Imagem da radiação cósmica de fundo em micro-ondas obtida pelo Planck
O outro grande sucesso da ESA no ano foi a divulgação dos primeiros resultados do satélite europeu Planck, destinado a medir com altíssima precisão as flutuações da chamada radiação cósmica de fundo (um “ruído” em micro-ondas que emana de todas as partes do cosmos e é uma espécie de eco eletromagnético do Big Bang).
A primeira análise dos dados revelou que o Universo é ainda um pouquinho mais velho do que se pensava: 13,82 bilhões de anos. (Antes, com base no satélite WMAP, da Nasa, falava-se em 13,77 bilhões de anos.) O melhor, contudo, ainda está por vir, quando os dados do Planck serão usados para testar algumas hipóteses mais radicais, como uma que sugere que havia um outro Universo antes do Big Bang! Trata-se de um lembrete apetitoso de que a ciência é uma aventura em andamento.
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