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terça-feira, 31 de março de 2015

02 - Empreendedorismo ou uma Furada? - Economia

3. Não tem o capital necessário
Abrir um negócio com dívidas não é um bom começo. Por isso, antes de investir todas as economias para empreender, é preciso calcular bem o montante necessário para tocar a empresa. "Sem capital de giro, não tem estoque. E a maioria das vendas é a prazo, mas os fornecedores recebem à vista", ressalta Nagamatsu.
A falta de recursos para investir em maquinário e equipe também podem influenciar negativamente a gestão do empreendimento.

4. Falta o espírito empreendedor
Ter confiança, flexibilidade e resiliência são algumas características que a maioria dos empreendedores de sucesso tem. "Se a pessoa desiste antes de tentar, por exemplo, não tem resiliência. Se ela não possui algumas características, a probabilidade do negócio dar errado aumenta", afirma Bonomo.
Para Biagio, empreendedores precisam estar psicologicamente preparados tanto para o sucesso quanto para o fracasso do negócio. "Principalmente na fase inicial, tem mês que você conseguirá vender e tem mês que você não conseguirá", conta.

5. Não sabe se planejar
Além de ter visão de mercado, desenvolver um estilo de liderança e vender, o empreendedor também precisa ter noções básicas de gestão de um negócio. "Não consegue se imaginar daqui a cinco anos? Sem planejamento não dá", afirma Nagamatsu. Ter uma visão a longo prazo e planejar para que a empresa cresça é indispensável.

Pois é, empreender não é fácil. Um misto de aventura e coragem. Sangue frio, calculista, sem laços afetivos com aqueles com que lida. Essas e outras dicas importantes formam o empreendedor. O sucesso é inversamente proporcional à vaidade que proporciona. Demonstrar fraqueza apenas acentua a queda. Difícil mesmo
Fonte: Portal Exame

segunda-feira, 30 de março de 2015

01 - Empreendedorismo ou uma Furada? - Economia


O perfil comportamental de um empreendedor é crucial para o sucesso de um negócio. Se uma pessoa não gosta de receber críticas, por exemplo, ela pode não estar preparada para lidar com as incertezas de ter uma pequena empresa oustartup. "Tem que saber ouvir mais do que falar", resume João Bonomo, professor do Ibmec/MG.
Se você desconhece o mercado que deseja atuar, esse pode ser outro indício de que oempreendedorismo não é a sua melhor opção de carreira. "É preciso definir o ramo e pesquisar a fundo sobre o assunto", ensina Fabiano Nagamatsu, consultor do Sebrae-SP.
Para Luiz Arnaldo Biagio, professor da BSP - Business School São Paulo, o empreendedor que não sabe escolher sócio também pode colocar sua ideia de negócio em risco. "Você pode ter problemas no futuro se convida somente amigos ou familiares que não dominam o assunto para a empresa", afirma. Veja outros sinais de que você não está pronto para empreender.

1. Não sabe o que quer
Você quer montar um restaurante ou criar um aplicativo? "É preciso definir muito bem sobre o ramo que deseja atuar", afirma Nagamatsu. Se estiver em dúvida de que tipo de negócio deseja abrir, o professor recomenda pesquisar bastante antes de investir tempo e capital.
Para Bonomo, frequentar eventos e conversar com empreendedores do ramo são algumas atitudes que podem ajudar na hora de decidir. Não é recomendável investir em um produto ou serviço que você não se sinta seguro.

2. Só tem conhecimento técnico
Quem é o seu cliente e qual é o problema que você irá resolver? Muitos empreendedores iniciantes acreditam que ter experiência com um produto, por exemplo, já é suficiente. "Conhecer tecnicamente bem o problema, mas não saber nada do mercado que ele quer atuar não é bom. A possibilidade de sucesso é muito maior para quem conhece bem o mercado", conta Bonomo.
Além disso, é importante avaliar se a pessoa entende que ela terá que fazer tudo no início. Buscar novos clientes, fazer a divulgação da marca e gerenciar o negócio são tarefas essenciais no começo de um empreendimento.

domingo, 29 de março de 2015

Ausência de neve em telhados de casa denunciam plantações de maconha - Sociedade


A neve, ou a falta dela, no telhado de casas na Holanda está denunciando plantações de maconha no interior dessas construções. Para cultivar a erva dentro de uma estrutura, seja ela qual for, é necessário manter a temperatura do ambiente mais alta. O problema para quem planta a canabis é que esse calor derrete a neve que se acumularia no telhado, deixando a “horta” evidente para a polícia.
“Não há neve no telhado do seu vizinho? Você pode denunciar fazendas de canabis anonimamente”, escreveu num tweet a polícia de uma cidade chamada Haarlem. A técnica parece estar surtindo resultados, uma vez que plantadores vêm sendo presos pelo país depois que o inverno na Holanda se intensificou.
Uma plantação com 88 mudas de canabis foi encontrado no quarto de uma casa na cidade de Zutphen, por exemplo. E duas propriedades em Arnhem foram “estouradas” pela polícia, que fez diversas prisões. Em ambos os casos, segundo as autoridades, a falta de neve no telhado chamou a atenção dos vizinhos, que ligaram para a polícia local. O odor exalado pelo cultivo também levantou a suspeita dos moradores nos arredores.
Uma plantação com cerca de 500 mudas e avaliada em cerca de 50 mil euros (algo em torno de R$ 150 mil) foi encontrada em Amersfoort. “As autoridades estavam investigando porque a casa era completamente obscura e seu telhado estava consideravelmente seco em relação aos outros da mesma rua”, disse um porta-voz da polícia local, segundo o jornal britânico “The Independent”. “As mudas foram destruídas e a fazenda foi desativada”.

sábado, 28 de março de 2015

Cientista usa secreção da própria vagina para produzir iogurte - Ciência


Cecilia Westbrook, cientista e estudante de doutorado da Universidade de Wisconsin (EUA), criou um produto absolutamente inusitado: iogurte com secreções da sua própria vagina. Janet Jay, que se identifica como amiga de Cecilia, escreveu um artigo no site “Vice” relatando a experiência. Segundo ela, a cientista sempre imaginou se poderia usar bactérias e organismos encontrados na vagina para fazer iogurte que fosse saudável.
O produto final teve acréscimo de blueberries e, segundo Janet, ficou com “azedo e com aroma especial, deixando um leve formigamento na língua”, similar ao iogurte indiano. “Westbrook não produziu o iogurte para alimentar piadas. E ela certamente não o fez porque estava com fome”, escreveu Janet.
A bactéria mais comum, entre centenas de tipos, na vagina é o lactobacilo, usado na fabricação de alimentos fermentados, como queijos e iogurtes. Larry Forney, especialista em microbiologia, disse que comer bactéria vaginal é, geralmente, má ideia, segundo o “Huffington Post”.

sexta-feira, 27 de março de 2015

5 atitudes típicas de quem não tem inteligência emocional - Comportamento


Ser inteligente não é ter um QI alto, na visão do psicólogo Roberto Santos. "Aqueles 'cabeções' como o personagem Sheldon do seriado 'The Big Bang Theory' começam a perder espaço nas empresas, sobretudo em posições de chefia", diz o sócio-diretor da Ateliê RH. É que mesmo as pessoas com impressionantes aptidões técnicas e intelectuais podem ser muito desfavorecidas quando o assunto é inteligência emocional.
Santos explica que, a partir dos anos 1990, profissionais capazes de perceber, influenciar e compartilhar emoções começaram a ser cobiçados no mercado de trabalho. Com habilidades sutis, ligadas à observação e à gestão de seu próprio comportamento, pessoas com um alto quociente emocional (QE) se diferenciam das outras. "São aqueles colegas e chefes que raramente vemos de mau humor. Percebem facilmente o que os outros estão sentindo e mantêm a calma em situações de estresse", afirma Santos. "Quem não gosta de conviver com gente assim?"
O problema, segundo Carlos Aldan, CEO do Grupo Kronberg, é que a inteligência emocional anda escassa na maioria dos ambientes de trabalho. "Há duas razões principais para isso: o uso intenso de tecnologias e o excesso de atividades, que nos deixam cada vez mais isolados, sobrecarregados e desconectados das outras pessoas", diz Aldan.
Veja a seguir algumas posturas características de quem não tem inteligência emocional no trabalho, segundo os especialistas ouvidos por EXAME.com:

