Na maioria dos casos, a doença aparece esporadicamente e não se sabe a causa. Os neurônios podem morrer por diversos motivos, como oxidação, disfunção mitocondrial, apoptose (morte celular natural), problemas na movimentação de mitocôndrias, lipídios, proteínas, entre outros.
Existem alguns poucos casos (cerca de 5%) que possuem relação genética, mas não há apenas um gene responsável, tornando difícil o entendimento das causas da doença.
Alguns fatores de risco que estão sendo investigados são:
-Mutação genética
Algumas mutações genéticas conhecidas podem desencadear ELA, trazendo sintomas muito parecidos com o quadro súbito da doença.
Idade
Normalmente, a ELA acomete pessoas entre os 40 e 60 anos. Em raros casos, pode aparecer aos 20 anos ou até mesmo durante a infância.
-Sexo
Antes dos 65 anos de idade, a doença se desenvolve mais frequentemente em homens do que em mulheres. Entretanto, essa diferença entre os sexos deixa de existir a partir dos 70 anos.
- Glutamato
Os portadores da doença costumam ter altos níveis de glutamato, um neurotransmissor muito presente em mamíferos, que tem ação em funções cognitivas como memória e aprendizagem. Entretanto, o glutamato pode ser tóxico para alguns neurônios e também ser o responsável pela degeneração de neurônios motores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário