Na pista do velódromo de Londres, o ciclista belga Gijs Van
Hoecke ficou apenas na modesta 15ª colocação, mas na balada da capital inglesa
ele garantiu a "caneca de ouro".
Depois de noitada na boate Mahiki, Van Hoecke saiu carregado pelos
companheiros de equipe, em estado imprestável. Encharcado no corpo inteiro e com
as calças nos joelhos, ele não conseguia ficar de pé e teve de ser arrastado até
um táxi, que o levou de volta à Vila Olímpica.
O atleta de 20 anos competiu na nova prova do programa do ciclismo de pista
olímpico, o Omnium. A modalidade é conhecida por ser uma das mais difíceis do
esporte, com provas de resistência e velocidade.
Parece que Van Hoecke estava com sede depois da participação nos Jogos
Olímpicos de Londres.
Quando ainda estava na faculdade, usávamos o termo "bebemorar" que seria uma comemoração baseada no consumo etílico. Era uma forma de manifestar a alegria ou dissipar tristezas. Muitos ultrapassavam, e muito, os limites.
Acompanhei algumas correrias à Hospitais, buscando uma bolsa de soro glicosado. O exagero era tamanho, que choros e confissões intermináveis vinham à tona com descobertas bombásticas, felizmente guardadas à sete, oito, e mais chaves, buscando manter o mínimo de dignidade naquele momento inoportuno.
A cena observada e descrita me fez lembrar uma época, que hoje vejo, faz parte da formação de muitos universitários, onde esquecem por alguns minutos (talvez horas), das provas semestrais e as dependências ainda a cursarem. A diplomação pode estar próxima, mas um bar pode surgir à frente, e a comemoração, ao menos a confraternização, se manifesta ainda quando os colegas de faculdade, não se tornam competidores por vagas de trabalho, ou espaço profissional...
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