1. Não reconhecem suas fraquezas - De acordo com Santos, a onda das "selfies" não é sem razão: os egocêntricos estão à solta. O problema é que a autoconfiança excessiva muitas vezes não é proporcional à competência do vaidoso. "Falta a essas pessoas autoconhecimento, a capacidade de reconhecer suas vulnerabilidades, e não apenas as suas forças". O profissional que age o tempo todo como "campeão" tem uma percepção muito pobre de si mesmo - e da sua relação com o ambiente. "Ele não sabe a impressão que está causando nos outros, desconhece a hora de falar e de ficar calado".

2. Desconfiam das suas próprias emoções - Aldan explica que muitos profissionais tentam racionalizar - e, com isso, negar - suas próprias emoções. "Infelizmente essa é a tônica do mundo corporativo, a de que resultados dependem apenas da razão". O preço que se paga por isso é alto. "Se você se desconecta do que está sentindo, é justamente aí que o emocional vai determinar o seu comportamento, inconscientemente".

3. Não enxergam o outro - Profissionais pouco inteligentes sob o ângulo emocional costumam ter dificuldades para "ler" as outras pessoas. "Falta a eles sensibilidade para perceber as intenções alheias, as dicas verbais e não-verbais do que os outros estão sentindo". O problema de não enxergar colegas e chefes é que se perde a oportunidade de aprender com eles. "Se ficamos concentrados demais em nós mesmos, seja por excesso de autoconfiança ou de autocrítica, é difícil se conectar com o outro, reconhecer suas contribuições".

4. Não sabem o que querem - Quem tem pouca inteligência emocional costuma ser refém da opinião alheia, segundo Aldan. "São profissionais sem iniciativa própria, que seguem a direção da maioria". O problema é que falta autoconhecimento. "Quem não se conhece bem não tem metas nem visão de futuro, e acaba ficando à mercê das circunstâncias. Infelizmente, esse é o caso da maioria das pessoas hoje", diz o CEO da Kronberg.

5. São inconstantes - O controle das emoções é uma competência emocional que faz muita falta em ambientes corporativos. "Um dia a pessoa está ótima, alegre, contando piadas. No outro, reage de forma destemperada e se enfurece pelos menores motivos". O profissional emocionalmente competente, ao contrário, consegue inspirar confiança e trazer paz para o ambiente de trabalho. "É alguém de quem os colegas gostam de ter por perto, que influencia positivamente o ambiente", diz o psicólogo.

quinta-feira, 26 de março de 2015

05 - Rede Sociais - Tecnologia/Sociedade

A Chegada do Orkut (2004)

O Orkut foi criado pelo engenheiro turco e funcionário do Google chamado Orkut Büyükkokten, ele que levaria seu nome a rede social, criou o Orkut com a proposta de possibilitar aos usuários a criação de novas amizades. Em seu lançamento o público alvo seria os internautas americanos.
No entanto, a rede social faria maior sucesso em dois países em especial o Brasil e a Índia. O Orkut se tornou uma febre, inicialmente era necessário o envio de um convite por parte de algum amigo que já estava participando da rede. Isso gerou uma enorme interação por parte dos usuários que dessa forma rapidamente difundiram o uso do Orkut.

Fundação do Facebook (2004)

No mesmo ano outra rede social era criada, no inicio chamado de The Facebook, o Facebook seria fundado pelos ex-estudantes da Universidade de Harvard Mark ZuckerberDustin MoskovitzEduardo Saverin e Cris Hughes.
No seu inicio funcionaria de forma restrita somente para os estudantes de Harvard. Com o passar do tempo foi expandindo para outros campos estudantis e somente em 2006, qualquer usuário com mais de 13 anos poderia criar o seu perfil no Facebook.
Atualmente o Facebook lidera o ranking de redes sociais no Brasil, onde em julho de 2012, ele aparece com 54,99% da preferência nacional em visitas. O Facebook tem utilizado diversas estratégias com o claro objetivo de manter os usuários o maior tempo possível conectado a sua rede. Existem planos do lançamento de um navegador próprio, sendo esse navegador resultado da compra do navegador Opera, que atualmente possui cerca de 200 milhões de usuários.
O Facebook tem crescido a medida que a rede social evolui como uma espécie de habitat completo, onde os aplicativos, jogos e recursos tem proporcionado aos usuários um leque cada vez maior de atividades possíveis dentro da rede social.

Chegada do Twitter (2006)
No ano de 2006 criado pela Obvios Corp, seria lançada a rede social Twitter, até então considerada a mais inovadora no que se refere à velocidade da informação. O termo Twitter foi inspirado no som de um pássaro que emite sons para comunicar os demais pássaros sua atual localização e atividade.
Com características bem diferentes das demais redes sociais, e com apenas 140 caracteres para publicação de algum conteúdo o Twitter passou alguns anos no anonimato. O Orkut até meados de 2008 era grande preferência da maioria dos brasileiros, mas, a partir do ano de 2009 o Twitter foi conquistando cada vez mais espaço se tornando hoje uma das principais redes sociais do mundo.
O Twitter conseguiu se manter como uma das redes sociais mais acessadas do mundo, e mesmo com o crescimento vertiginoso do Facebook, conseguiu manter o seu público fiel. Outro destaque para a rede social do pássaro azul, está relacionado aos ganhos da rede social com publicidade.
Dados recentes apontam que o Twitter pode gerar até U$ 1 bilhão de vendas até 2014, o que representa um crescimento duas vezes maior do que era previsto pelos especialista da área. Esse números são levantados de acordo com a demanda publicitária relacionada ao total de usuários da companhia. Atualmente o Twitter possui cerca de 140 milhões de usuários.


Chegada do Google+(2011)

Após algumas tentativas frustradas de lançar uma rede social que realmente fizesse sucesso, o Google lançou o novo projeto chamado de Google+ ou plus. A gigante das buscas lancaria seu novo projeto dando destaque nos círculos e a Social Search.
A ideia inicial da rede Google+ seria permitir uma interação dos usuário de maneira seletiva, dividindo em círculos cada grupo de amizade. Utilizando ferramentas como o Hangout onde é possível fazer uma conferência em tempo real com vários usuários, o Google trouxe a presença de grandes artitas para representar a rede social.

