvos começou em 2010. O plano era auxiliar a agência a descobrir e rastrear conexões entre alvos fora do país e cidadãos norte-americanos, de acordo com um memorando da NSA de janeiro de 2011. Os oficiais da NSA evitaram dizer quantos americanos são alvo desse esforço de monitoramento ou se há estrangeiros na lista dos alvos.

sábado, 12 de outubro de 2013

Gays e Barilla - Sociedade


Associações de homossexuais na Itália promoveram um boicote aos produtos Barilla, uma das maiores fabricantes mundiais de macarrão. Isso porque o presidente Guido Barilla disse em entrevista a uma rádio italiana que nunca faria uma propaganda com um casal homossexual" porque prefere "a família tradicional"
"Se os gays não estiverem de acordo podem comer macarrão de outra marca. Todos estão livres para fazer o que quiserem desde que não prejudiquem os demais", acrescentou, pressionado pelo locutor, conhecido por conduzir um controverso programa satírico. Guido Barilla ressaltou ainda que "é favorável à legalização do casamento gay, mas não que possam adotar filhos".
Após as declarações, vários internautas publicaram imagens na internet em repúdio à entrevista do presidente da multinacional italiana. "Como o proprietário nos convida a comer macarrão, lançamos uma campanha de boicote", anunciou Aurelio Mancuso, presidente da Equality Italia.
A associação Arcigay aderiu ao boicote sob o lema "todos somos do mesmo macarrão", depois de criticar a publicidade tradicional da Barilla, formada por um belo casal hétero, loiros, altos, com bonitos filhos também loiros: a família perfeita... em "uma Itália que não existe", ressaltaram.
Porém, Guido Barilla se retratou e pediu desculpas por meio do Facebook oficial da empresa. "Desculpo-me por minhas declarações que provocaram mal-entendidos ou polêmicas ou se feriram a sensibilidade de algumas pessoas", declarou Guido Barilla. Barilla espera, assim, acalmar as reações provocadas em todo o mundo.
O formato de família hoje, difere muito do conceito passado. As mulheres estão fortemente no mercado de trabalho, muitas optando por deixarem uma gravidez para bem mais tarde, outras simplesmente abandonando a maternidade. Então, conceituar um grupo consumidor como tradicional, é querer pedir que as coisas caminhem no processo da manufatura básica e sociedades feudais.
Todos podem consumir produtos, sem que esses sejam voltados para um tipo de público específico, ainda mais um produto massificado como o tratado neste. Melhor o conceito pessoal de cada um ficar restrito ao íntimo, não generalizando e perdendo mercado por uma declaração meramente pessoal, sem ser empresarial...

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Propina da Danone? - Economia

Uma segunda unidade da francesa Danone está sob fogo na China, diante de novas acusações de pagamento de propina a médicos. Segundo o 21st Century Business Herald, um jornal chinês privado, a equipe de vendas da empresa promovia produtos da Nutricia oferecendo benefícios indevidos, como descontos e vouchers para turismo e entretenimento, além de presentes para mais de 100 médicos em 14 hospitais de Pequim.
A unidade Nutricia da Danone - que produz alimentos para pessoas doentes e produtos infantis - afirmou que "lançou imediatamente uma investigação interna". O jornal chinês afirmou que, de acordo com uma fonte, a Nutricia distribuiu um orçamento para fazer pagamentos mensais a alguns médicos e em um caso pagou a seis médicos honorários totais de 23,5 mil yuans (US$ 3.840).
A Nutricia é a segunda unidade da Danone a lançar uma investigação interna na China por causa de acusações de propina nas duas últimas semanas. A divisão de alimentos para bebês Dumex Baby Foods iniciou uma investigação sobre o marketing de sua fórmula infantil depois de a imprensa estatal chinesa afirmar que a produtora paga equipes de hospitais para usarem seus produtos.
Meios das empresas imporem seus produtos, são vastos. Paga-se viagens, estadias, congressos (esse em especial é vasto no campo da medicina). Falar que alguém patrocinar um evento para fixar sua marca é apenas uma estratégia de Marketing, é considerar que todos somos inocentes.
Disfarçadamente, trata-se de, vou usar um termo até que forte, corromper e direcionar para a empresa aquela gama de consumidores ou certificadores. Já atuei de forma intensa em vendas, e hoje me volto de uma forma mais clara, onde se quero lançar meu produto, deixo claro que o evento é para aquele tipo de lançamento, para os consumidores ou certificadores terem um contato.
Danone (Foto: Divulgação)

