Mas a maré parece estar mudando. O Exército reduziu em dois terços suas compras de aparelhos BlackBerry desde 2011. "Os desafios enfrentados pelo Departamento de Estado em todo o mundo exigem que seus funcionários tenham acesso 24 horas às comunicações para que suas operações sejam eficazes", disse o porta-voz Steve Aguzin. "Para que essas comunicações sejam asseguradas, o que é essencial para as missões dos EUA no exterior, o BlackBerry atualmente é o único celular aprovado que atende às restrições em termos de segurança do Departamento."
No geral o governo federal gastou mais de US$ 40 milhões na compra de celulares BlackBerry em 2013, uma redução de 57% em comparação com as compras feitas em 2011, de acordo com relatório da Govini. No mercado de consumo mais geral, a Waterloo, sediada no Canadá, estava na vanguarda, mas rapidamente perdeu importância, com apenas 3% do mercado de smartphones no segundo trimestre, segundo a empresa de pesquisa IDC.
Na semana passada, a companhia anunciou prejuízo de US$ 1 bilhão no seu último trimestre, em razão especialmente de uma baixa contábil dos seus aparelhos BlackBerry 10, cujas vendas foram deprimentes. Mas a companhia tem também US$ 2,6 bilhões em caixa, e nenhuma dívida. Para analistas, sua robusta situação financeira será de grande ajuda para sua área de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos direcionados para a segurança.
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