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quinta-feira, 16 de julho de 2015

02 - Brinquedos nada inofensivos - Entretenimento/Saúde/Educação

Nos kits de microscópio, as crianças podiam escolher entre aqueles que incluíam coisas como pedaços de minerais ou pedaços de insetos, tudo pronto para ser examinado no microscópio.
Energia nuclear

Mas os conjuntos de química eram ainda mais inseguros, apesar de as crianças acharem divertidíssimos, o que realmente era, mas elas não imaginavam o risco que estavam correndo.
Com esses kits, as crianças podiam fazer experiências com a mistura e aquecimento de produtos químicos, como o nitrato de sódio, cloreto de amônia e cloreto de cobalto, sendo que alguns ainda incluíam diferentes tipos de cianeto.
Em seguida, houve, naturalmente, o Kit Gilbert sopro de vidro, que permitia que as crianças produzissem os seus próprios tubos de ensaio, derretendo e moldando vidro com um maçarico. Mas o pior ainda estava por vir. Logo, o produto Gilbert U-238 Laboratório de Energia Atômica foi lançado e, apesar de ter durado pouco tempo, muitas crianças tiveram horas de diversão manipulando material radioativo.
As crianças podiam aprender a usar um contador Geiger (também incluído no kit) — que é um detector de radiação —, usar o minério de urânio contido no kit (tudo muito seguro), brincar com a câmara de nuvem em miniatura e ler tudo sobre materiais radioativos nos livros incluídos.
Havia também um folheto que tinha um curso intensivo sobre como encontrar o seu próprio urânio. O item foi retirado de circulação devido a denúncias de que ele era radioativo e representava perigo para as crianças. A bizarrice e o perigo do brinquedo se tornaram tão famosos tempos depois, que o item é hoje um dos mais procurados por colecionadores, que podem pagar um alto preço por ele.

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