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terça-feira, 1 de abril de 2014

09 - Astronomia em 10 parcelas: 2013 - Astronomia


Concepção artística de planeta habitável ligeiramente maior do que a Terra

Após mais de três anos de coleta de dados, o satélite caçador de planetas Kepler, da Nasa, pifou. As tentativas de repará-lo remotamente, realizadas em agosto, fracassaram, encerrando sua missão original. Agora, os cientistas trabalham com a possibilidade de usá-lo de outra forma, ainda para caçar planetas, mas sem a mesma capacidade de outrora. 
Embora mais uns aninhos de operação em seu modo original fossem mais do que desejáveis, o Kepler deixou para trás incríveis resultados. Pela primeira vez, astrônomos foram capazes de calcular com que frequência planetas similares à Terra orbitam à distância certa de estrelas similares ao Sol para permitir a existência de vida. E os resultados são muito animadores: 22% das estrelas de tipo solar têm mundos do porte terrestre em uma região potencialmente habitável do sistema planetário, em que água pode ser conservada em estado líquido. 
Se você quiser ser mais radical, e buscar gêmeos virtuais do nosso planeta, irá encontrá-los em 5,7% das estrelas de tipo solar. Uma continha rápida: cerca de 25% das estrelas da Via Láctea se enquadram nessa categoria. Se adotarmos o número conservador de 100 bilhões de estrelas na Via Láctea, temos 25 bilhões de sóis. 
Considerando que apenas 5,7% dessas estrelas têm gêmeos terrestres, estamos falando de 1,4 bilhão de Terras na nossa Via Láctea. Mesmo que a chance de desenvolver vida seja muito pequena — 1 em 1 milhão, digamos), ainda teríamos 1.400 planetas com vida em nossa galáxia! Por meio de estatísticas, acabamos de responder à famosa pergunta: “Estamos sós no Universo?”

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