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

03 - Sobrevida ao BlackBerry - Tecnologia

Os acionistas aceitaram recentemente uma oferta de aquisição de US$ 4,7 bilhões feita pela empresa de private equity Fairfax Financial. Os novos investidores pretendem reformular o foco da empresa e reconquistar sua imagem de provedora de serviços de software e e-mail seguros. "Achamos que esta transação abrirá um novo capítulo fascinante para a BlackBerry", disse Prem Watsa, diretor executivo de Fairfax Financial, ao anunciar o acordo na segunda-feira. "Podemos de imediato proporcionar mais ganhos para os acionistas, e ao mesmo tempo continuaremos a implementar uma estratégia de longo prazo de uma empresa concentrada em oferecer soluções de nível superior e segurança para os clientes BlackBerry em todo o mundo."
Até certo ponto, a percepção de que o BlackBerry é mais seguro do que outros aparelhos ajudou a empresa a conquistar contratos na área do governo federal, dizem os analistas. Suas primeiras plataformas de software foram fechadas para desenvolvedores de fora e a empresa há tempos faz propaganda do seu serviço de e-mail codificado.
Alguns analistas apontaram deficiências no marketing do BlackBerry como o telefone mais seguro, dizendo que hackers conseguiram violar seus sistemas. Mas algumas agências federais mostram-se lentas na adoção de outros celulares para os funcionários e ainda continuam testando o iPhone da Apple e outros aparelhos que utilizam o sistema operacional Android, da Google. Segundo analistas, as agências estão flexibilizando suas políticas nesta área e o BlackBerry não conseguiu provar como vai reconquistar clientes perdidos. O Departamento de Estado e a DEA já estudam alternativas para o aparelho.
Vejo que o caminho já está traçado, assim como ocorreu com a Palm. O produto é robusto, interessante, mas esta sucumbindo pela arrogância. A Nokia agora se tornou uma divisão da Microsoft...

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

02 - Sobrevida ao BlackBerry - Tecnologia

Mas a maré parece estar mudando. O Exército reduziu em dois terços suas compras de aparelhos BlackBerry desde 2011. "Os desafios enfrentados pelo Departamento de Estado em todo o mundo exigem que seus funcionários tenham acesso 24 horas às comunicações para que suas operações sejam eficazes", disse o porta-voz Steve Aguzin. "Para que essas comunicações sejam asseguradas, o que é essencial para as missões dos EUA no exterior, o BlackBerry atualmente é o único celular aprovado que atende às restrições em termos de segurança do Departamento."
No geral o governo federal gastou mais de US$ 40 milhões na compra de celulares BlackBerry em 2013, uma redução de 57% em comparação com as compras feitas em 2011, de acordo com relatório da Govini. No mercado de consumo mais geral, a Waterloo, sediada no Canadá, estava na vanguarda, mas rapidamente perdeu importância, com apenas 3% do mercado de smartphones no segundo trimestre, segundo a empresa de pesquisa IDC.
Na semana passada, a companhia anunciou prejuízo de US$ 1 bilhão no seu último trimestre, em razão especialmente de uma baixa contábil dos seus aparelhos BlackBerry 10, cujas vendas foram deprimentes. Mas a companhia tem também US$ 2,6 bilhões em caixa, e nenhuma dívida. Para analistas, sua robusta situação financeira será de grande ajuda para sua área de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos direcionados para a segurança.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

