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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

07 - Prais exóticas - Turismo

7- Sandcut Beach - Ilha de Vancouver (Canadá)
Flick/Bryn Tassel - Sandcut Beach é um paraíso desconhecido até por muitos moradores da Ilha de Vancouver

Esta bela praia da Ilha de Vancouver passa despercebida para os turistas que viajam de carro pela West Coast Road. Mas depois da ponte, localizada antes do Rio Jordan, após uma trilha pela mata, chega-se a este lugar quase deserto. É possível ficar horas lá sem encontrar uma única alma. O chão é todo de pedrinhas arredondadas e lisas. Na ponta da praia, a água do Sandcut Creek cai pelas rochas formando duas belas cachoeiras.

domingo, 29 de novembro de 2015

06 - Prais exóticas - Turismo

6- Shell Beach - Shark Bay, Austrália
Flickr/Buggs Moran - A praia de Shell Beach não tem areia, mas bilhões de conchinhas

Imagine uma praia longínea de cor tão branca que parece um tapete de neve, banhada por um mar azul-turquesa muito vivo. Agora substitua a areia por bilhões de conchinhas. Assim éShell Beach, localizada na região de Shark Bay, na costa oeste da Austrália. Esta praia se estende por mais de 100 quilômetros e é formada inteiramente por conchas do berbigão, uma espécie de molusco. Com isso, andar descalço ou deitar sobre estas casquinhas pode ser uma tarefa difícil. Seu cenário pitoresco, no entanto, já vale a visita.

sábado, 28 de novembro de 2015

05 - Prais exóticas - Turismo

5- Hot Water Beach - Península de Coromandel, Nova Zelândia
Divulgação/Tourism Coromandel - Nas marés baixas, basta cavar um buraco para ter uma piscininha particular

Antes de dar um pulo em Hot Water Beach, localizada na península de Coromandel, é preciso dar uma olhada nos horários das marés e ir munido de uma pá. Estranho? Pode até ser, mas uma experiência única. Isto por que, na maré baixa, basta cavar um buraco na areia para começar a jorrar águas termais e, assim, está criada sua própria piscininha particular. Por cerca de duas horas, pode-se ver crianças, casais, jovens e adultos curtindo um banho quentinho. Quem quiser pegar um bom espaço, deve chegar cedo, pois a praia fica lotada.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

04 - Prais exóticas - Turismo

4- Punalu’u Beach (Black Sand Beach) - Ilha de Havaí
Flickr/ Szeke - A coloração escura deve-se aos pequenos fragmentos de lava dos vulcões dos arredores

Se há quem torça o nariz ao ouvir falar de praias de areia negra, é só porque ainda não conheceram as belas enseadas de costa escura do Havaí. A mais famosa delas é a Black Sand Beach, localizada entre o Parque Nacional dos Vulcões e a pequena cidade de Naalehu. A praia tem areia fofa, formada por pequenos fragmentos de lava, e é toda enfeitada por palmeiras. Além dos banhistas, a praia é frequentada pelas honus, espécie de tartaruga marinha que aparece para tomar sol por ali.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

03 - Prais exóticas - Turismo

3- Papakolea Beach (Green Sand Beach) - Ilha de Havaí
Getty Images - A coloração verde desta praia deve-se a cristais de olivina de origem vulcânica

A cor verde oliva das areias de Papakolea Beach, localizada ao sul da Ilha de Havaí, tornam o lugar de difícil acesso tão especial. Esta coloração esverdeada deve-se aos cristais de olivina, pedras consideradas preciosas trazidas à superfície por erupções vulcânicas. A praia é bastante isolada. Para chegar ao local, deve-se fazer uma trilha de dois quilômetros a pé ou de 4x4 pela costa. Depois, é preciso descer colina abaixo até chegar à areia. Com uma forte correnteza, turistas precisam ter cuidado para mergulhar ali.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

02 - Prais exóticas - Turismo

2- Kaihalulu Beach (Red Sand Beach) - Maui – Havaí
Flickr/mofo13 - O acesso a Red Sand Beach, na ilha de Maui, é difícil e compensador

Um dos cinco condados do estado norte-americano do Havaí, Maui tem mais de 80 belas praias. Entre elas, destaca-se a Red Sand Beach, com suas areias vermelho-escuro. A praia em formato de lua crescente é envolta por uma colina de origem vulcânica, coberta de pinheiros. No meio do mar, um paredão de lava negra protege a costa das ondas mais fortes.
O azul do mar, o verde das árvores, o vermelho da areia e o preto do arrecife formam uma paisagem única. O acesso a este paraíso, no entanto, é bem difícil. Ao final da Uakea Road, é preciso atravessar por uma propriedade particular até o início da trilha. De lá, há um caminho íngreme de 10 minutos até a areia.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

01 - Prais exóticas - Turismo

Se para você a praia dos sonhos tem areia branca de doer a vista, palmeiras e o mar muito azul, está na hora de conhecer outros, digamos, exóticos paraísos. Em diferentes partes do mundo, a graça não está na cor de farinha. Mas nas praias de areia rosa, vermelha, verde e preta ou ainda com o chão coberto inteiramente por conchinhas.
É possível também aproveitar a praia para tomar um banho de cachoeira ou em uma fonte de água termal à beira do mar. Ficou interessado? Então, esqueça as praias de comercias de televisão e conheça paraísos fora do comum:

