Um trio de exorcistas adolescentes norte-americanas está ganhando fama pelo mundo ao combater demônios de toda sorte em uma cruzada contra o mal. Apesar da pouca idade, as belas Bryne Larson, 18 anos, e as irmãs Tess e Savannah Scherkenback, 18 e 21 anos, são profissionais experientes quando o assunto é expurgar o mal e fazem um alerta à garotada que leu os livros da série “Harry Potter”: os feitiços presentes nas obras são reais e muito perigosos.
Para dar sequência a sua jornada contra as hordas do inferno, as garotas do Arizona, que mais parecem protagonistas de um seriado teen sobrenatural ao estilo “Buffy”, desembarcaram em Londres, Reino Unido, onde estão tentando expulsar os espíritos malignos da capital inglesa. A semelhança é tanta que as aventuras das caçadoras de demônios virou um documentário batizado de “Teen Exorcists”, exibido no canal britânico BBC3.
Segundo o trio, o país é foco de atividades ocultistas e os jovens britânicos podem estar possuídos por recitarem os feitiços presentes na franquia, frutos de “bruxaria” pesada. As meninas ainda creem que a “moral frouxa” é a principal causa das possessões, destacando como um dos principais exemplos a promiscuidade, que pode acarretar em demônios sexualmente transmissíveis.
As meninas também recebem o aval de Bob Larson, famoso reverendo norte-americano e pai de Bryne, que garante ser capaz de identificar e curar as pessoas possuídas, tendo no currículo mais de 15 mil sessões de exorcismo realizadas com sucesso. Apesar de se autoafirmar “guiado por Deus”, o religioso é apontado pelos críticos como uma pessoa que usa a fé para vender seus produtos, como livros, DVDs e “cruzes de libertação”. Os céticos lembram ainda que, apesar das reuniões de exorcismo serem gratuitas, as sessões privadas custam mais de R$ 800.
Quando leio artigos assim, imagino os religiosos puristas se incomodando. Infelizmente, para muitos, a religiosidade se torna meio econômico, e a fé é deixada de lado. Compra-se o terreno sagrado, com agrados ou meios. Muitos religiosos, de várias denominações fazem uso, para o bem pessoal, da carência das pessoas que "precisam" ser espiritualmente amparadas.
Sem erguer bandeira alguma, apenas entendo que a divindade não precisa de pagamento para ajudar. O que precise, isso não tenho dúvida alguma, são atos, mudanças de atitudes, de comportamento, de contenção aos "desejos" que venham a trazer prejuízo à outrem.
A caridade que tão bem apregoou Chico Xavier, Madre Thereza, e outros tantos com condutas dignas, fica de lado, para coisas que oferecem remédio imediato para os males. Talvez, rever que a construção do caminho é mudar comportamento, que leva tempo e continuidade, não surta resultados imediatos. Como comparativo, para quem quer resultados corporais, recorrer aos esteroides, pois o treino contínuo e regular, vai demorar, e talvez nunca traga o resultado almejado.
Como ouvi muitas vezes, a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória (um dia ainda entro no assunto, mas deixo a mensagem para pensarem...).
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