Em um dia inteiro, Amanda Gryce garante que pode chegar a ter até 50 orgasmos. No entanto, por mais difícil que pareça, esta é uma rara condição médica que trouxe a ela isolamento, ansiedade e problemas para se relacionar.
Essa jovem de 25 anos sofre de algo chamado transtorno da excitação genital persistente (a sigla em inglês é PGAD). É uma alteração de saúde que provoca um estado permanente de excitação sexual sem um gatilho sexual prévio.
O resultado é uma severa dor pélvica e a sensação incontrolável de orgasmos nos horários e lugares menos apropriados, como em um funeral, no trabalho, na academia, em família ou em público. Esta mulher sofre de transtorno da excitação genital persistente.
“Basicamente, essa condição significa que a área genital encontra-se em um estado de excitação constante. É um problema com o qual lido desde os seis anos de idade”, relatou Amanda . Não devemos confundir o PGAD com a questão de orgasmos múltiplos. Na verdade, como parte de seu tratamento com um especialista em dor pélvica crônica, Amanda não pode fazer sexo. Ela também recebe aconselhamento e realiza fisioterapia, a fim de aprender técnicas para controlar os músculos do seu corpo.
Apesar do isolamento, Amanda foi capaz de encontrar o amor. Em um site de namoro, ela conheceu um rapaz de 24 anos de idade chamado Stewart Triplett. Desde então, ele tem sido seu companheiro de todas as horas. “Foi difícil lidar com o fato de não pode fazer sexo, mas depois percebi que isso é importante para a saúde dela e, por isso, consigo me abster”, disse o homem ao canal acima mencionado.
O transtorno da excitação genital persistente é um problema que afeta mais pessoas do que se imagina. Até 2013, havia cerca de 500 casos documentados, com maior incidência em mulheres do que em homens. Embora as causas específicas sejam desconhecidas, os principais suspeitos são fatores neurológicos, vasculares, hormonais ou efeitos colaterais de medicamentos.
Em 2014, foi relatado na mídia o caso de Dale Decker, uma americana de 37 anos que jurava ter cerca de 100 orgasmos por dia. “Não há nada de prazeroso nisso, pois, apesar de se sentir fisicamente bem, você fica completamente à mercê do que está acontecendo. Tem vezes que desejo não ter orgasmos nunca mais”, disse ela em declarações ao site mencionado.
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