O sucesso de cadastros no Google+
A rede social teve um pico de 90milhões de cadastros, um verdadeiro sucesso. No entanto, isso não se converte em usuários ativos na rede social, principalmente no Brasil onde a grande favorita ainda é o Facebook. O Google recentemente criou a Search your world onde relaciona diretamente o Google+ com os resultados de buscas. Dados divulgados pela Experian Hitwise em agosto de 2012, apontam o Google Plus com um crescimento de nada menos que 5.750% em visitas. Porém, apesar do exponencial crescimento, o Google ainda tem um vasto mercado para conquistar. Segundo o levantamento, o G+ possui apenas cerca de 1,17% de participação no mercado, atrás do Youtube com 17,92% e o Orkut com 12,42% (que encerrou as atividades).

quarta-feira, 25 de março de 2015

04 - Rede Sociais - Tecnologia/Sociedade

Friendster (2002)

Durante esse período entre 1997 e 2002 várias redes sociais foram criadas, uma das redes sociais dessa época que mais se aproxima do formato atual é a rede chamada Friendster. Essa rede social conquistou muitos internautas, pesquisas feitas na época revelaram que 1 em cada 126 usuários utilizavam essa rede social.
Com o conceito de circulo de amizades a Friendster encorajava laços de relacionamento entre pessoas com interesses em comum. Seguindo o mesmo perfil da Sixdegrees ela também permitia a criação e divulgação de perfis e listas de contatos. A Friendster registrou mais de três milhões de usuários cadastrados, assim como o grande número de usuários os problemas técnicos enfrentados pela rede social eram constantes. Atualmente ele ainda possui muitos usuários na Ásia.

My Space 2003

Logo após o sucesso da Friendster surgia à rede social conhecida como My Space, ela por sua vez era concebida como o “clone” da Friendster uma espécie de nova versão. Uma curiosidade a respeito dessa rede social foi a sua primeira versão feita, apressadamente, segundo relatos à rede social foi codificada em apenas dez dias.
Com o seu aperfeiçoamento, o My Space se destacou por se mostrar uma rede social totalmente interativa, com espaços para músicas, fotos e um blog que poderia ser personalizado por cada usuário. O My Space se tornaria uma das redes sociais mais populares do mundo, principalmente nos Estados Unidos.

LinkedIn A rede social dos empresários (2003)
Lançada no ano de 2003, o Linkedin aparecia com uma proposta totalmente diferente das redes sociais daquela época. Ao contrário das demais essa rede social não tinha como foco a integração de grupos de amizades com interesses em comum. O assunto era profissional; conhecida como uma recurso para os empresários que queiram se comunicar com os outros profissionais o Linkedin trata a ligação entre os usuários com o termo conexões e não contatos como nas demais redes.

Web 2.0
O grande “Boom” das redes sociais aconteceu em 2004 com a chegada da web 2.0, ela que por sua vez indicava a chegada da segunda geração de comunidades, uma espécie de evolução da web criada nos anos 90. Entre janeiro de 1994 á janeiro
Essa evolução não estava ligada a atualizações técnicas, mas, a uma nova forma de utiliza-la e encara-la, tanto pelos seus usuários como também pelos próprios desenvolvedores. Apesar de muitos identificarem essa nova termologia como apenas uma estratégia de marketing, o fato é que exatamente no ano de 2004 seria lançada a rede social que surgiria como um grande fenômeno no Brasil e no mundo.

terça-feira, 24 de março de 2015

03 - Rede Sociais - Tecnologia/Sociedade

No estudo da estrutura das redes sociais é necessário incluir as relações de parentesco de seus membros, redes sociométricas, capital social, redes de apoio, de mobilização, interconexões entre empresas e redes de política pública.
É composta por três elementos básicos:
- Nós ou atores
- Vínculos
- Fluxos de informação (unidirecional ou bidimensional)

Após o surgimento da internet, logo em seguida na década de 90 a web seria idealizada por Tim Berners-Lee, que tinha como propósito inicial o compartilhamento de arquivos com seus amigos. Com o advento da web, os e-mails apareciam como a primeira forma de relacionamento na internet. A troca de mensagens por e-mail era a única forma de comunicação e troca de arquivos disponíveis para os usuários. Também conhecida como correio eletrônico (tradução da palavra e-mail para português) essa forma de interação entre os usuários é mantida até os dias de hoje.
Com o passar dos anos e o aumento considerável no número de internautas, foi sentida a necessidade da criação de uma ferramenta de comunicação mais abrangente e que permitisse uma ampliação nas redes de contatos. Haja vista que as mensagens eram limitadas somente a usuários dos quais se tinha o endereço eletrônico, por esse motivo as mensagens recebidas não poderiam ser repassadas com facilidade.

ClassMates.com (1995)

Com o próposito de realizar um reencontro entre os amigos de faculdade, escola, etc, o ClassMates surgiu em meados de 1995 onde figurava como a primeira rede social na internet, isto é, levou para o online os laços sociais que haviam sido criadas no ambiente offline. Com um enorme sucesso no Canadá e Estados unidos o site possuia um modelo de serviço pago, ao contrário das redes que chegariam um tempo depois.

AOL Instant Messenger (1997)
Um dos primeiros provedores de internet, a América Online foi uma das pioneiras na categoria bate-papo, com o AOL Messenger as primeiras mensagens instantâneas começavam a ser enviadas pela internet no ano de 1997. Mesmo com o acesso limitado aos assinantes do provedor, o AOL Messenger teve um papel importante na popularização das mensagens instantâneas.


Sixdegress
Também em 1997 a primeira rede social que permitiu a criação de um perfil virtual, bem como a publicação e listagem de contatos, foi a Sixdegress. Segundo Nickson, Cristopher (2009) Esse novo modelo de rede social passou a permitir a visualização de perfis de terceiros. O nome sixdegress faz referência aos seis graus de amizade, isto é, um conhecido conceito que fala que a cada 6 pessoas que conhecemos, temos um amigo em comum.
O próposito da rede social era exatamente esse, de amplificar a rede de amigos, através das amizades que os usuários possuíam. Após esse modelo de rede social, várias outras semelhantes foram criadas. Veremos com mais detalhes.

segunda-feira, 23 de março de 2015

02 - Rede Sociais - Tecnologia/Sociedade

Num curto período de tempo, apareceram os jogos especialmente feitos para as redes sociais. Estes são construídos por empresas externas, como por exemplo, a Zynga ou a EA Games. O modelo de jogo é muito diferente de um jogo convencional, os jogos presentes em redes sociais, são feitos para conseguir melhor pontuação do que os "amigos". A forma como os menus são apresentados mostra esse objetivo. As empresas não trabalham totalmente gratuitamente para esses jogos, aliás existem partes desses jogos que são pagos, como alguns itens e por vezes, níveis. Com o crescimento de grandes redes sociais, são cada vez mais as empresas que começam a criar, mediante grandes jogadores utilizarem redes sociais não só para comunicar mas para jogar.
A análise de redes sociais (relacionada com as redes complexas) surgiu como uma técnica chave na sociologia moderna. O conceito surgiu na Sociologia e Antropologia Social. No final do século XX, o termo passou a ser olhado como um novo paradigma das ciências sociais, vindo ser aplicada e desenvolvida no âmbito de disciplinas tão diversas como a antropologia, a biologia, os estudos de comunicação, a economia, a geografia, as ciências da informação, a psicologia social e, sobretudo, no serviço social.
A ideia de rede social começou a ser usada há cerca de um século atrás, para designar um conjunto complexo de relações entre membros de um sistema social a diferentes dimensões, desde a interpessoal à internacional.

