Admirada e citada no mundo todo como um modelo de eficiência na gestão de estoques e na logística, nem a Zara escapou do "custo Brasil". A empresa teve que adaptar aqui seus processos que, no resto do planeta, atropelam a concorrência, renovando as prateleiras de 1.770 lojas duas vezes por semana. Dentre os 86 países em que o grupo espanhol Inditex -o maior varejista têxtil do mundo- atua com a bandeira Zara, o Brasil é considerado o mais difícil. Pior até que a Argentina, conhecida por barreiras aos importados.
O desabafo foi feito por Mauro Friedrich, diretor de logística da Zara no Brasil, em uma reunião com cerca de 30 investidores qualificados num banco, em São Paulo, no início de junho.
Na reunião, o executivo apontou como dificuldades a burocracia, a logística, a tributação e a mão de obra pouco qualificada. Ele disse ainda que as concorrentes que estão chegando ao país, como H&M e GAP, vão "penar" para abrir dez lojas.
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