1- Pink Sands BeachEm Harbour Island – Bahamas
Getty Images - As areias rosadas atraem famílias e casais em lua-de-mel

Uma das praias mais bonitas das Bahamas não atrai milhares de turistas por causa de areia branca e fofa. A Pink Sands Beach, como o nome indica, exibe uma belíssima areia rosada. A coloração deve-se a pedacinhos de conchas vermelhas e rosa que foram esmagadas pelas ondas e misturadas à areia e a estilhaços de coral. São 4,8 quilômetros de praia, com mar azul-turquesa que convida à prática do mergulho ou snorkel. Além das atividades aquáticas, pode-se também fazer cavalgadas à beira-mar.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Último desejo - Sociedade


Um chinês de Pequim, com câncer terminal, estava desesperado para se casar. Só que para não deixar uma viúva sofrendo, ele decidiu se unir com uma boneca hiperrealista. A história tornou-se viral na China.
De acordo com a TV, o noivo, de 28 anos, quis ter uma cerimônia matrimonial pomposa antes de morrer. A boneca foi maquiada e ganhou um impecável vestido de noiva. “A fim de não magoar os sentimentos de outra pessoa, ele escolheu se casar com uma boneca artificial em vez de uma mulher real”, explicou a TV.
Poderia parecer piada pronta, mas me abstenho neste caso. Entendo que em uma sociedade que até pouco tempo, ter mais de um filho poderia ser crime, e que muitas meninas acabam sendo abandonadas, pois preferem meninos (considerando a velhice que o homem cuida de seus pais), alguém criar um vinculo afetivo com uma boneca, pode não ser tão estranho assim...

domingo, 22 de novembro de 2015

"Obra de Arte" foi parar no lixo - Entretenimento/Cultura

Uma obra de arte foi restaurada após ser confundida com sujeira e removida por uma faxineira em Bolzano, no extremo norte da Itália.
Ela achou que o trabalho, chamado Onde vamos dançar esta noite?, se tratava de uma bagunça deixada por uma festa realizada no local na noite anterior. A faxineira “limpou” o local no último sábado e jogou todo o material fora.
A obra, exibida no Museu de Arte Contemporânea de Bolzano, é composta por bitucas de cigarro, garrafas vazias e confetes.
Também conhecido como Museion Bozen-Bolzano, o espaço refez a instalação após obter o aval do duo Goldschmied and Chiari, artistas de Milão responsáveis pela obra.
Segundo seus idealizadores, a obra tem o objetivo de representar o hedonismo e a corrupção política vividos na década de 1980.
De forma bem humorada, o museu disse que “teve má sorte com a nova faxineira” e pediu desculpas aos visitantes pelo incidente. A exibição foi reaberta. E, sinceramente, eu teria a mesma impressão...

sábado, 21 de novembro de 2015

Homem “sequestra” filha para lhe ensinar os perigos do Tinder - Internet/Polícia/Sociedade


Um homem “sequestrou” a própria filha, de 18 anos, para dar a ela uma lição sobre os riscos da paquera às cegas na internet. A ação foi toda filmada. O pai contou com a ajuda de um amigo, Patty Mayo, para realizar o “sequestro”.
O homem criou perfis falsos no famoso aplicativo de paquera Tinder e passou a assediar a filha. Após quatro tentativas, finalmente a jovem mordeu a isca e resolveu se encontrar com o “interessado” nela.
Os dois “sequestradores” abordaram a “vítima” em uma rua. Após colocarem a garota dentro de uma van, ela soube o que estava acontecendo e foi levada pra casa. Segundo o pai, tudo isso faz parte de uma experiência social, e ele espera que a filha passe a tomar mais cuidado à partir de agora.
Bem, isso serve como alerta para que as pessoas tomem cuidado. O que foi uma simulação pode vir a tornar-se algo real, então, atenção!

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Quando descobriram, deserdaram... - Sociedade


Uma russa, de 20 anos, está processando seus pais alegando ter sido deserdada após eles descobrirem sua profissão. De acordo com o ‘Daily Mail’, Vladislava Zatyagalova, que é atriz de filmes pornô, também entrou na Justiça contra seu pai e sua mãe afirmando ter sido agredida quando jovem.
Em entrevista à imprensa europeia, a moça afirmou que eles não tem direito de mandar ela embora de casa, na cidade de Chelyabinsk. Vladislava escondia dos pais o seu trabalho e dizia que estava viajando para trabalhar com coreografia. No entanto, ela, rapidamente, ficou famosa pelos filmes adultos e teve segredo descoberto.
Após uma viagem, a moça não conseguiu entrar em casa, pois os seus responsáveis haviam trocado a fechadura de casa. A polícia foi acionada para que ela conseguisse retirar seus pertences do imóvel. O caso está sendo acompanhado pelo Ministério Público da cidade.
Ainda não vi nenhum de seus filmes, será que são bons?