Em 1954, J. A. Barnes começou a usar o termo sistematicamente para mostrar os padrões dos laços, incorporando os conceitos tradicionalmente usados quer pela sociedade quer pelos cientistas sociais: grupos bem definidos (ex.: tribos, famílias) e categorias sociais (ex.: género, grupo étnico).
Académicos como S.D. Berkowitz, Stephen Borgatti, Ronald Burt, Kathleen Carley, Martin Everett, Katherine Faust, Linton Freeman, Mark Granovetter, David Knoke, David Krackhardt, Peter Marsden, Nicholas Mullins, Anatol Rapoport, Stanley Wasserman, Barry Wellman, Douglas R. White ou Harrison White expandiram e difundiram o uso sistemático da análise de redes sociais.
Em teoria, na estrutura das redes sociais os atores sociais se caracterizam mais pelas suas relações do que pelos seus atributos (gênero, idade, classe social). Estas relações tem uma densidade variável, a distância que separa dois atores é maior ou menor e alguns atores podem ocupar posições mais centrais que outros. Este fenômeno é explicado por alguns téoricos apontando a existência de laços fortes e fracos e a dos buracos estruturais onde se encontram os atores que não podem comunicar entre si a não ser por intermédio dum terceiro.

domingo, 22 de março de 2015

01 - Rede Sociais - Tecnologia/Sociedade

Passeando pela internet nos deparamos com várias coisas. São milhões de informações, algumas relevantes, outras apenas informativos. Mas algo que consome o tempo de todos que tem contato, e se encantam, afinal difícil ficar alheio, são as chamadas redes sociais.
Mas vamos primeiramente tentar entender o que elas significam. Ter um perfil postado na internet, é tornar público a todos os internautas de forma imediata. Criar uma página, onde disponibilizamos nossas informações, é, de forma similar, publicar o que antigamente se guardava à sete chaves, o diário de nossas vidas. Guardado o exagero inicial, podemos com isso entender que tornamos público momentos ou informações pessoais.
Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns. Uma das características fundamentais na definição das redes é a sua abertura e porosidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes. "Redes não são, portanto, apenas uma outra forma de estrutura, mas quase uma não estrutura, no sentido de que parte de sua força está na habilidade de se fazer e desfazer rapidamente."
Muito embora um dos princípios da rede seja sua abertura e porosidade, por ser uma ligação social, a conexão fundamental entre as pessoas se dá através da identidade. "Os limites das redes não são limites de separação, mas limites de identidade. (...) Não é um limite físico, mas um limite de expectativas, de confiança e lealdade, o qual é permanentemente mantido e renegociado pela rede de comunicações."

As redes sociais online podem operar em diferentes níveis, como, por exemplo, redes de relacionamentos (Facebook, Orkut, MySpace, Twitter,Badoo), redes profissionais (LinkedIn), redes comunitárias (redes sociais em bairros ou cidades), redes políticas, dentre outras, e permitem analisar a forma como as organizações desenvolvem a sua actividade, como os indivíduos alcançam os seus objectivos ou medir o capital social – o valor que os indivíduos obtêm da rede social.
Elas tem adquirido importância crescente na sociedade moderna. São caracterizadas primariamente pela autogeração de seu desenho, pela sua horizontalidade e sua descentralização. Um ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é o compartilhamento de informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objetivos comuns. A intensificação da formação das redes sociais, nesse sentido, reflete um processo de fortalecimento da Sociedade Civil, em um contexto de maior participação democrática e mobilização social.
As redes sociais costumam reunir uma motivação comum, porém podem se manifestar de diferentes formas. As principais são:
- Redes comunitárias, estabelecidas em bairros ou cidades, em geral tendo a finalidade de reunir os interesses comuns dos habitantes, melhorar a situação do local ou prover outros benefícios.
- Redes profissionais, prática conhecida como networking, tal como o linkedin, que procura fortalecer a rede de contatos de um indivíduo, visando futuros ganhos pessoais ou profissionais.
- Redes sociais online, tais como FacebookOrkutMySpaceTwitter,Badoo WorldPlatform (normalmente estamos acostumados a redes sociais públicas, mas existem privadas. Normalmente, existem estágios de tempo em cada rede social até que se torne pública) que são um serviço online, plataforma ou site que foca em construir e refletir redes sociais ou relações sociais entre pessoas, que, por exemplo, compartilham interesses e/ou atividades, bate-papo, jogar com os amigos, entre outras funções.
Como já dito, existem redes sociais públicas, em que o registo está desbloqueado para todos. As privadas podem pedir o endereço eletrônico e só depois de uma resposta é que o registo fica disponível, nesse tipo de rede nem sempre são aceites todos os tipos de pessoas. Existem ainda as redes sociais pessoais, para família ou amigos, pouco conhecidas na Internet.

sábado, 21 de março de 2015

Americana é presa por agredir irmã gêmea por causa de vibrador - Sociedade/Comportamento

A americana Heidi Creamer, de 48 anos, foi presa em Ellenton, no estado da Flórida (EUA), acusada de agredir sua irmã gêmea após uma discussão envolvendo um vibrador e o namorado de uma delas.
Heidi Creamer, à esquerda, foi presa por agredir a irmã gêmea, Holly Creamer-Ryan (Foto: Reprodução/Facebook/Heidi Creamer e Holly Creamer-Ryan)

Segundo a polícia, as duas começaram a bater boca, mas Heidi se tornou violenta e acertou um soco na irmã gêmea, Holly Creamer-Ryan. A briga aconteceu no apartamento em que as duas irmãs dividem com o namorado de Heidi.
Quando a polícia chegou ao apartamento, Heidi estava trancada do lado de fora, batendo na porta e gritando obscenidades para sua irmã. Ao ser colocada na viatura, Heidi afirmou aos policiais que as duas discutiram por causa de seu namorado e um vibrador. Ela foi acusada de violência doméstica.
Nada mais a comentar...
Em fotos no Facebook, as duas irmãs aparecem em vários momentos divertidos (Foto: Reprodução/Facebook/Holly Creamer-Ryan)

sexta-feira, 20 de março de 2015

02 - Profissional com mais de 40 anos tem dificuldade de recolocação - Trabalho

Para o microempresário de São Caetano Walmir Camilo, 51 anos, ter um negócio próprio foi a opção diante da dificuldade de se recolocar profissionalmente. Hoje ele tem uma marcenaria. Quando tinha 47, perdeu o emprego de gerente regional de vendas com a responsabilidade de comandar 700 pessoas em uma grande companhia. Na época, ele procurou, inicialmente, empresas de recolocação.
Chegou a participar de processos seletivos, sem sucesso. Ele disse que chegou a aceitar ganhar bem menos até um quarto do que recebia antes , pensando na possibilidade de ascender profissionalmente, mas sentiu que houve desconfiança do pessoal de RH (Recursos Humanos) de que, se surgisse oferta melhor, ele sairia. Mas isso é uma regra do mercado, não significa que eu aceitaria (se aparecesse outra oportunidade), afirmou. Também não teve nenhum retorno de porque não foi escolhido.
Camilo não chegou a concluir faculdade, mas fez diversos cursos técnicos enquanto esteve empregado e adquiriu vivência na área comercial. Ele cita, no entanto, que têm gente na sua faixa etária com maior formação acadêmica, com nível superior, pós-graduação e MBA, que também enfrenta dificuldades de recolocação no mercado.
É o caso de Alberto Elias, 52. Com pós e MBA, ele trabalhou longos anos como gerente regional em multinacional atuando na área de logística e supply chain (em inglês, cadeia de fornecimento). Mudou a direção (da empresa) e fui demitido, depois de 20 anos, afirma.
Desempregado desde maio, ele sente que a idade é um fator de exclusão, em processos seletivos. E apesar de aceitar ganhar 40% do que recebia, entende que a dificuldade na concorrência com pessoas mais jovens. Graças a Deus tenho reservas, vou me dar um prazo, até fevereiro, se não acontecer (a recolocação), vou tentar empreender alguma coisa na área que eu conheço, diz.
De fato, quem já passou dos 40 anos enfrenta muita dificuldade em obter uma nova recolocação. Muitos se aventuram a empreender. Chamo de aventura, pois nem todos tem perfil para ter uma empresa. Podemos (sim, me enquadro no estudo) ter grande conhecimento, grandes atrativos para gestão, mas não aprendemos como cuidar do que é nosso. Podemos cuidar, e cuidamos muito bem do que pertence à outros. Uma alternativa é prestar consultoria, mas, isso tem aos montes. Uma conta que não fecha...

