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domingo, 1 de novembro de 2015

01 - Intolerância e os estupros coletivos - Sociedade

"Vou te estuprar para que você vire mulher." Era o que Kattia Montenegro, uma estudante peruana de 21 anos, ouvia de sua irmã, antes mesmo de tornar pública sua orientação sexual. Mas a irmã de Kattia já sabia que ela era lésbica e fazia de tudo para infernizá-la, inclusive ameaçá-la com um estupro "corretivo". Segundo sua irmã, fazer sexo com um homem a "endireitaria".
Mulheres homossexuais que são submetidas a esse tipo de prática com o objetivo de forçá-las a serem heterossexuais não veem seus casos refletidos nas pesquisas sobre violência do Peru. Mas especialistas, tanto do governo quanto da sociedade civil, garantem que não se tratam de casos isolados. "Lamentavelmente, é uma prática recorrente", reconhece Margarita Díaz Picasso, diretora-geral de Igualdade de Gênero e Não Discriminação do Ministério da Mulher e Populações Vulneráveis.
Isso talvez não esteja bem claro. Existe uma intolerância, que as pessoas não conseguem lidar. Quando erroneamente auto-intitulamos que não possuímos preconceitos, neste instante já deixamos claro que o temos. Explico: quem não tem restrições e respeita à todos, não precisa se posicionar de forma politicamente correta.
Houveram casos de estupros coletivos na Índia, onde muitas vítimas vieram à óbito.Uma sociedade de castas, que colocam a mulher em papel secundário, como em outras tantas sociedades. Lá apenas era uma mulher que foi estuprada, como isso justificasse o ato.
Bem, voltando ao tema, quando não toleramos, acabamos por agredir. No caso em questão, um estupro, deve imaginar o agressor, seria algo como corretivo, e mancharia, como deve ocorrer, a vida da agredida.
Darei sequencia ao tema nos próximos dias, mas alerto que temos de ver o que queremos para nosso futuro. Não podemos criticar a sexualidade de quem quer que seja. Isso é foro íntimo. Apenas entendo que os dois lados não devem se provocar, e isso tem ocorrido sistematicamente.
São agressões mútuas, seja por comportamento, seja por palavras, seja por tentar criar legislações focadas ao que se considera "minorias". As leis devem ser para todos. Um crime é crime, não importa quem seja a vítima, pois ela não o deixa de ser...

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