Em 1893, houve um debate sobre a legitimidade do documento e ele foi considerado verídico. O certificado foi achado num arquivo regional pela historiadora Vera Schmidt e agora a cidade de 8.800 habitantes quer receber o dinheiro. Mittenwalde cobra essa dívida desde 1820.
Cobrar algo do passado é um conceito um tanto quanto questionável. Muitas pessoas procuram enterrar o passado, e com ele, dívidas que poderiam ser reparadas. Dívidas financeiras, guardadas devidamente como comparativas com dívidas pessoais, podem levar anos.
O precedente é perigoso, visto que algo tão antigo e esquecido por omissão, deverá ser reparado por pessoas que apenas herdaram por morar numa localidade, como vem a ser o caso. Isso poderá, se for devidamente aplicável e resgatável, brechas jurídicas no âmbito internacional, por empréstimos governamentais que caíram na mesmice e mudanças de governantes.
Também pode ser longo o prazo de pagamento, ou colapso financeiro. E o que não dizer ainda, dos antigos dotes? Será que algum tataraneto virá a cobrar uma dívida por ter nascido numa família que se apertou?
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