quinta-feira, 19 de março de 2015

01 - Profissional com mais de 40 anos tem dificuldade de recolocação - Trabalho


Quem fica desempregado após os 40 anos tem mais dificuldade de se recolocar no mercado de trabalho. A afirmação foi comprovada por pesquisa realizada pelo portal de recrutamento Vagas.com junto a dois públicos envolvidos, as empresas contratantes e os próprios profissionais, para compreender a empregabilidade desse público no cenário atual.
Pelo levantamento, há entraves para a contratação dessas pessoas mais experientes, já que que a maioria das companhias consultadas (62,2%) resiste em admitir quem está (ou já passou) dessa faixa etária, por fatores como salários elevados (56%), perfil conservador (40,6%) e o que consideram pouco respeito deles pela gestão de pessoas mais jovens (30,5%). Também aparece na lista característica pouco inovadora (26,5%), idade (23%) e conhecimento técnico defasado (19,7%).
A pesquisa aponta ainda que muitas empresas até contratam profissionais nessa faixa etária, mas para posições mais estratégicas, para cargos de gestão (77,7%) e alta gestão (58%). Porém, isso ocorre com baixa frequência, já que nem sempre há vagas para esse tipo de demanda.
Ocorrem, mais frequentemente, oportunidades na área operacional (48%), como porteiro, vigilante, faxineiro etc. Os jovens que vão ingressar no mercado não se dispõem a trabalhar nessas áreas, diz Rafael Urbano, coordenador do estudo na Vagas.com.
Ao mesmo tempo, as companhias que admitem pessoas acima dos 40 identificam vantagens nesses trabalhadores, por características como maturidade (81,4%), experiência de mercado (80,4%), conhecimento técnico (70,1%) e experiência de vida (69,1%).
A Vagas.com também ouviu pessoas com mais de 40 para saber os desafios que encontravam para a recolocação no mercado de trabalho. O que mais prevaleceu foi o preconceito das empresas (na opinião de 59,8%).
Em seguida aparecem: aceitar salários mais baixos para não perder a oportunidade (43,9%), omitir verdadeira qualificação para não deixar passar a vaga (14,4%) e fazer pós-graduação, MBA e mestrado (14,2%).
Ainda de acordo com o levantamento, para parte (26,3%) dos profissionais atuar em outra área é uma alternativa e outros 14,4% revelaram que pretendem abrir negócio próprio, mas 46,2% disseram que não pretendem mudar de profissão.

quarta-feira, 18 de março de 2015

'Batman' levanta suspeita ao ser visto com 'Super-homem' e acaba preso - Sociedade/Comportamento

Um homem fantasiado de Batman foi preso em Pocatello, no estado de Idaho (EUA), depois de levantar suspeitas ao ser visto caminhando ao lado de uma pessoa fantasiada de Super-homem. Segundo a polícia, moradores ligaram para o serviço de emergência informando que dois indivíduos vestidos como Batman e Super-homem estavam tentando entrar em uma residência.
Ao serem parados pela polícia, eles alegaram que estavam à procura de uma festa. No entanto, enquanto questionavam os dois indivíduos, os policiais descobriram que havia uma mandado de prisão contra Andrew Michael Christenson, que estava fantasiado de Batman. Christenson, de 24 anos, foi preso e levado para a cadeia do condado de Bannock, onde foi fotografado sem máscara. Nenhuma acusação foi feita contra o "Super-homem".
O que dirá Robin?
Andrew Michael Christenson levantou suspeitas ao caminhar fantasiado de Batman (Foto: Bannock County jail)

terça-feira, 17 de março de 2015

09 - BDSM e violência doméstica: saiba a diferença

Ainda que seja duramente criticado por algumas correntes do feminismo, o BDSM tem o potencial para ser feminista, ou pelo menos para empoderar as mulheres que escolhem praticá-lo. “O BDSM tem a ver com o feminismo se isso te faz despir dos parâmetros alheios, se isso te faz sentir liberta, se seus limites são respeitados, se a prática te faz sentir tesão, orgulho, energia, força. Do contrário, ele não é para você e está tudo bem ser sexualmente tradicional. BDSM pode ser feminista na medida que respeita a palavra da mulher”, argumenta Divina.
No final das contas, o que realmente importa é que as mulheres se sintam bem consigo mesmas; sejam elas praticantes ou não do BDSM, que elas sempre possam escolher e ter autonomia sobre a própria vida sexual. Divina deixa uma mensagem inspiradora para aquelas que se sentem coagidas a buscar aprovação: “Espero que as mulheres não se sintam mais constrangidas e coagidas por essa ou aquela prática em busca de legitimação, inclusive de movimentos sociais e demais lideranças. BDSM é exercício lúdico, apuração do querer”.

(Os nomes são trocados, pois aqueles que praticam, o fazem sob pseudônimo)

Existem muitas práticas que são chamadas de BDSM, mas pouco ou nada se enquadram. A falsa conotação de que o "jogo" sejam práticas que envolvam sempre dor e sofrimento também são erradas. Voltando aos 50 tons de cinza, que dizem ser "água com açúcar" para iniciantes, acaba por ajudar a desmistificar quem assim faz uso.
Talvez a grande diferença é que quem o faz, deixa claro que gosta, não esconde a satisfação da situação em que se enquadra. Diferentemente de muitos casais que acabam usando a força em demasia, e neste ponto, como não houve um acordo, passa a ser encarado como violência.

segunda-feira, 16 de março de 2015

08 - BDSM e violência doméstica: saiba a diferença

Letícia Oliveira relata que tem a segurança de ter tido sempre um papel totalmente ativo e autônomo em sua prática como submissa. “Eu acho fundamental ter o direito (e ser respeitada por isso) de exercer a minha sexualidade da maneira como eu desejar e como eu for capaz de lidar com ela naquele momento”. Mas frisa: “Por outro lado, obviamente o meu entendimento de sexualidade e de papeis é uma construção social. E essa construção social só pode mudar via feminismo, que é capaz de ajudar as mulheres a se sentirem empoderadas e donas da própria vida e do próprio desejo. Então eu acho que, desde que a mulher seja protagonista da sua prática sexual, não importa o papel, seja de sub, domme, masoquista ou sadista”, completa.
Mariana Borges conta sua experiência com feministas contrárias ao BDSM: “Não é nada raro encontrar feministas que querem demonizar o desejo alheio e praticar o que eu chamo de ‘baunilhexplicanismo’ – que é quando uma pessoa não praticante de BDSM acha que sabe tudo sobre o assunto e por isso deve convencer submissas e masoquistas que o seu desejo é apenas reprodução de opressão e machismo. Já li inclusive textos chamando feministas no BDSM de ‘desertoras do movimento’ e outras coisas bem pesadas”.
Segundo Divina, é primoroso que o feminismo bata na tecla que as mulheres precisem aprender a dizer “não”. “’Não, é não’. Perfeito. Mas o feminismo também precisa repensar que as mulheres precisam se sentir confortáveis em dizer ‘Sim’ sem se sentirem pecadoras. As mulheres não precisam de mais culpa, mais vergonha”, afirma. “Defendo a agência e autonomia de todas as mulheres, cada mulher deve se sentir confortável para dizer o não, mas também responder afirmativamente ao que lhe dá tesão, mesmo que aos olhos dos outros pareça uma moral duvidosa”, explica.
A dominadora segue a criticar a visão do feminismo autoritário quanto ao BDSM: “Algumas correntes do feminismo creem em um patriarcado no qual as mulheres não possuem o poder de escolha. Considero essa perspectiva deprimente e fatalista, contraproducente até para quem professa tal discurso, haja vista o pressuposto no qual mulheres não podem ser autônomas apesar do esforço hercúleo. Relacionamentos abusivos fazem mulheres duvidarem de sua capacidade de discernimento (gaslighting); o feminismo autoritário também”.
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domingo, 15 de março de 2015