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

09 - Pequenas e médias empresas são os maiores alvos de ataques cibernéticos: Phising - Economia/Tecnologia

Cuidado com o golpe no aplicativo do Facebook
Um outro método que não é muito novo, mas continua constantemente usado no Facebook, é o do aplicativo. Nele, o criminoso cria um subdomínio no próprio app, projetado de forma semelhante ao Facebook (Facebook Page Verification) e usando a logo de segurança da rede social. A página de phishing pede aos usuários para entrar na URL do site e que a vítima digite seu login e senha do Facebook para poder usar o serviço. Uma vez digitados, o hacker registra as informações. Nesse caso, o mais importante é estar atento aos aplicativos, as autorizações e a procedência do software.


Facebook Security (Foto: Divulgação/Avast)

Para ter mais segurança e evitar cair no phishing, alguns cuidados básicos devem ser tomados. Primeiro, troque regularmente suas senhas e não use senhas repetidas, ou seja, para cada conta de e-mail, rede social ou qualquer tipo de login, use códigos distintos.
É importante também sempre lembrar de manter um antivírus eficiente e sempre atualizado, tanto no seu PC quanto em dispositivos móveis. Evite também encher o PC com ferramentas e programas que o deixam mais lento e dificultam a observação de fenômenos que poderiam denunciar uma invasão.
Golpes envolvendo phishing tem acontecido com frequência e utilizam toda e qualquer forma de se aproveitar da curiosidade e ingenuidade dos usuários. Para evitá-los, é importante sempre estar atento a tudo que acontece no computador, ao que é acessado na Internet e em e-mails ou links suspeitos, mesmo que pareçam ser reais ou de fontes confiáveis e amigas.
Portanto, manter seu computador sempre protegido é a melhor forma de se prevenir contra ataques virtuais.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

08 - Pequenas e médias empresas são os maiores alvos de ataques cibernéticos: Phising - Economia/Tecnologia

Protocolo SSL auxilia contra ataques
Para ajudar na proteção contra golpes, os servidores e os navegadores da internet contam com o protocolo SSL (Secure Sockets Layer). Ele é ativado no momento em que o usuário começa acessar uma área segura do site (o navegador exibe um cadeado nessas áreas). A partir desse momento, o computador do usuário e o servidor utilizam um canal criptografado, de modo exclusivo para as comunicações privadas pela internet pública. Os servidores que fornecem essa proteção, possuem um certificado SSL, que consiste em um par de chaves, além de informações de identificação verificadas.
Exemplo de um site de banco falsificado, pois está sem o HTTPS (Foto: Reprodução/Fellipe's Blog)

No momento em que um navegador da web aponta para um site protegido, o servidor compartilha a chave pública com o internauta para estabelecer um método de criptografia e uma chave de sessão única. O cliente confirma que reconhece o emissor do certificado SSL e que confia nele. Esse processo é chamado de “handshake de SSL” e inicia uma sessão segura que protege a privacidade e a integridade das mensagens.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

07 - Pequenas e médias empresas são os maiores alvos de ataques cibernéticos: Phising - Economia/Tecnologia

Golpistas usam proxy
Todo cuidado sempre é pouco, pois basta apenas que um código malicioso simples seja executado no computador da vítima, para que o hacker obtenha o que quer ou prepare o caminho para isso. Esse código poderá, por exemplo, alterar as configurações do navegador de Internet e configurar o mesmo para usar o proxy definido pelo golpista. Pior, nesse tipo de fraude o proxy é configurado para entrar em ação somente nos sites dos bancos e, com isso, sites comuns não passam pelo intermediário, garantindo o acesso normal à web e a ilusão de que o usuário está navegando normalmente.
Quando o usuário acessa um site bancário, o proxy toma conta e em vez de direcionar o usuário ao site verdadeiro, ele envia uma página falsa ao navegador. Qualquer informação enviada ao site malicioso é repassada aos criminosos, que poderão realizar a fraude com os dados da vítima.
Como nessa situação não existe a necessidade de um código malicioso permanecer em execução no computador o tempo todo, não existe queda de desempenho perceptível. Em muitos casos, o código é executado a partir de applets Java colocados em sites legítimos. O usuário, que não desconfia do problema, aceita e a configuração é trocada com um único clique, daí a importância de estar sempre atento a toda e qualquer solicitação de autorização feita por aplicações no seu navegador.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

06 - Pequenas e médias empresas são os maiores alvos de ataques cibernéticos: Phising - Economia/Tecnologia

Phishing com endereços longos
Uma das maneiras mais comuns que os criminosos usam para “pescar” dados das vítimas é a criação de URLs extensas que dificultam a identificação por parte do usuário, como por exemplo:

secure.nomedoseubanco.com.br/internetbanking/eud=651656JFYDHJJUHGRedirectto:maisalgumacoisa.dominiofalso.com

Por causa do tamanho, o usuário dará atenção apenas ao início da URL e acreditará que está na região segura do site do seu banco, quando, na verdade, está em um subdomínio do website “dominiofalso.com”.


