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domingo, 2 de março de 2014

07 - Prostituição em Viseu - Economia/Sociedade/Comportamento


Mas, mesmo sem mencionar o advento das redes sociais, também há diferenças substantivas. Como a ditada pela crise econômica que assola Portugal e no último dia 25 de abril, 39º aniversário da Revolução dos Cravos, levou milhares de pessoas às ruas de Lisboa para protestar contra as medidas de austeridade do primeiro-ministro Passos Coelho. Por um lado, a presença das prostitutas estrangeiras deu novo alento aos salões de beleza, aos taxistas e aos restaurantes, cujos negócios definhavam. Como assume uma cabeleireira de Viseu (com um trocadilho inadvertido): "Nos dias de vacas gordas, aparecem umas dez moças e chegam a fazer fila". Por outro lado, a crise também já as afeta. Com menos clientes por causa do desemprego e da queda do poder aquisitivo, elas são obrigadas a cobrar menos e passar mais horas nas janelas.
As garotas brasileiras fazem parte da indústria global do sexo, um comércio calculado em US$ 100 bilhões anuais, que promove o tráfico de mulheres do Terceiro Mundo para os países ricos. O Instituto Europeu para Prevenção e Controle do Crime, ligado à ONU, estima que meio milhão de mulheres - maiores e menores de idade - transitem anualmente da América do Sul, Sudeste Asiático e África para o mercado da prostituição na Europa Ocidental.

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