Pesquisas realizadas no Instituto de Genética Humana de Münster mostram que a prosopagnosia congênita é provavelmente de caráter hereditário, autossômico e dominante. Poucas terapias desenvolvidas foram bem sucedidas com pessoas afetadas, embora os indivíduos aprendessem freqüentemente a usar estratégias de reconhecimento como identificar as pessoas característica por característica (feature by feature ou piecemeal). Esta estratégia pode envolver indícios secundários tais como a roupa, a cor do cabelo, a forma do corpo, e a voz.
Devido ao fato da face funcionar como uma característica de identificação importante na memória, pode também ser difícil para pessoas nesta circunstância manter-se a par da informação sobre pessoas, e se socializarem normalmente com outras. Segundo pesquisas no campo das Neuro-ciências, a área responsável pelo reconhecimento de faces encontra-se no Lobo Occipital, em uma região chamada área fusiforme da face. Nota-se que pessoas que possuem comprometimento nesta região, apresentam incapacidade do reconhecimento facial, mesmo quando este é familiar.
Algumas pessoas usam também o termo prosofenosia (prosophenosia), com referência à incapacidade de reconhecer os rostos como conseqüência de danos extensivos dos lóbulos occipital e temporal.

Alguma vez você já olhou para alguém e achou que conhece essa pessoa, mas não sabe de onde? Provavelmente sim. Mas o que dizer de olhar para alguém e não reconhecer, mesmo que fosse a sua própria mãe?
Isso é o que acontece com as pessoas que sofrem de prosopagnosia, ou cegueira facial. Isso ocorre de alguma forma numa em cada 50 pessoas e algumas pessoas nem sequer percebem que têm a perturbação.
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