Use o truque da ‘senha errada’
Quando estiver acessando um site com um endereço longo como no exemplo acima e você ficar em dúvida quanto a veracidade do site, ou achar que, por alguma razão, poderia não ser o do seu banco, use o truque do “falso positivo”.
O truque da senha errada ou falso positivo funciona assim: no momento em que o site lhe pedir a senha pela primeira vez, coloque uma senha propositadamente errada. Se o sistema aceitar o que você digitou, sem parar a navegação e não alertar sobre a senha errada, significa que você pode estar em um falso domínio e sendo vítima de uma tentativa de golpe.

Em situações como essa, o verdadeiro site do banco teria verificado a senha, informado que ela estava errada e pedido para digitar a senha novamente. O site falso não faz isso, uma vez que não sabe seus dados corretos, está apenas capturando tudo.

domingo, 15 de novembro de 2015

05 - Pequenas e médias empresas são os maiores alvos de ataques cibernéticos: Phising - Economia/Tecnologia

Um dos golpes mais comuns na Internet, já há alguns anos, o phishing é uma fraude que tem como principal objetivo “pescar” informações e dados pessoais importantes, através de mensagens falsas de e-mail, SMS ou por meio de redes sociais. Através desse método, criminosos conseguem nomes e senhas de usuários e, às vezes, até mesmo dados de contas bancárias e cartões de crédito. Conheça mais um pouco sobre esse tipo de golpe e fique preparado para não cair nele e ser mais uma vítima.

Phishing: Descubra como não ser "fisgado" (Foto: Reprodução/TechTudo)

Em julho de 2010, um desenvolvedor vietnamita chamado Thuat Nguyen foi banido pela Apple por ter feito compras fraudulentas no nome de mais de 400 usuários do iTunes. Esse tipo de ocorrência mostra o quão perigoso pode ser esse tipo de golpe, tanto para as empresas como para os usuários comuns.
Apesar de ser bastante variado, normalmente o phishing sempre tem o mesmo objetivo: roubar informações confidenciais de pessoas ou empresas. Isto é, conseguir nomes de usuários, e-mails e senhas ou qualquer outra informação relacionada a identidade online, para, assim, obter acesso a algo importante como serviços, contas bancárias e cartões de crédito e débito.
Para conseguir seus objetivos, os criminosos virtuais se aproveitam de conversas falsas em sites, programas e aplicativos de mensagens instantâneas e e-mails, fazendo os usuários clicarem em links maliciosos. Há casos em que são construídas páginas inteiras para imitar sites de bancos e outras instituições, somente para fazer o internauta pensar que está no site original e digitar as informações.
Para não cair em armadilhas como essa, o internauta precisa estar muito atento ao que acessa e usar alguma ferramenta de segurança que tenha proteção contra phishing. Só assim será possível escapar.

sábado, 14 de novembro de 2015

04 - Pequenas e médias empresas são os maiores alvos de ataques cibernéticos: Phising - Economia/Tecnologia

SISTEMAS INTERNOS PRECISAM DE CHECAGEM
Para empresas, além dos cuidados necessários no nível da infraestrutura, é preciso foco nas aplicações específicas que suportam o negócio. Essa é a opinião do professor assistente da UnB (Universidade de Brasília) e engenheiro eletrônico João Gondim. Os sistemas de gestão usados pela empresa, seu sistema de RH, financeiro, entre outros, também precisam de muita atenção.
Normalmente esses programas são desenvolvidos ou no mínimo implantados levando em consideração as necessidades e características específicas da empresa.
"As principais vulnerabilidades são falhas de concepção ou implementação dessas aplicações. Um profissional de TI que tenha conhecimento geral de segurança e esteja atualizado deveria ser capaz de detectar componentes vulneráveis e orientar a aquisição dos que são seguros ou no mínimo, que não seja consenso que são inseguros.", comenta.
Sobre o acesso de informações financeiras por meio de sites, as páginas seguras utilizam conexão SSL tanto para garantir que o site é realmente quem diz ser, quanto para criptografar as informações transmitidas. Isso é mostrado com um cadeado fechado no browser. Ao clicar nele aparecerão as informações de segurança.
No entanto, já há vírus que falsificam cadeados de segurança. Pugnali orienta que o ideal é o empresário sempre ficar atento a imagens estranhas ou alterações inesperadas em sites financeiros. Nesses casos deve-se interromper o uso e entrar em contato com as centrais de atendimento das instituições ou chamar a polícia.
Fonte: Folha de S. Paulo



sexta-feira, 13 de novembro de 2015

03 - Pequenas e médias empresas são os maiores alvos de ataques cibernéticos: Phising - Economia/Tecnologia

