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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Sua fortuna está sumindo... - Economia/Tecnologia


O cofundador do Facebook, Mark Zuckerberg, não está mais entre os dez maiores bilionários do setor de tecnologia, revelou a agência “Bloomberg”. A fortuna do executivo de 28 anos caiu US$ 423 milhões no  dia 2, quando as ações da maior rede social do mundo registraram queda de 4,02%, sendo cotadas a US$ 20,04. Ao longo do pregão do dia anterior, quarta (1), os papéis do Facebook chegaram a cair para menos de US$ 20 pela primeira vez.
Agora, Zuckerberg tem US$ 10,2 bilhões. Ele está US$ 400 milhões atrás de James Goodnight, cofundador da fabricante de software SAS Institute, que se tornou a décima pessoa mais rica do setor de tecnologia, de acordo com o “Índice de Bilionários” da Bloomberg. A ação do Facebook já perdeu quase metade de seu valor desde que estreou na Nasdaq a US$ 38, em maio, na maior oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de uma empresa do Vale do Silício.
A fortuna de Zuckerberg é baseada nas 503,6 milhões de ações do Facebook que ele possui, incluindo 60 milhões de opções com preço de exercício de US$ 0,06 por papel. Ele também tem cerca de US$ 150 milhões em dinheiro e outros ativos líquidos.
Goodnight, de 69 anos, que fundou a SAS em 1976, tem US$ 10,6 bilhões. A empresa gerou receita de US$ 2,7 bilhões em 2011, um aumento de 12% em relação ao ano anterior. A SAS é avaliada em US$ 15,8 bilhões, segundo dados da Bloomberg. O cofundador da Microsoft, Bill Gates, é o homem mais rico do setor de tecnologia, com um patrimônio líquido de US$ 61,6 bilhões, de acordo com o índice.
Fico imaginando a preocupação do rapaz. Ele criou (junto a outras pessoas) uma empresa que teve o lançamento de suas ações marcada por vários problemas, com analistas estimando seu valor de mercado em números astronômicos.
Não pode, contudo ser considerada a nova bolha a estourar. Acredito que a especulação cria situações como essas, onde alguns ganham muito, e muitos perdem mais ainda. Uma revisão sobre as projeções daria mais credibilidade ao mercado acionário, afinal, nunca erraram tanto em tão pouco tempo...

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