Quem fica desempregado após os 40 anos tem mais dificuldade de se recolocar no mercado de trabalho. A afirmação foi comprovada por pesquisa realizada pelo portal de recrutamento Vagas.com junto a dois públicos envolvidos, as empresas contratantes e os próprios profissionais, para compreender a empregabilidade desse público no cenário atual.
Pelo levantamento, há entraves para a contratação dessas pessoas mais experientes, já que que a maioria das companhias consultadas (62,2%) resiste em admitir quem está (ou já passou) dessa faixa etária, por fatores como salários elevados (56%), perfil conservador (40,6%) e o que consideram pouco respeito deles pela gestão de pessoas mais jovens (30,5%). Também aparece na lista característica pouco inovadora (26,5%), idade (23%) e conhecimento técnico defasado (19,7%).
A pesquisa aponta ainda que muitas empresas até contratam profissionais nessa faixa etária, mas para posições mais estratégicas, para cargos de gestão (77,7%) e alta gestão (58%). Porém, isso ocorre com baixa frequência, já que nem sempre há vagas para esse tipo de demanda.
Ocorrem, mais frequentemente, oportunidades na área operacional (48%), como porteiro, vigilante, faxineiro etc. Os jovens que vão ingressar no mercado não se dispõem a trabalhar nessas áreas, diz Rafael Urbano, coordenador do estudo na Vagas.com.
Ao mesmo tempo, as companhias que admitem pessoas acima dos 40 identificam vantagens nesses trabalhadores, por características como maturidade (81,4%), experiência de mercado (80,4%), conhecimento técnico (70,1%) e experiência de vida (69,1%).
A Vagas.com também ouviu pessoas com mais de 40 para saber os desafios que encontravam para a recolocação no mercado de trabalho. O que mais prevaleceu foi o preconceito das empresas (na opinião de 59,8%).
Em seguida aparecem: aceitar salários mais baixos para não perder a oportunidade (43,9%), omitir verdadeira qualificação para não deixar passar a vaga (14,4%) e fazer pós-graduação, MBA e mestrado (14,2%).
Ainda de acordo com o levantamento, para parte (26,3%) dos profissionais atuar em outra área é uma alternativa e outros 14,4% revelaram que pretendem abrir negócio próprio, mas 46,2% disseram que não pretendem mudar de profissão.
Em seguida aparecem: aceitar salários mais baixos para não perder a oportunidade (43,9%), omitir verdadeira qualificação para não deixar passar a vaga (14,4%) e fazer pós-graduação, MBA e mestrado (14,2%).
Ainda de acordo com o levantamento, para parte (26,3%) dos profissionais atuar em outra área é uma alternativa e outros 14,4% revelaram que pretendem abrir negócio próprio, mas 46,2% disseram que não pretendem mudar de profissão.
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