FORMAS DE CONTÁGIO
Os especialistas em segurança digital também alertam que hoje as fraudes cibernéticas podem atingir uma companhia de inúmeras formas, não apenas por vírus.
Foi o que aconteceu na padaria Pão Nosso, do Rio de Janeiro. A empresa tinha uma rede wi-fi compartilhada com funcionários e clientes. Sergio Silva, 45, conta que no começo deste ano descobriu que seu sistema de fluxo de caixa foi invadido por esse motivo.
"Após investigação de técnicos descobri que um golpista entrou no meu wi-fi e a partir daí invadiu meu computador. Tive que chamar a polícia e ainda tento reaver parte do meu prejuízo. Foi um barato que saiu caro", comenta.
O gerente de inteligência de mercado do Sebrae-SP, Eduardo Pugnali, afirma que esse tipo de problema poderia ter sido evitado com a simples contratação de serviços de terceiros para oferecer o wi-fi.
"Outros erros comuns são a compra de roteadores e outros equipamentos e o uso deles mantendo todas as configurações e senhas padrões de fábrica. As senhas muito fáceis ou ausência delas, o login compartilhado nas máquinas e contratar serviços de tecnologia não credenciados por empresas de tecnologia", completa.
Pugnali também alerta para os riscos dos usos de dispositivos móveis, em nuvem ou aplicativos por funcionários de empresas. Para ele o ideal é que cada companhia crie políticas de uso para cada equipamento ou programa, além de investir em treinamentos.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

02 - Pequenas e médias empresas são os maiores alvos de ataques cibernéticos: Phising - Economia/Tecnologia

REAÇÃO
O empresário Jorge Gonçalves, 33, dono do site de vendas de produtos gourmet Vivian Parre Emporium, teve seu computador atingido por um vírus no ano passado.
"Estava fazendo uma pesquisa de fornecedores e cliquei em um site falso. No dia seguinte já percebi que meu sistema ficou lento e mudou a tela ao entrar. Fui logo atrás de um programador para investigar", lembra.
Gonçalves descobriu que tinha um vírus que poderia roubar todas as senhas que digitava em seu computador e enviar esses dados para criminosos. Ele teve que formatar sua máquina por precaução e investiu na compra de um computador mais moderno, com antivírus em dia e certificações de segurança expedidos por multinacionais de tecnologia. "Eu também investi em uma customização de todo meu sistema de gestão, com senhas trocadas periodicamente. Descobri que isso torna a invasão de golpistas bem mais difícil", detalha.
A pesquisa da Fiesp mostrou que 68,1% das pequenas empresas não obriga os funcionários a alterarem as senhas periodicamente. O método de prevenção mais usado é o antivírus, com 95%. Treinamentos (16,6%) e criação de normas internas (33,2%) têm um alcance bem menor.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

01 - Pequenas e médias empresas são os maiores alvos de ataques cibernéticos: Phising - Economia/Tecnologia


Os golpistas eletrônicos estão de olho nas micro, pequenas e médias empresas. É o que mostrou pesquisa feita pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) em janeiro e fevereiro com 435 indústrias paulistas de todos os portes.
Ano passado, 65,2% dos ataques cibernéticos com foco apenas financeiro foram realizados em pequenas empresas e 30,8% em grandes companhias, de acordo com o Deseg (Departamento de Segurança), órgão da Fiesp.
Para o diretor do Deseg, Rony Vainzof, há uma migração ou expansão natural dos negócios em geral para o meio digital e desse modo os pequenos ficam mais expostos. "Na avaliação de riscos, que toda empresa precisa ter, as possibilidades de fraudes cibernéticas já precisam ser calculadas. Mas muitos pequenos negócios ainda não percebem isso", comenta.
Vainzof afirma que uma das origens mais comuns de fraudes em pequenos negócios são os ataques "fishing", isto é, milhares de e-mails falsos enviados para endereços aleatórios ou sites inidôneos criados para espalhar vírus. "Temos registros de muitos associados que tiveram seus computadores fraudados e os golpistas conseguiam bloquear arquivos. Eles eram só liberados com pagamentos de resgates, como de R$ 5 mil", conta.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Prato com "sabor" e aparência duvidosa - Sociedade


Um restaurante recentemente aberto em Tóquio (Japão) adicionou ao seu cardápio um prato com ingredientes que dão a ele visual e gosto de fezes. De fato não há cocô no ensopado de carne do Curry Shop Shimizu. Mas uma mistura de ingredientes naturais, como chá verde, abóbora amarga (também conhecido como melãozinho) e cacau, de acordo com o site “Oddity Central”.
Para potencializar a semelhança, o prato é servido em um mictório de porcelana. O Curry Shop Shimizu terá que se esforçar para convencer os seus clientes a provarem a iguaria bizarra: 85% deles disseram não ter a menor vontade de experimentá-la.
Com a moda Food-Truck, com certeza eles querem iniciar o Food-Trash. Apesar que existe muito lixo que as pessoas consomem (me incluo nisso), mas atentar para o olfato e paladar, é no mínimo ousado. Quanto tempo eles duram abertos?

