Cbers-3, antes de passear de foguete e encenar “Plunct-plact-zum”
A comunidade espacial do Patropi esperava ansiosamente o lançamento do satélite Cbers-3, o quarto em uma série de cinco feitos em parceria com a China. E pagou o preço por esperar tanto esse lançamento, marcado para 9 de dezembro de 2013, em vez de diversificar seus interesses.
O foguete chinês Longa Marcha-4B falhou, interrompendo a queima de combustível 11 segundos antes do esperado. Em vez de entrar em órbita, o satélite caiu de volta na Terra, enterrando com ele quase R$ 300 milhões de investimento nacional.
Houve quem quisesse culpar a qualidade do lançador chinês, mas o histórico era o melhor possível: 34 tentativas e 34 sucessos. A verdade é que lançadores de satélites são veículos altamente complexos e qualquer coisinha que dá errado geralmente resulta em perda da missão. Para a China, foi uma perda menor.
Só em 2013, eles fizeram 19 lançamentos ao espaço. Mas para o piadista programa espacial brasileiro, foi a perda do único ovo que tínhamos na cesta. É como dizem por aí, não se pode fazer uma omelete se você derruba o único ovo que tem no chão e ele se espatifa.
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