O Brasil, como terra acolhedora, sempre abraçou quem aqui viesse tentar a sorte e nova vida. Muitas correntes migratórias, por aqui aportaram, mas começamos a fechar o espaço, pois não se pode simplesmente acolher de forma paternalista, se não pudermos conceder estrutura mínima.
Receber refugiados de conflitos ou desastres, não é simplesmente montar tendas de campanha para que tenham abrigo. Tem de haver mais, muito mais. Temos de nos preparar para dar assistência, e isso vai para educação, saúde, segurança e formação e condições profissionais. Acolher alegando apenas ser um país de oportunidades e preparar para nova legião de pessoas sem rumo e sem esperança.
A extensa fronteira que temos, permite recebermos pessoas de quase todos os países da América do Sul diretamente, salvo Equador e Chile, que não tem ligação direta por terra. Com isso, refugiados oriundos de outras localidades buscam passagem achando que vão encontrar tudo que precisam. Até poderiam e alguns conseguem.
Pelos Estados do Acre e Rondônia, chegaram e ainda chegam, milhares de Haitianos. Para quem não lembra, o Haiti foi devastado por anos de corrupção, gangues, falta de interesse econômico e por fim, um terremoto catastrófico.
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