O cinema hoje está invadido pela computação gráfica: vários efeitos que antes eram feitos "no braço", com o uso de maquiagem, animatrônicos e fantasias hoje são resolvidos com a boa e velha chroma key roupas de captura de movimentos. É claro que os efeitos atuais hoje são indispensáveis fazem maravilhas pelos longa-metragens mais endinheirados, mas muitos trabalhos incríveis já foram feitos com o uso de pinturas corporais, próteses e outras criações.
A lista feita pelo CineFix que apresento. E, apesar do sofrimento da equipe, o sentimento é sempre o mesmo: no fim das contas, valeu a pena. Afinal, cinema é magia...
Rebecca Romijn na trilogia "X-Men"
Você não aguenta ficar meia hora sentado esperando o médico chamá-lo para a consulta? Na trilogia original dos X-Men, a atriz Rebecca Romijn passava por um processo de sete a oito horas de maquiagem todos os dias. Próteses azuis de silicone cobriam cerca de dois terços do corpo da atriz (coladas somente nas bordas, algo inédito na época e mais rápido e simples, por incrível que pareça), enquanto o resto era feito de pintura. E a vida dela não era nada fácil: como ela praticamente não usava roupas, era preciso manter a atriz aquecida com secadores de cabelo no set — roupas e cobertores podiam danificar a maquiagem.
No fim as contas, a personagem Mística recebeu bastante destaque na trilogia original. Nos novos filmes, Jeniffer Lawrence passa por "apenas" três horas de transformação para viver a mesma personagem.
Dustin Hoffman em "Tootsie"
A transformação de Dustin Hoffman em uma mulher foi impressionante — tudo bem que ele não ficou uma supermodelo, mas convenceu como uma típica novaiorquina. Ele não virou uma caricatura e recebeu só o que mais havia de moderno na época.
Além de uma maquiagem convencional de mulher, porém completa e carregada, ele teve os traços afinados, os poros estreitados e mãos depiladas. Uma dentadura com dentes maiores e mais finos, enchimentos com curvas e a peruca completavam a transformação, que durava 90 minutos.
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