01 - Sobrevida ao BlackBerry - Tecnologia

As mudanças que ocorrem a passo de tartaruga em Washington afetaram a popularidade dos líderes políticos. Mas, no caso da BlackBerry, a tendência do governo federal a avançar lentamente oferece alguma esperança. Isso porque o governo é o maior cliente da BlackBerry e mesmo com o resto do mundo abandonando os smartphones da empresa e os trocando pelos Samsung Galaxy e iPhones, o BlackBerry, desprovido de aplicativos, continua sendo o aparelho básico em Washington.
Claro que nos últimos anos o governo reduziu suas compras de BlackBerry. Mas o abandono do aparelho vem se dando a um ritmo bem mais lento do que ocorreu com o mercado. As agências costumam firmar contratos de compra de longo prazo no caso de aparelhos móveis - às vezes de três ou mais anos - e muitos departamentos renovaram seus contratos com a BlackBerry neste ano. O que significa que agências federais como o Departamento de Estado ou a Drug Enforcement Administration (DEA) estarão fornecendo aos funcionários esses aparelhos durante anos, afirmam os analistas.
"O domínio do BlackBerry no âmbito do governo chegou ao auge em 2011, mas o aparelho ainda reina entre os smartphones usados pelo governo", disse Geoff Celhar, analista da empresa Govini, que faz pesquisas dos contratos firmados pelo governo e publicou relatório ontem sobre o acordo com a BlackBerry. "Esta área de negócios das empresas privadas com o governo é uma grande oportunidade e um trunfo na estratégia de sobrevivência ou dissolução de uma empresa."
O Departamento de Estado aumentou seus gastos com os aparelhos BlackBerry este ano. Já a DEA não alterou seu orçamento. Mesmo o Departamento da Defesa, que abriu mais sua política de compras de aparelhos para incluir smartphones Android e iPhones, adquiriu 470 mil BlackBerrys de um total de 600 mil telefones.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Recall da Nissan - Automoveis

Nissan faz recall global de mais de 900 mil veículos
A Nissan vai chamar 908.900 veículos para um recall, em razão de uma falha no sensor do acelerador que pode causar a parada do motor. Os veículos atingidos na campanha foram fabricados no Japão entre 2004 e 2013. Por lá, são 764.800 veículos afetados entre os modelos Serena, X-Trail, Lafesta e Fuga. O recall também atinge os EUA, onde a marca vai chamar 98.300 veículos para o reparo, incluindo alguns modelos da marca de luxo Infiniti.
A marca explica que, por conta do defeito, o sensor do pedal pode acelerar menos que o desejado e, em casos mais graves, fazer o motor parar. Outros mercados também participam da campanha, porém com menos modelos, como a Europa e a Oceania. Procurada, a Nissan do Brasil confirma que a campanha não afeta o mercado interno. 
Todo recall é um gigantesco transtorno para os fabricantes. Mais que a responsabilidade pelo produto, isso representa um duro golpe às finanças e imagem. Lógico que hoje existe uma agilidade na resolução, mas aqui nestas terras, o produto da Fiat (Stilo), foi duramente afetado pelo problema do freio traseiro, na verdade uma peça acoplada, que provocava a ruptura das ligas, ocasionando acidentes com gravidade...

