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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Nova fonte de proteína? - Sociedade/Saúde/Comportamento

Uma empresa brasileira, dedicada a produção de alimentos para aves e peixes a partir de insetos, tenta conseguir licença das autoridades sanitárias para criar uma linha de produção para o consumo humano. Além da autorização do Governo, o fundador da empresa Nutrinsecta, Luiz Otávio Pôssas, reconheceu que existem barreiras culturais a serem superadas.
"Quando eu era jovem, todos achavam um absurdo o hábito japonês de comer peixe cru. Esse preconceito não existe mais", afirmou. A Nutrinsecta produz duas toneladas mensais de alimentos para animais a partir de grilos, escaravelhos, baratas, moscas e formigas.
Em Betim, Minas Gerais, a empresa montou um quiosque de degustação de insetos misturados com chocolate, macarrão ou preparados à milanesa. Segundo a empresa, a maior demanda para o consumo humano nos próximos anos será a de farinha, que "minimiza" a impressão causada pelos animais.
Bem, em alguns locais do planeta, insetos fazem parte da dieta local. Não são tratados como alimentos exóticos, o que viria a ser o caso por estas bandas. Na China, o consumo é plenamente aceitável e usual.
Se for ver bem, o consumo já é efetuado, de forma chique. O Escargot é um prato focado na alta gastronomia. Até houve a tentativa de criatórios de animais similares, de origem africana. Por um erro de planejamento, os criadores abandonaram a cultura, e os bichos foram largados, infestando principalmente o litoral brasileiro. Existe uma espécie de formiga muito utilizada na culinária, ou seja, já ingerimos insetos, não de forma aberta e acessível à grande população.
Quando se implanta algum animal não nativo, existe o desequilíbrio natural, pois ele não tem predadores, portanto, estarão infestando áreas de outros, dizimando até, alguns indivíduos do meio ambiente. Deve-se ter cuidado com isso, pois o passado nos ensina. Pela cultura de árvores do Sudoeste Asiático, trazendo cupins, e os falsos escargots, prejudicamos a cultura local. Para pensar, e quem saber, provar...

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