07 - BDSM e violência doméstica: saiba a diferença

Para muitas ativistas pelos direitos das mulheres, é impossível conciliar o feminismo com qualquer prática do BDSM. Afinal, como seria possível lutar pela igualdade de gênero, mas ao mesmo tempo ser a favor de uma prática que dá permissividade ao abuso sexual e à violência doméstica? Para essas ativistas, nem mesmo o argumento do consentimento seria suficiente para defender o BDSM, pois as mulheres que se “submetem” à violência teriam sido condicionadas pelo meio social para aceitarem algo que não deveriam. Frequentemente, as mulheres que são dominadoras e sadistas também são esquecidas desses discursos.
Divina é clara quando diz: “Para algumas mulheres, determinados gestos, práticas sexuais ou termos, são intrinsecamente desumanizantes. Para algumas mulheres, o BDSM é a romantização da violência contra a mulher. Meu conselho é simples: Se é amedrontador, se aquilo te desestabiliza, magoa, envergonha, fere moralmente, não faça. Não é porque você não consegue ressignificar dinâmicas de poder, que outros não podem o fazer”.

“Para ser submissa e masoquista, é preciso ter mais controle e consciência do seu corpo, dos seus limites e das suas vontades do que a maioria das mulheres fora do meio têm. Para dar – ou ‘emprestar’ – o poder sobre seu corpo a alguém, você precisa antes de qualquer coisa possuir esse poder. E em uma sociedade que reprime tanto a sexualidade feminina, o ato de conhecer e ir atrás do que lhe dá prazer é uma forma muito legítima de empoderamento”, diz Borges (Foto: Captain Orange)

sábado, 14 de março de 2015

06 - BDSM e violência doméstica: saiba a diferença

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Além de tudo, embora algumas práticas BDSM pareçam muito assustadoras, absolutamente todas as atividades precisam ser devidamente controladas e devem ser feitas somente em segurança. Por exemplo, “brincadeiras” que envolvem queimar, cortar ou chicotear o parceiro até sair sangue podem parecer incrivelmente cruéis e perigosas. Porém, essas práticas só devem acontecer nas mãos de um dominador responsável e competente, que entende perfeitamente bem não apenas como manusear os instrumentos necessários, mas também os limites do corpo humano e, ainda mais importante, os limites específicos do parceiro – que podem ser não somente físicos, mas também mentais.
Se uma pessoa não se sente confortável com uma certa situação, se tem algum trauma, ou mesmo se muda de ideia no meio da relação, o dominador deve sempre respeitar a vontade do submisso e prezar por seu bem estar acima de todas as coisas.
O ponto disso tudo é que, assim como qualquer outro tipo de relacionamento, há, obviamente, pessoas irresponsáveis e mal intencionadas no BDSM. Porém, quando praticado da maneira certa, o BDSM não se compara em nada a qualquer tipo de violência. Há uma ênfase muito grande na consensualidade e no bem estar dos participantes, seja dentro ou fora da sessão, de modo que não poderia ser mais evidente que BDSM e abuso não andam lado a lado. “O BDSM é necessariamente consensual, se lê e presta atenção nos sinais do corpo do outro a todo instante. As violências domésticas e sexuais, contra mulheres ou crianças, partem do princípio da invasão causada por alguém mais forte moralmente, hierarquicamente e, não raro, fisicamente”, pontifica Divina.

quinta-feira, 12 de março de 2015

04 - BDSM e violência doméstica: saiba a diferença

É importante fazer essa diferenciação entre as práticas consensuais do BDSM e os diversos tipos de violência física e sexual, pois se praticado corretamente, no BDSM, o submisso ou submissa mantém sua autonomia. “Para ser submissa e masoquista, é preciso ter mais controle e consciência do seu corpo, dos seus limites e das suas vontades do que a maioria das mulheres fora do meio têm. Para dar – ou ‘emprestar’ – o poder sobre seu corpo a alguém, você precisa antes de qualquer coisa possuir esse poder. E em uma sociedade que reprime tanto a sexualidade feminina, o ato de conhecer e ir atrás do que lhe dá prazer é uma forma muito legítima de empoderamento”, explica Borges.
Apesar de ser feita essa diferenciação, a sub feminista Letícia Oliveira conta que se sente mal com essa confusão. “Eu acho que a diferença é perfeitamente clara, já que a chave do BDSM é ser consensual, são e seguro. Mas confesso que já houve vezes em que eu me sentia muito mal por pensar que algumas práticas de submissão poderiam se parecer de algum modo com a violência doméstica”, diz.
Vale ressaltar que uma vítima de violência doméstica não escolhe como, quando, ou mesmo se deseja ser agredida, e tem medo a violência sofrida. Já uma pessoa submissa define seus limites – desde a intensidade da brincadeira até os tipos de práticas envolvidas – e pode parar sempre que quiser, em qualquer momento, sem precisar de justificativa. Uma pessoa submissa só participa porque quer e sente prazer e gratificação em estar ali, algo que não pode ser dito sobre qualquer vítima de violência. Jamais deve haver qualquer pressão ou coação por parte do dominador em um relacionamento BDSM saudável. Para Divina*, dominadora e sadista feminista, o “BDSM é uma espécie de encenação mutuamente aceita, uma catarse de prazer profundo, não é o apagamento do sujeito por coação e imposição”.

quarta-feira, 11 de março de 2015

03 - BDSM e violência doméstica: saiba a diferença



Muitas pessoas olham superficialmente para o BDSM e enxergam somente as práticas físicas, frequentemente comparadas à violência doméstica. Porém, por trás de cada palmada, ou de cada ponta do chicote, há muito mais atividades envolvidas. É consenso entre muitos dos praticantes que o BDSM se sustenta em três pilares: ele deve ser sempre seguro, são e consensual. Isso significa que todas as práticas precisam ser pensadas e planejadas com antecedência para que sejam seguras quanto à integridade física dos participantes, quanto à saúde mental e psicológica, e precisam ser acordadas de antemão com o consentimento dos envolvidos.
“A diferença entre uma relação BDSM, baseada nos conceitos de sanidade, segurança e consensualidade, e a violência doméstica é muito clara. Em um relacionamento abusivo, a pessoa que apanha não gosta e nem consente o ato. Ela é, na maioria das vezes, obrigada a aceitar por falta de opção ou por dependência. Ela é agredida. Uma pessoa masoquista sente prazer na dor, conhece seus limites e faz com que eles sejam respeitados através de negociação, palavra de segurança ou qualquer outro mecanismo”, diz Mariana Borges, submissa e masoquista no BDSM, além de feminista.
Por conta desses fatores, as relações BDSM provocam, no geral, menos casos de abuso do que o sexo baunilha – como são chamadas as relações que não são BDSM. Acontece que, ao contrário do sexo corriqueiro, em que os parceiros nem sempre sabem do que o outro gosta e muitas vezes recebem surpresas desagradáveis durante a relação, o BDSM é antecedido por muita conversa e acertos, muitas vezes acompanhados até mesmo por contratos informais. Cada participante precisa expor o que gosta e o que não gosta, o que pode e o que não pode, e estabelecer seus limites antes mesmo da coisa acontecer.