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Não seja uma celebridade no trabalho - Emprego


A palavra “celebridade” normalmente aparece estampada nas capas de revistas e tabloides para designar estrelas do cinema e da música, mas ela também pode surgir no ambiente de trabalho. No entanto, será que isso é bom para a carreira profissional?
O termo celebridade não é muito antigo. Originou-se de uma análise do teorista social Daniel J. Boorstin, publicada em 1961. O estudioso escreveu sobre um mundo dominado pela mídia e definiu celebridade como “uma pessoa que é conhecida por ser bem conhecida”.
O conceito de fama também não existe há muito mais tempo que o de celebridade. No entanto, fama tem uma conotação totalmente diferente. Pessoas tornam-se famosas por fazerem algo – não apenas por serem conhecidas.
Com toda a atenção que o mundo corporativo tem dado para a promoção e para a marca pessoal, a linha entre fama e celebridade tem se tornado muito tênue. Muitas pessoas, especialmente agora com as redes sociais, podem perder a noção de que reconhecimento deve vir por uma razão.
Ser uma celebridade no trabalho é ruim. Ser famoso é ótimo
Enquanto o status de celebridade é frio e vazio, a fama tem grande valor. E não apenas por gerar oportunidades de relações públicas ou ganhar uma reputação. Não importa por qual motivo uma pessoa é reconhecida, ela repetirá a boa ação. Pessoas elogiadas reproduzem seus bons comportamentos e até o amplificam. Assim, tornam-se reconhecidas por seu talento, tenacidade ou perspectiva – e querem ser cada vez mais notadas por suas qualidades, até se tornarem famosas no trabalho.
Pesquisas revelam que o que funcionários mais querem no ambiente de trabalho é reconhecimento. Um estudo do instituto O.C. Tanner (especializado em análises do comportamentos nas empresas) perguntou para mil funcionários o que seria necessário para que eles produzissem trabalhos melhores. Apenas 7% respondeu com “mais dinheiro”, enquanto 37% respondeu “reconhecimento”.
A questão que fica é como tornar-se famoso por seu trabalho. O primeiro passo é focar em suas atividades e não em si próprio. Por mais que queiramos pensar que somos reconhecidos por quem somos, na verdade o que as pessoas enxergam é o que fazemos. Além disso, é preciso saber para quem se entrega o trabalho. O chefe não é a única pessoa que vai estar em contato com aquilo que o funcionário produziu. Se preocupar também com os clientes e seu conforto, por exemplo, é uma forma de ter seu trabalho reconhecido por mais gente.
Por último, é preciso ter em mente que, se permitirmos, a fama vai embora. Se quiser ser reconhecido por algo, faça isso várias vezes. Claro que nem toda tentativa terá o mesmo sucesso, mas se continuar focado na evolução e nas necessidades das pessoas que recebem seu trabalho, eventualmente você saberá como criar sua segunda, terceira e quarta vitórias.

domingo, 8 de novembro de 2015

08 - Intolerância e os estupros coletivos - Sociedade

Outros paísesGetty Images - Lindeka Stulo foi uma das vítimas do estupro corretivo na África do Sul

O Peru não é único país em que se fala de estupros corretivos. Na África do Sul, em julho de 2007, as namoradas Sizakele Sigasa e Salome Massooa foram estupradas e assassinadas. Como consequência, vários grupos defensores dos direitos humanos criaram a campanha 07/07/07 para pedir o fim dos crimes de ódio contra a população LGBT.
Mas o caso que teve maior notoriedade e colocou estes estupros na mira internacional foi o ataque a Eudy Simelane, ex-jogadora da seleção sul-africana de futebol, ativista e uma das primeiras mulheres a viver abertamente como lésbica em Kwa Thema, no norte do país.
Simelane foi estuprada por um grupo de homens antes de ser apunhalada 25 vezes no rosto, no peito e nas pernas em abril de 2009. Um ano antes, a Triangle, uma organização defensora dos direitos homossexuais, havia revelado que 86% das lésbicas negras vivem com medo de sofrer uma agressão sexual e que cuidava de dez novos casos de estupro corretivo por semana.
O mesmo tem ocorrido no Zimbábue e na Índia, além de outros países, como o Equador, onde, em 2012, foram fechadas diversas clínicas para "curar" homossexuais, nas quais o estupro era um dos métodos empregados. Quando tinha 23 anos, em 2007, Paola Concha foi internada a força em um destes centros em um subúrbio da capital Quito.
Nos 18 meses que permaneceu lá, foi submetida a todo tipo de humilhação e violência: foi obrigada a se casar com um homem, ficou sem comida por dias, foi obrigada a se vestir como homem e foi estuprada. No Peru, apesar da falta de dados, os testemunhos das vítimas deixam clara a gravidade desta questão. "Este é um país conservador em que o assunto é pouco ou nada explorado. Mas trata-se de um problema social atual e urgente", diz Montenegro, uma das vítimas.

sábado, 7 de novembro de 2015

07 - Intolerância e os estupros coletivos - Sociedade


PrioridadeThinkstock - Peru não reconhece crimes de ódio por orientação sexual ou identidade de gênero

