Depois do implante, as pacientes relataram níveis normais de "desejo, excitação, lubrificação, orgasmo e satisfação", além de não terem relatado dor durante a relação. Os especialistas afirmam que o estudo, publicado na revista especializada Lancet, é a última amostra dos avanços em medicina regenerativa.
O tecido artificial foi implantando em pacientes que sofriam de má formação dos órgãos genitais. A formação incompleta se dá, geralmente, ainda durante a gestação, o que pode acarretar outros problemas na vida adulta dessas mulheres, como anormalidades em órgãos reprodutivos. Duas das pacientes, por exemplo, tinham as vaginas conectadas ao útero. Agora, depois do implante, elas relatam vida sexual normal. Ainda não ocorreram casos de gravidez, mas em teoria isto é possível.
Os tratamentos usados atualmente para este tipo de problemas podem envolver cirurgias complicadas para a criação de uma cavidade que é revestida com partes do intestino ou enxertos de pele. O novo tratamento foi iniciado pelos médicos do Hospital Wake Forest quando as pacientes ainda estavam na adolescência. O primeiro implante ocorreu há oito anos.
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