Divina, como é conhecida na cena BDSM, é dominadora e sadista feminista (Foto: Arquivo pessoal)

terça-feira, 10 de março de 2015

02 - BDSM e violência doméstica: saiba a diferença


Mariana Borges é submissa e masoquista no BDSM, além de feminista (Foto: Arquivo pessoal)

O BDSM é um conjunto de siglas englobando uma diversidade de práticas: Bondage e Disciplina (BD), Dominação e Submissão (DS) e Sadismo e Masoquismo (SM), além de diversos tipos de fetichismo. Um praticante varia de uma pessoa que faz de tudo a alguém que pratica somente uma das diversas técnicas do BDSM, não havendo qualquer restrição a respeito de quantas ou quais práticas devem ser feitas, ou mesmo sobre quem deve assumir quais papeis.
Embora seja frequentemente relacionado a atividades sexuais, há quem goste de práticas específicas do BDSM sem o envolvimento de sexo; por exemplo, há masoquistas que gostam somente de sentir dor, sem que sejam diretamente estimulados sexualmente no processo. Do mesmo modo, há pessoas que gostam somente de ser amarradas, ou que gostam da dinâmica de Dominação e Submissão, mas detestam qualquer tipo de dor.
Para muitos, aliás, a graça do BDSM está nas dinâmicas de poder. A entrega do controle sobre o próprio corpo do submisso para o dominador pode ser bastante excitante para ambos. Normalmente, o submisso (ou masoquista, escravo, bondagista, etc) negocia com o dominador (ou sadista, Dom/Domme, dono etc) para pré-estabelecer tudo aquilo que poderá acontecer durante a sessão. As práticas BDSM com um parceiro podem durar uma única noite, ou podem abranger um relacionamento inteiro por diversos anos – às vezes, um relacionamento DS leva o dominador a controlar até mesmo a comida ou as roupas do submisso. Tanto homens quanto mulheres podem ser submissos ou dominadores e as dinâmicas de relacionamento podem ser hetero, bi ou homo, em um relacionamento aberto ou fechado. Além disso, uma pessoa que é submissa em um relacionamento pode ser dominadora em outro, ou mesmo trocar de papeis com o parceiro, como é o caso de alguns Switchers.
Com tudo isso, o respeito mútuo é uma das características mais importantes do BDSM. Todos os envolvidos precisam se ouvir e estar completamente cientes dos limites um do outro. Para o dominador, especialmente, recai a responsabilidade pelo bem estar do submisso, que poderá estar imobilizado e vendado sob situações de risco. A confiança total é essencial para que uma sessão BDSM dê certo, pois as práticas requerem muito mais responsabilidade do que outros tipos de relações.

segunda-feira, 9 de março de 2015

01 - BDSM e violência doméstica: saiba a diferença


Desde que foi publicado, em 2011, o livro Cinquenta Tons de Cinza (título original Fifty Shades of Grey) tem gerado bastante controvérsia. A ficção da autora E. L. James retrata a história de Anastasia Steele, uma jovem moça que acaba se envolvendo com o empresário Christian Grey; mas há um detalhe importante nesse envolvimento: ele é dominador e praticante de BDSM – ou, como é mais conhecido popularmente, “sadomasoquismo”. Com quase 20 milhões de cópias vendidas ao redor do mundo, Cinquenta Tons de Cinza acabou tornando-se o responsável por introduzir o BDSM a muita gente. E agora, com o recente lançamento da adaptação cinematográfica, o best-seller voltou à tona com vários questionamentos importantes a respeito da segurança e da consensualidade dessa prática.
Especialmente se tratando da obra de E. L. James, pode ser muito difícil fazer essa separação entre BDSM e abuso; afinal, a protagonista se vê em diversas situações em que não gostaria de estar, convencida a aceitar coisas que não queria fazer, por um dominador que é, várias vezes, ciumento, possessivo e invasor de sua liberdade. Muitos praticantes do BDSM concordam que o livro não é um bom exemplo das práticas, pontuando os erros cometidos por seus personagens.
Neste contexto, Cinquenta Tons de Cinza traz uma excelente oportunidade para se debater: o que diferencia o BDSM das diversas formas de violência doméstica? Não praticantes tendem a não entender as diferenças, o que é alarmante, sobretudo para as pessoas que se interessam por conhecer e experimentar o BDSM. Afinal, não compreender as diferenças entre uma prática consensual e segura e uma situação de violência doméstica pode ser muito perigoso.

domingo, 8 de março de 2015

02 - Transtorno Bipolar - Saúde

O tratamento na maioria das vezes leva a uma remissão dos sintomas da crise, ou seja, tira o paciente da depressão, da mania ou da hipomania. “Uma vez que saiu da crise, a cada 100 pacientes que interrompem o tratamento, 47 voltam a ter uma nova crise em menos de um ano, e 92 em até dois anos. Como a taxa é muito alta, existe um consenso internacional de que o paciente tem que fazer um tratamento profilático, preventivo, para evitar futuros episódios”, explicou a psiquiatra.
Ela conta que os tratamentos profiláticos diminuem pela metade a chance de novas crises, mas alerta que as pessoas portadoras de transtorno bipolar são muito sensíveis a estressores psicossociais. “A pessoa pode estar bem, e, se morre um ente querido, isso gera um estresse significativo e ela entra em uma nova crise. O medicamento sozinho não consegue resolver o problema.”
Depois de se separar do marido, com quem foi casada por seis anos, a técnica de enfermagem Elizabete Couto, descobriu que ele tinha transtorno bipolar. “Ele teve todo tipo de problema relacionado ao transtorno bipolar, se envolveu com bebida, drogas, fazia barbaridades e depois pedia perdão chorando” relembra.
Depois da separação, o ex-marido foi diagnosticado como portador da doença. “Quando ele foi diagnosticado, nós voltamos, na condição de ele se internar para começar o tratamento. Hoje, ele ainda tem momentos depressivos, muito relacionados a eventos do dia a dia, mas mudou muito se comparado a [às reações que tinha] antes do tratamento”, relatou Elizabete.
A técnica de enfermagem ainda contou que, antes do tratamento, foi agredida pelo marido. “Ele era totalmente perturbado, ouvia vozes, arrumava antipatia com todo mundo, era agressivo, me agredia, arrumava confusão com as pessoas da rua, vizinhos, sempre ficava comigo a parte de resolver os problemas da família e limpar a barra dele”.

