Até os dias de hoje, não se conhece uma cura para ELA. Entretanto, existem tratamentos para melhorar a qualidade de vida dos portadores, que devem ser administrados por uma equipe multidisciplinar incluindo enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, assistentes sociais, entre outros.
Algumas medidas que podem auxiliar na qualidade de vida do paciente são:
-Cadeira de rodas
O uso da cadeira de rodas, especialmente elétrica, garante que o portador de ELA possa se locomover independentemente. As cadeiras de rodas manuais podem não ser de muita ajuda, uma vez que, em geral, os enfermos perdem também os movimentos dos braços em pouco tempo.
-Fisioterapia
A fisioterapia melhora a independência e ajuda a adiar a necessidade de aparelhos para locomoção. Exercícios aeróbicos simples como caminhadas, natação e bicicleta (spinning) fortalecem os músculos não afetados, além de melhorar a saúde cardiovascular e contribuir na luta contra fadiga e depressão.
É recomendado que um fisioterapeuta monte uma agenda de exercícios e alongamentos para o paciente, pois apenas o profissional sabe o que é melhor para o enfermo e, assim, pode prevenir que ele faça exercícios prejudiciais à sua saúde. Esses exercícios auxiliam contra o aparecimento de espasticidade e encurtamento muscular.
Fonoaudiologia
O acompanhamento de um fonoaudiólogo é importante para que o paciente mantenha sua capacidade comunicativa. No começo, o médico pode auxiliar na fala, respiração e deglutição. Porém, com o tempo, essas habilidades vão se degenerando e cabe ao fonoaudiólogo ajudar o enfermo a se comunicar de outras formas (com os olhos, alfabetos, etc.).
O médico pode também recomendar aparelhos como sintetizadores de fala e outros sistemas de comunicação baseados em computadores.
Terapia ocupacional
A terapia ocupacional auxilia o paciente a se reabilitar, trazendo soluções para os impeditivos causados pela doença. O terapeuta pode ajudar a encontrar os aparelhos certos, a adaptar a casa e os espaços às necessidades do enfermo, assim como auxiliá-lo na utilização de novos equipamentos e ajudá-lo a lidar com o seu novo dia-a-dia.
Nutrição
Um nutricionista pode ajudar a família a preparar as refeições do enfermo. Ele pode recomendar comidas específicas para assegurar que o paciente tenha sua absorção diária de calorias, fibras e líquidos, além de evitar as comidas difíceis de serem engolidas.
É importante lembrar que os pacientes de ELA podem ter perda de apetite frequente devido à doença. Por isso, algumas vezes o paciente pode não querer comer, o que leva a um quadro de desnutrição.
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