domingo, 6 de outubro de 2013

E o Brasil estragou tudo.. - Economia


Em novembro de 2009, a revista britânica The Economist estampava em sua capa a imagem do Cristo Redentor alçando vôo do pico do Corcovado, abaixo de uma chamada de dar orgulho a qualquer brasileiro : "O Brasil decola". Quatro anos depois, a publicação, uma das mais importantes do mundo, já vê dúvidas sobre a decolagem brasileira. A nova edição da revista, traz na capa que circulará na América Latina e na Ásia um questionamento: "O Brasil estragou tudo?". Desta vez, o Cristo aparece caindo, depois de fazer um vôo torto pelos céus.
"Nos anos 2000, a economia do Brasil estava decolando. Mal vacilou durante a crise econômica mundial; em 2010, cresceu 7,5%. No entanto, recentemente, está estagnada. Desde 2011, o Brasil teve um crescimento de apenas 2% ao ano. Seus cidadãos estão descontentes - em junho, eles tomaram as ruas para protestar contra o alto custo de vida, serviços públicos pobres e a ganância e corrupção dos políticos", disse a publicação na apresentação da nova edição. E faz novos questionamentos: "Será que Dilma Rousseff, a presidente do Brasil, poderá religar os motores? Será que a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos ajudarão a recuperar o Brasil ou simplesmente trarão mais dívidas?".
A The Economist coloca parte da culpa da estagnação econômica do Brasil nas costas da presidente Dilma. A revista argumenta que, apesar de pedir constantemente o aumento dos investimentos do setor privado, ela ignora o fato de que a mão pesada do governo na economia tem sido o principal motivo para os investimentos não aparecerem.
Segundo a publicação, o Brasil estaria perdendo a oportunidade de ouro de aproveitar o bônus demográfico. "Infelizmente, a maior parte desse bônus está indo para um sistema de aposentadoria insanamente generoso. Isso irá, em breve, colocar um peso ainda maior nos gastos públicos, conforme mais trabalhadores comecem a se aposentar", diz o texto da revista.
Apesar das críticas, a The Economist não é tão pessimista em sua conclusão em relação ao Brasil. "Havendo vontade, há espaço para os avanços sociais e econômicos do país das últimas duas décadas continuarem. O agronegócio teve ganhos enormes de produtividade e oferece oportunidades para maior crescimento futuro. Empresas inovadoras de consumo estão atendendo a nova classe média e começam a ir para o exterior. Os políticos brasileiros foram alertados de que os jovens de hoje, mais educados que a geração anterior, estarão menos propensos a aceitar a corrupção e mais insistentes em exigir serviços públicos decentes em troca dos altos impostos que pagam".
A revista defende que para arcar com tais serviços o Brasil não deveria cair na tentação de aumentar os gastos públicos, hoje em 38,5% do PIB. A resposta para o problema seria voltar a crescer de forma convincente. Para atingir esse objetivo, o país teria que retomar as reformas que abandonou no tempo da bonança: diminuir os benefícios previdenciários, reduzir e simplificar o sistema tributário e atualizar suas leis trabalhistas. "Leilões de infraestrutura bem-sucedidos iriam também ajudar a retomar os investimentos, assim como abandonar a retórica antilucro iria melhorar o clima do ambiente de negócios. O problema mais urgente, no entanto, é a queda brusca de competitividade".
A visão reticente sobre a economia brasileira não é uma novidade na The Economist. Em junho deste ano, a revista disse que o desempenho da economia do país em 2011 foi "medíocre" e chegou a pedir a saída do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Sem sucesso, a publicação fez um novo artigo, desta vez adotando uma estratégia diferente: "Foi amplamente noticiado no Brasil que a nossa impertinência teve o efeito de fazer o ministro da Fazenda ficar 'indemitível'. Agora, vamos tentar um novo rumo. Pedimos para a presidente ficar com ele a todo custo: ele é um sucesso", diz o texto, em tom irônico, claro.
A pelo menos 40 anos ouço que o Brasil é o país do futuro. Está na hora de sermos país do presente. O futuro é daqui 1 minuto, que depois vira passado. Esperar que as coisas aconteçam sem que nos movimentemos e continuar na mesmice, bancando políticos com o mesmo discurso tosco e hipócrita...

sábado, 5 de outubro de 2013

Corrigir - 01 - Maca Peruana - Nutrição/Saúde

Maca peruana auxilia no emagrecimento e aumenta a libido

Alimento ainda auxilia no tratamento da anemia e previne a osteoporose

Tubérculo originário da Cordilheira dos Andes, a maca peruana - como é mais conhecida no Brasil - é uma planta cujo formato se assemelha a um rabanete. Ao contrário deste, porém, ela costuma ser consumida em pó ou em cápsulas fora de seu país. Fonte de vitaminas, minerais, proteínas, fibras e mais uma incansável lista de outros nutrientes, não demorou para que o alimento começasse a chamar a atenção do público brasileiro.

Com o objetivo de prevenir doenças, auxiliar em tratamentos e até ajudar a perder peso, a maca peruana se tornou a nova queridinha de quem cultiva uma dieta equilibrada. "Ela pode ser encontrada em farmácias e laboratórios de manipulação, mas é um nutricionista, nutrólogo ou outro profissional que irá definir a dose a ser consumida por cada pessoa", aponta o nutricionista Israel Adolfo, especialista em fisiologia pela Unifesp. Confira a seguir seus principais benefícios:
  • Casal na cama - Foto Getty Images
  • Mulher se pesando - Foto Getty Images
  • Pessoa medindo a glicemia - Foto Getty Images
  • Coração - Foto Getty Images
  • Exame de sangue - Foto Getty Images
  • Mulher doente - Foto Getty Images
  • Idosos andando de patins - Foto Getty Images
  • Mulher com calor - Foto Getty Images
 
 
DE 8
Casal na cama - Foto Getty Images

Efeito afrodisíaco

Um dos grandes destaques da maca é seu divulgado efeito afrodisíaco. Um estudo publicado no Asian Journal of Andrology e conduzido por um pesquisador da Universidad Peruana Cayetano Heredia, no Peru, observou os efeitos da maca em homens com idades entre 24 e 44 anos durante quatro meses. Os resultados mostraram aumento da quantidade de sêmen, na contagem de espermatozoides e na motilidade espermática. Outras pesquisas destacaram ainda que a ingestão do tubérculo aumentava o desejo sexual e reduzia os níveis de estresse e ansiedade do indivíduo. Acredita-se que o alimento tenha ação sobre o hipotálamo e as glândulas suprarrenais, o que lhe conferiria tais efeitos estimulantes.
Mulher se pesando - Foto Getty Images