O parlamentar Carlos Bruce, um dos autores da lei da união civil entre homossexuais, apresentou em 2009 um projeto de lei contra estes crimes de ódio. O projeto foi modificado em 2013 e, quando foi finalmente aprovado, como Lei Contra Ações Criminais por Motivos de Discriminação, o congressista veio a público para denunciar que seu texto havia sido radicalmente alterado e que excluía a comunidade LGBT.
"Como Estado, estamos trabalhando com a diversidade em geral e tendo em conta a comunidade LGBT, mas trata-se de um processo", diz Olga Bardales, do Programa Nacional contra a Violência Familiar e Sexual, do Ministério da Mujer e Populações Vulneráveis.
Ela insiste que, para avançar, será preciso contar com a ajuda da sociedade civil, das organizações feministas, LGBT e das que lutam contra a violência familiar e sexual que, na falta de estatísticas, têm se encarregado de coletar testemunhos.
Neste sentido, Picasso, do Ministério da Mulher e Populações Vulneráveis, afirma que recolher dados e consolidar as experiências das vítimas é uma prioridade e que um protocolo está sendo criado para atender casos de violência sofridos por lésbicas e outros integrantes da comunidade LGBT.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

06 - Intolerância e os estupros coletivos - Sociedade

DescasoGetty Images - No Peru, não há uma política nacional de combate ao preconceito contra a comunidade LGBT

Mas isso não é o mais comum, segundo especialistas. E quem encontra coragem ou formas para fazer a denúncia nem sempre encontra profissionais como os que cuidaram do caso de Montenegro. "Uma jornalista de rádio lésbica foi estuprada durante um encontro de comunicadores da região norte. Foi um caso muito grave, porque ela ficou grávida", relembra Cedano, da Demus.
"E, mesmo que ela não tenha denunciado, fizeram pouco caso dela no hotel onde ocorreu o ataque e no centro de saúde onde foi atendida. Nem sequer lhe deram um anticoncepcional de emergência ou fizeram exames para descartar o vírus HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis. Tampouco lhe deram apoio psicológico."
Diante disso, a pesquisa também destaca a responsabilidade do governo para com esta realidade, porque o Peru não tem uma política nacional contra a discriminação por causa de orientação sexual ou identidade de gênero.
Também não são tipificados os crimes de ódio contra a população LGBT, apesar de terem havido iniciativas parlamentares para mudar esta realidade e organizações como a Anistia Internacional lutarem há anos por isso.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

05 - Intolerância e os estupros coletivos - Sociedade

DenúnciasGetty Images - ONGs pressionam o governo peruano a adotar uma legislação mais dura contra crimes de ódio

Outras organizações desta área advertem que as porcentagens do estudo do coletivo são aproximações. Preferem ter mais cautela e não citar números. Mas concordam, assim como especialistas, que o fato da violência ocorrer em um contexto familiar dificulta a denúncia. "E isso torna difícil dar visibilidade aos casos", destaca Reyes.
Não foi assim com Montenegro. "Na primeira vez em que minha irmã me ameaçou com um estupro, fiquei assustada", conta ela por telefone. Na segunda vez, ela decidiu contar aos pais sobre sua orientação sexual e as ameaças de sua irmã. Mas as ameaças não pararam, assim como os insultos e agressões. "Então, decidi denunciá-la."
Montenegro procurou o Centro de Emergência Mulher, um serviço público e gratuito que fornece orientação legal, defesa judicial e aconselhamento psicológico a vítimas de violência familiar e sexual. "Lá, eles me entenderam e se comprometeram com o caso, sobretudo a advogada Rocío Cateriano, que me apoiou quando minha irmã continuava me ameaçando para que desistisse de denunciá-la".
"A polícia e os médicos também me atenderam bem. Tive sorte, porque encontrei gente muito competente." O processo levou um ano. Montenegro ganhou a causa, e sua irmã foi obrigada a se submeter a um tratamento psicológico e a indenizá-la. "Na época, já era uma ativista LGBT, e isso me deu a capacidade para denunciar. Sabia o que fazer, que local procurar."

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

04 - Intolerância e os estupros coletivos - Sociedade

Mecanismo de controleGetty Images - Vítimas relatam terem enfretado o descaso de médicos e autoridades ao denunciar agressões

Isso também é destacado por outro estudo, "Estado de violência: diagnóstico da situação das pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, intersexuais e queer na Lima metropolitana", referente à capital peruana e publicada em 2014 pelo coletivo Não Tenho Medo.
De acordo com o estudo, de cada dez lésbicas, 4,3 já sofreram algum tipo de violência em família. "No caso das lésbicas, 22% da violência familiar ocorre de forma sistemática", destaca a pesquisa. "E, em 75% dos casos de violência familiar, se usa a heterossexualidade obrigatória como um mecanismo de controle."
Para corrigir sua homossexualidade, segundo o estudo, "são usados o controle emocional, econômico e inclusive a ameaça de violência sexual ou morte." Quando a mãe de Shalym soube que ela é lésbica e namorava uma mulher, ela tirou o celular da filha, proibiu-a de usar as redes sociais e não a deixava sair de casa.
"Não podia nem ir ao colégio. Era vigiada o dia inteiro", conta ela no site do coletivo Não Tenho Medo. Não ameaçaram estuprá-la, mas fizeram outros tipos de pressão. "Minha família se opôs a meu relacionamento por um ano. Infernizaram minha vida e até me expulsarem de casa", relembra. "Eu era menor de idade, mas sai de casa porque minha mãe ameaçou matar a mim e a minha namorada."

terça-feira, 3 de novembro de 2015

03 - Intolerância e os estupros coletivos - Sociedade

Violência familiarThinkstock - Quando a agressão ocorre em contexto familiar, a denúncia é mais rara

