Os acionistas aceitaram recentemente uma oferta de aquisição de US$ 4,7 bilhões feita pela empresa de private equity Fairfax Financial. Os novos investidores pretendem reformular o foco da empresa e reconquistar sua imagem de provedora de serviços de software e e-mail seguros. "Achamos que esta transação abrirá um novo capítulo fascinante para a BlackBerry", disse Prem Watsa, diretor executivo de Fairfax Financial, ao anunciar o acordo na segunda-feira. "Podemos de imediato proporcionar mais ganhos para os acionistas, e ao mesmo tempo continuaremos a implementar uma estratégia de longo prazo de uma empresa concentrada em oferecer soluções de nível superior e segurança para os clientes BlackBerry em todo o mundo."
Até certo ponto, a percepção de que o BlackBerry é mais seguro do que outros aparelhos ajudou a empresa a conquistar contratos na área do governo federal, dizem os analistas. Suas primeiras plataformas de software foram fechadas para desenvolvedores de fora e a empresa há tempos faz propaganda do seu serviço de e-mail codificado.
Alguns analistas apontaram deficiências no marketing do BlackBerry como o telefone mais seguro, dizendo que hackers conseguiram violar seus sistemas. Mas algumas agências federais mostram-se lentas na adoção de outros celulares para os funcionários e ainda continuam testando o iPhone da Apple e outros aparelhos que utilizam o sistema operacional Android, da Google. Segundo analistas, as agências estão flexibilizando suas políticas nesta área e o BlackBerry não conseguiu provar como vai reconquistar clientes perdidos. O Departamento de Estado e a DEA já estudam alternativas para o aparelho.
Vejo que o caminho já está traçado, assim como ocorreu com a Palm. O produto é robusto, interessante, mas esta sucumbindo pela arrogância. A Nokia agora se tornou uma divisão da Microsoft...
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