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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

A quem interessa a Guerra? - Sociedade

A matéria que vou expor choca. Vivemos tempos de barbárie, onde por questões religiosas, de não aceitar a fé do outro, vidas são extirpadas. Mas essa loucura não se restringe à fé, mas mesmo nas práticas esportivas.
No caso aqui do Brasil, o futebol, que movimentou massas, hoje é algo restrito à torcidas "organizadas" - escreverei à respeito em outra oportunidade. No mundo se observam conflitos sectários, cada qual sob a bandeira de uma defesa apaixonada e insana.
A histórica existência do Estado Judeu (Israel) e do Estado Palestino. Conflito que move nações, numa guerra que dizima inocentes. O poder de ditadores, como na Síria. A retomada da Russia das antigas repúblicas (Ucrânia). Guerras tribais/religiosas na tão sofrida África...
Não existem inocentes nas guerras. Inocentes autoproclamados, mostram o que interessam. Como diz o ditado 'cada um puxa a sardinha para seu lado'. Exibe materiais tendenciosos, sem com isso mostrar que também cometem atrocidades. O círculo continua funcionando, pois a indústria armamentista é "inovadora".
Agora algumas coisas são mais chocantes, como o caso de uma criança, que teria 7 anos. É filho de Khaled Sharrouf, e usando ambas as mãos, levanta uma cabeça decepada e posar para a câmera visivelmente desconfortável com a situação. Pai orgulhoso, um dos terroristas mais procurados da Austrália e suspeito de crimes de guerra, postou a imagem no Twitter na sexta-feira (8) com a legenda "Esse é o meu garoto!". Essa foto deve ter sido tirada na cidade síria de Raqqa, segundo o The Australian.
Com uma expressão desconfortável no rosto e claramente lutando para segurar a cabeça com as mãos, o menino posa na frente de uma cerca cheia de outras cabeças decepadas. As vítimas são aparentes inimigos do Estado Islâmico, que vem ocupando regiões no Iraque e na Síria. Vestido com uma camiseta azul, bermuda xadrez, sandálias e um boné, o jovem se veste como se fosse para um passeio de férias ao invés de uma zona de guerra.
As fotos apareceram depois de revelações de que crianças estão sendo treinados para matar em nome da religião enquanto o Estado Islâmico prepara uma geração de lutadores para livrar o mundo de "infiéis". Khaled Sharrouf, militante do Estado Islâmico, postou foto da criança no Twitter; cabeça decepada pode ser de soldado sírio.
Que mundo queremos viver? O que esperamos para nossos filhos? Guerras poderiam ser menos frequentes, caso o respeito existisse de forma natural, não por imposição. Todas grandes religiões monoteístas acreditam num DEUS, então, mesmo que se usem nomes distintos, é tão difícil de entender que ele é único? Até quando vai dar para aceitar esse tipo de imagem como um prêmio ou motivo de orgulho? Que religião é essa, que entende que é criminoso quem não professa a mesma fé?  
Guerras são religiosas, econômicas e criminosas. Que se respeitem o território, religião e forma como se vive, de cada povo, de cada forma de sociedade, quando não afetem os demais...

O filho do jihadista Khaled Sharrouf, que não deve ter mais que 7 anos, usa ambas as mãos para levantar a cabeça decepada na Síria - Reprodução/Daily Mail

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