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sábado, 18 de fevereiro de 2012

Prostituição: Atividade Econômica VIII - Sociedade


(e por aqui???) Para a Apramp, que trabalha há 26 anos na reintegração de mulheres, o Brasil é um caso especial por ser o principal abastecedor do mercado de prostituição na Europa. A ONG fez até um relatório sobre a situação das brasileiras, detectando que são as prostitutas com mais circulação nos prostíbulos europeus. São revendidas em média a cada 21 dias e quase sempre dentro do mesmo país.

Segundo a pesquisa, as brasileiras exploradas por máfias têm entre 20 e 45 anos, nível sócio-econômico baixo e filhos deixados no Brasil. Geralmente, entram com vistos de turistas através de Portugal, Espanha, França, Suíça e Holanda. São cooptadas nas cidades de origem por conhecidos, sendo Goiânia o maior foco de aliciamento.
Na Espanha, organizações oferecem a vítimas casa, tratamento médico e psicológico, apoio jurídico, formação profissional e ajuda para encontrar trabalho.A legislação espanhola sobre tráfico de seres humanos prevê pena de dois a 10 anos de cadeia. As vítimas têm direito à proteção em caso de denunciar os exploradores. Se não quiserem, normalmente, são deportadas por infringir a lei de imigração.
Apesar disso, que muitas são levadas a fazer uso do corpo e se venderem, muitas vivendo como escravas, o que fica cada vez mais evidente, é que as promessas do trabalho fácil e morar na Europa, é o sonho de muitas sem grandes perspectivas econômicas. Mas será que de fato elas não sabem o que irão fazer por aquelas terras?
No caso da prostituição masculina, existem muitos que povoam as ruas das cidades italianas, oferecendo seus préstimos físicos, alguns com grande quantidade de silicone e hormônios...

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