O cometa Ison fotografado por Damian Peach em 15 de novembro
Descoberto no ano passado, o Ison foi a vedete da astronomia no ano que passou. Amadores com telescópios de fundo de quintal se juntaram a uma flotilha de espaçonaves espalhadas pelo Sistema Solar para registrar a passagem do cometa pelas redondezas do Sol.
Esperava-se um espetáculo, que motivou o apelido de “cometa do século”, mas o que se viu foi algo bem diferente: um astro de comportamento irregular, que combinava muito tempo sem aumento de brilho com rápidas explosões de atividade. Ao passar a 1,2 milhão de km do Sol, em novembro, esperava-se que o cometa, caso sobrevivesse ao encontro, pudesse até ser visível a olho nu durante o dia!
Acabou que ele não sobreviveu (tentativas recentes de encontrar o que restou dele com o Telescópio Espacial Hubble fracassaram) e deixou todo mundo frustrado. Mas foi incrível como ele mobilizou os terráqueos, que prenderam a respiração enquanto satélites transmitiam ao vivo a passagem do Ison pelas redondezas do Sol.
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