Foi assim com C., uma lésbica cujo testemunho está nessa pesquisa mais recente. Ela estava sozinha em casa, em seu quarto, quando chegou um amigo de sua família. Alguém que "era tratado como se fosse um parente" e que tinha sua total confiança.
A porta estava aberta. Ele entrou e a estuprou. "Queria me 'curar' a força. Ele me disse que fez isso porque não era normal eu 'ser como sou' e que 'uma mulher que chora por outra não é certo'." Ela se afastou do estuprador e tentou esquecer o episódio, mas seu maior medo se materializou em fevereiro passado: ela descobriu que estava grávida.
Um caso parecido é descrito por Marxy Condori, do Movimento Lesbia de Arequipano livro "Ei, sou gay". A ativista conta que uma amiga lésbica foi estuprada por seu tio para "torná-la mulher. Sua mãe dizia que não o denunciaria porque era seu tio. E nós dizíamos a ela que, se não o denunciasse, poderia acontecer de novo, que sua família não podia pressioná-la a ficar calada."
Como no caso destas vítimas, a maioria dos episódios deste tipo de violência costuma ocorrer no círculo familiar ou de conhecidos, segundo a pesquisa.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

02 - Intolerância e os estupros coletivos - Sociedade

CastigoGetty Images - Preconceito de familiares e conhecidos levam a episódios de violência

Os casos "não estão documentados, nem costumam ser denunciados, mas são conhecidos desde 2005", diz Maria Isabel Cedano, diretora da organização "Estudo Para a Defesa dos Direitos da Mulher" (Demus), uma ativista com 25 anos de experiência, dez deles na área do feminismo.
E uma pesquisa recente do Centro de Promoção e Defesa dos Direitos Sexuais e Reprodutivos e da Rede Peruana LGBT, intitulada "Informe Anual Sobre os Direitos Humanos de Pessoas Transexuais, Lésbicas, Gays e Bissexuais no Peru 2014-2015", voltou a colocar o tema em pauta. Esse documento não traz números, mas reúne testemunhos e coloca os casos em um contexto mais amplo.
"São resultado de um conjunto maior de violência, do sistema de pressão do patriarcado", destaca Maribel Reyes, secretária nacional da rede Peruana LGBT. "Essa violência se manifesta de diferentes formas, que vão desde insultos, passando pela agressão física e chegando a ameaças de estupro. O próprio termo, estupro corretivo, surgiu com esse enfoque da pressão, que diz que é preciso castigar tudo o que fuja da norma, representada pela mulher heterossexual submissa que vive à sombra de um homem." Por isso, ela não acredita que aqueles que submetem lésbicas a estes estupros acreditem que mudarão sua orientação sexual, mas o fazem como uma forma de punição.

domingo, 1 de novembro de 2015

01 - Intolerância e os estupros coletivos - Sociedade

"Vou te estuprar para que você vire mulher." Era o que Kattia Montenegro, uma estudante peruana de 21 anos, ouvia de sua irmã, antes mesmo de tornar pública sua orientação sexual. Mas a irmã de Kattia já sabia que ela era lésbica e fazia de tudo para infernizá-la, inclusive ameaçá-la com um estupro "corretivo". Segundo sua irmã, fazer sexo com um homem a "endireitaria".
Mulheres homossexuais que são submetidas a esse tipo de prática com o objetivo de forçá-las a serem heterossexuais não veem seus casos refletidos nas pesquisas sobre violência do Peru. Mas especialistas, tanto do governo quanto da sociedade civil, garantem que não se tratam de casos isolados. "Lamentavelmente, é uma prática recorrente", reconhece Margarita Díaz Picasso, diretora-geral de Igualdade de Gênero e Não Discriminação do Ministério da Mulher e Populações Vulneráveis.
Isso talvez não esteja bem claro. Existe uma intolerância, que as pessoas não conseguem lidar. Quando erroneamente auto-intitulamos que não possuímos preconceitos, neste instante já deixamos claro que o temos. Explico: quem não tem restrições e respeita à todos, não precisa se posicionar de forma politicamente correta.
Houveram casos de estupros coletivos na Índia, onde muitas vítimas vieram à óbito.Uma sociedade de castas, que colocam a mulher em papel secundário, como em outras tantas sociedades. Lá apenas era uma mulher que foi estuprada, como isso justificasse o ato.
Bem, voltando ao tema, quando não toleramos, acabamos por agredir. No caso em questão, um estupro, deve imaginar o agressor, seria algo como corretivo, e mancharia, como deve ocorrer, a vida da agredida.
Darei sequencia ao tema nos próximos dias, mas alerto que temos de ver o que queremos para nosso futuro. Não podemos criticar a sexualidade de quem quer que seja. Isso é foro íntimo. Apenas entendo que os dois lados não devem se provocar, e isso tem ocorrido sistematicamente.
São agressões mútuas, seja por comportamento, seja por palavras, seja por tentar criar legislações focadas ao que se considera "minorias". As leis devem ser para todos. Um crime é crime, não importa quem seja a vítima, pois ela não o deixa de ser...