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sábado, 7 de março de 2015

01 - Transtorno Bipolar - Saúde

Entre 30% e 50% dos brasileiros portadores de transtorno bipolar tentam suicídio. Essa é a estimativa sustentada pela Associação Brasileira de Transtorno Bipolar (ABTB). De acordo com a entidade, dos que tentam se matar, 20% conseguem o objetivo. "De todas as doenças e de todos os transtornos, o bipolar é o que mais causa suicídios”, alerta a presidenta da ABTB, Ângela Scippa.
“Há um risco real de suicídio, principalmente nos estados mistos, essa mistura dos sintomas de depressão com sintoma de exaltação do humor é a situação mais crítica do ponto de vista do suicídio, a depressão também oferece muito risco à vida do paciente”, explicou a professora de psiquiatria da Universidade de Brasília Maria das Graças de Oliveira. “É importante dizer que um dos maiores inimigos do paciente é o preconceito”, ressaltou a professora. Ela acrescentou que não é raro verificar pessoas que sofrem com o transtorno evitarem o tratamento porque tem preconceito contra o acompanhamento psiquiátrico e os medicamentos de controle da doença. “Essas pessoas precisam saber que vão viver muito melhor se fizerem o tratamento”.
O professor de educação física Fernando Carvalho*, diagnosticado há 11 com a doença, conta que já chegou a pensar em suicídio. “Tem horas em que a gente se pergunta se tomou uma certa decisão porque estava em um momento de crise ou se foi uma decisão racional. Quando você deixa de acreditar em si mesmo dá vontade de terminar com tudo. O tratamento me deu discernimento para saber quando eu estou mudando de humor. Quando eu tenho uma crise de depressão eu ainda fico muito agressivo, mas eu consigo direcionar a raiva e preservar as pessoas de quem gosto”. Ele acrescentou que “nas situações de crise machucava as pessoas, perdia amigos e namorada. É muito difícil viver nesse conflito”.
Fernando lembrou de uma ocasião em que decidiu suspender o tratamento porque se sentia bem e menos de seis meses depois teve uma crise, na qual expulsou toda a família da sua casa na noite de réveillon. “Meu padrasto nunca mais falou comigo, mesmo depois de pedidos de desculpa. Não dá para deixar o tratamento, as consequências podem ser permanentes”, lamenta.
O controle do transtorno bipolar é feito com estabilizadores de humor e complementado com terapia comportamental. “Quando a pessoa inicia o tratamento, fica mais atenta ao seu próprio comportamento e aprende a controlar os sintomas. Não existe a cura, mas existe o controle. Com o tratamento à base de medicamentos, o paciente não desenvolve mais os sintomas e assim pode ter uma vida tranquila e controlada”, explicou Ângela.
A tendência do paciente com transtorno bipolar sem tratamento é ter crises cada vez mais intensas, e com intervalos menores. Maria das Graças alerta que o humor patologicamente alterado refletirá na instabilidade de comportamento, o que se manifesta na vida profissional, social, familiar e acadêmica.

sexta-feira, 6 de março de 2015

04 - Astronomia: Anote na sua agenda - Astronomia


Os asteroides, corpos de rocha que também orbitam o Sol, poderão ser vistos em 25 de julho e 29 de setembro com ajuda de binóculos. Foto: Wikemedia Commons


O ponto em que a Lua está mais próxima da Terra é chamado de Perigeu, ou Super Lua, e ocorrerá em 27 de setembro. Foto: Reuters

Pois é, anote na sua agenda, para quem aprecia algo à mais que apenas olhar para a parede de seu quarto, olhar para o céu e tentar entender a grandiosidade desta criação. Sonhar também, buscando nos sonhos e estudos, compreender que somos apenas um pedacinho, um ponto pálido azul...

quinta-feira, 5 de março de 2015

03 - Astronomia: Anote na sua agenda - Astronomia


Compostos por gases e poeira congelados, os cometas - corpos que giram ao redor do Sol - serão vistos principalmente de junho a janeiro de 2016. Foto: Wikemedia Commons


O termo Lua azul, usado para falar de duas Luas cheias em um mesmo mês, ocorrerá no dia 31 de julho. Foto: Wikemedia Commons

quarta-feira, 4 de março de 2015

02 - Astronomia: Anote na sua agenda - Astronomia


As chuvas de meteoros, fenômeno luminoso que ocorre com a entrada de pequeno fragmento de rocha na atmosfera, serão vistos, entre outras datas, em 22 de abril, 30 de julho, 21 de outubro, 12 de novembro e 14 de dezembro. Foto: Wikemedia Commons


As conjunções planetárias, que ocorrem quando dois corpos ficam próximos no céu, ocorrerá de 17 a 26 de outubro entre Júpiter, Vênus e Marte. Foto: Wikemedia Commons

terça-feira, 3 de março de 2015

01 - Astronomia: Anote na sua agenda - Astronomia


Este ano, o principal evento astronômico dos brasileiros será o eclipse lunar de 27 de setembro. Visível em todo o País, o fenômeno começará as 22h07, mas a sombra projetada pela Terra só encobrirá totalmente a Lua por volta das 23h11. O próximo será visível apenas em janeiro de 2019.
Durante cerca de 70 minutos, o satélite ficará com coloração avermelhada por causa da refração e dispersão da luz do Sol na atmosfera terrestre. Além do Brasil, outros países da América do Sul, Central e Norte, além da África, Europa e Ásia, poderão ver o eclipse.
Foto: Wikemedia Commons


O eclipse solar, que ocorre quando há alinhamento entre o Sol, a Terra e a Lua, poderá ser visto, no dia 20 de março, em países como a Dinamarca e Noruega, e em 13 de setembro na África do Sul, Moçambique e Zâmbia, entre outros. Foto: Wikemedia Commons

segunda-feira, 2 de março de 2015

Para o lar - Trabalho


De acordo com o estudo Global Evolving Workforce 56% dos brasileiros afirmam trabalhar, pelo menos em algum momento, de casa. Apesar de significar mais da metade dos trabalhadores, o índice fica abaixo dos demais países emergentes - onde essa porcentagem é de 68% - e acima dos 31% nos mercados desenvolvidos. O estudo foi realizado pela Dell e a Intel.
A relação com o trabalho também foi estudada na pesquisa. Três em cada quatro profissionais checam o e-mail corporativo fora do horário e 59% fazem chamadas telefônicas profissionais após as horas de trabalho. "Esse estudo confirma a percepção de que o brasileiro é um profissional bastante conectado ao trabalho e que valoriza a flexibilidade de horário e local para executar suas tarefas", afirma Luis Gonçalves, Presidente da Dell Brasil.
O levantamento aponta ainda que os profissionais brasileiros são os que mais utilizam equipamentos pessoais para uso profissional e vice-versa.
Ainda segundo o estudo, 42% dos brasileiros entrevistados apontam que os departamentos de TI não estão cientes do uso dos equipamentos pessoais no trabalho. "Um dado que serve de alerta para que as empresas repensem as formas de gerenciamento do acesso à rede corporativa, com o intuito de aumentar a segurança da informação e evitar o vazamento de dados, mas, ao mesmo tempo, sem limitar a mobilidade dos funcionários e a capacidade de acessar os dados de qualquer dispositivo, hora e local", pontua Luis.
Outra constatação da pesquisa é a de que, no Brasil, ainda há uma predominância no uso de desktops no ambiente corporativo. No país, 83% dos profissionais afirmam usar esse tipo de equipamento para trabalho e 51% combinam esse modelo com outros dispositivos. O laptop aparece como o segundo device mais utilizado para trabalhar, citado por 37% dos entrevistados, seguido pelo smartphone, com 31%. Os tablets e os equipamentos 2 em 1, são usados, respectivamente, por 16% e 17%.
Ainda de acordo com a pesquisa, os profissionais brasileiros usam, em média, de 2 a 3 equipamentos tecnológicos para trabalhar. Entre as pessoas que afirmam utilizar o tablet no ambiente de trabalho, essa média salta para 4,1 devices por usuário.
Fonte: Administradores.com

domingo, 1 de março de 2015

05 - Segredos da vagina - Saúde/Sociedade

Disney foi a primeira a usar a palavra “vagina” em um filme

Por mais estranho que isso possa parecer, Walt Disney foi um dos pioneiros a falar sobre o corpo feminino. Em 1946, a Disney Studios foi contratada pela empresa Cello-Cotton (famosa por produzir a linha de absorventes Kotex) para criar um filme chamado “A História da Menstruação”. Como era de se esperar, a palavra “vagina” foi usada para descrever o corpo feminino e essa foi a primeira vez que o termo apareceu na história do cinema.
O filme nunca chegou a ser exibido comercialmente, mas foi apresentado para 105 milhões de estudantes americanos. Logicamente, a animação tinha um aspecto educativo e trazia uma série de informações a respeito do ciclo menstrual. Se você também não conhecia esse lado vanguardista da Disney, dê o play no vídeo acima (que não apresenta legendas, mas é bastante simples de compreender) e confira!