Aliada no processo de emagrecimento

"Muitas pessoas consideram carboidratos os grandes vilões do emagrecimento, mas isso não passa de mito", aponta o nutricionista Israel Adolfo. Quem deseja perder peso de forma saudável deve se preocupar com as calorias ingeridas e um plano que alie dieta e exercícios. Assim, embora mais da metade da composição da maca peruana seja de carboidratos (59%), ela pode ajudar quem deseja emagrecer por ser rica em fibras, que aumentam a saciedade, reduzindo o apetite. O profissional reforça, entretanto, que apenas o consumo do alimento sem qualquer mudança de hábito ou acompanhamento não apresentará mudanças significativas. Junto com um plano alimentar, por outro lado, pode se um grande aliado.
Pessoa medindo a glicemia - Foto Getty Images

Atuante contra o diabetes

Segundo o nutrólogo Roberto Navarro, membro da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), a maca peruana pode prevenir o desenvolvimento dodiabetes de duas maneiras. "Ela diminui a velocidade da absorção de glicose pelo corpo graças ao alto teor de fibras e também porque inibe a ação de uma enzima que atua no processo de digestão", explica. Isso evita a liberação de grandes quantidades de insulina de uma só vez, o que poderia levar à resistência celular à substância, favorecendo o diabetes.
Coração - Foto Getty Images

Benéfica para o coração

"A maca peruana contém ômega 3, que protege a saúde cardiovascular graças a seu efeito vasodilatador e regulador do colesterol", afirma a nutricionista Roseli Rossi, especialista em nutrição clínica funcional da clínica Equilíbrio Nutricional, em São Paulo. O ômega 9 nela presente também atua sobre o colesterol, diminuindo o nível total e do colesterol ruim (LDL) e aumentando as taxas do bom colesterol (HDL). Para completar, aminoácidos da maca peruana estão envolvidos no controle de gorduras no sangue e da hipertensão.
Exame de sangue - Foto Getty Images

Auxiliar no tratamento da anemia

"Em 100 g de maca peruana é possível obter 16.6 mg de ferro, nutriente que em baixas concentrações no organismo pode levar à anemia ferropriva", explica o nutricionista Israel. A necessidade diária do nutriente varia de 11mg a 8mg para homens e de 15mg a 18mg para mulheres, conforme a idade. O ferro é um nutriente fundamental para a síntese de células vermelhas do sangue e para o transporte de oxigênio. Para aumentar a biodisponibilidade do nutriente no organismo, lembre-se de consumi-lo com alguma fonte de vitamina C para ajudar na absorção.
Mulher doente - Foto Getty Images

Reforço para a imunidade

A maca peruana também é conhecida por funcionar como um tônico revigorante. De acordo com a nutricionista Roseli, ela é conhecida como uma planta adaptógena, que como o próprio nome sugere, auxiliam na adaptação a condições adversas do ambiente, aumentando a força e a resistência muscular. "Fitoterapeutas afirmam terem bons resultados na recomendação da maca para tratamento de pacientes com Síndrome da Fadiga Crônica", conta.
Idosos andando de patins - Foto Getty Images

Inimiga da osteoporose

osteoporose é uma grande preocupação principalmente do público feminino após a menopausa, quando os níveis de estrógeno, hormônio que protege os ossos, diminuem no organismo. "Neste caso, a indicação do uso da maca peruana pode funcionar como uma medida de prevenção da doença, já que 100 g oferecem 150 mg de cálcio", afirma o nutricionista Israel. Para se ter uma ideia do que isso significa, vale lembrar que 100 g de leite oferecem cerca de 100 mg do mineral. A prática regular de exercícios e a exposição solar saudável também são recomendadas para evitar a osteoporose.
Mulher com calor - Foto Getty Images

Calmante da menopausa

"A maca alivia os sintomas comuns da menopausa, como ondas de calor, sem os efeitos colaterais de tratamentos químico-hormonais disponíveis no mercado", aponta a nutricionista Roseli. A atuação do alimento sobre os níveis hormonais é, até o momento, a melhor hipótese para explicar a relação. Diminuição da fadiga, elevação na libido e barreira contra a desidratação da pele são algumas das características observadas com o consumo do alimento.
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