REAÇÃO
O empresário Jorge Gonçalves, 33, dono do site de vendas de produtos gourmet Vivian Parre Emporium, teve seu computador atingido por um vírus no ano passado.
"Estava fazendo uma pesquisa de fornecedores e cliquei em um site falso. No dia seguinte já percebi que meu sistema ficou lento e mudou a tela ao entrar. Fui logo atrás de um programador para investigar", lembra.
Gonçalves descobriu que tinha um vírus que poderia roubar todas as senhas que digitava em seu computador e enviar esses dados para criminosos. Ele teve que formatar sua máquina por precaução e investiu na compra de um computador mais moderno, com antivírus em dia e certificações de segurança expedidos por multinacionais de tecnologia. "Eu também investi em uma customização de todo meu sistema de gestão, com senhas trocadas periodicamente. Descobri que isso torna a invasão de golpistas bem mais difícil", detalha.
A pesquisa da Fiesp mostrou que 68,1% das pequenas empresas não obriga os funcionários a alterarem as senhas periodicamente. O método de prevenção mais usado é o antivírus, com 95%. Treinamentos (16,6%) e criação de normas internas (33,2%) têm um alcance bem menor.
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