"Os líderes sabem há muito tempo que as pessoas são os ativos mais importantes das empresas, mas eles não sabiam como avaliar seu impacto antes", disse Christian Orglmeister, sócio do BCG no Brasil. "O estudo oferece a possibilidade de avaliarmos as competências de liderança e gestão de talentos, além de sugerir alterações que vão melhorar o desempenho empresarial".
Ao analisar os resultados do estudo, o BCG criou seis níveis de liderança e gestão de talentos. As cinco companhias com melhor desempenho superaram substancialmente as cinco últimas, aumentando os lucros 1,5 vezes e as receitas 2,2 vezes mais rápido.
As empresas que subiram no índice já percebem um retorno mensurável e significativo no desempenho dos negócios. Empresas com atuação média no GLTI, por exemplo, aumentaram as suas receitas 1,4 vezes e os seus lucros em 1,2 vezes mais rápido do que aqueles que se desenvolveram lentamente.
Esses ganhos de desempenho se tornam ainda mais representativos quando líderes exercem um papel ativo e direto no desenvolvimento de futuros profissionais e gestores de talentos. As três competências de liderança e de gestão de talentos com maior correlação com o desempenho empresarial foram: a capacidade de traduzir os planos da liderança em iniciativas claras e mensuráveis, o tempo dedicado à liderança e gestão de talentos por líderes, e a responsabilidade da liderança com o desenvolvimento de talentos.
"Os líderes das grandes companhias estão ativamente envolvidos em atividades de desenvolvimento de liderança e de gestão de talentos. Eles gastam até 25 dias por ano com essas atividades", disse Mukund Rajagopalan, sócio do BCG e coautor do estudo. "Eles também têm forte atuação na área de Recursos Humanos, mas reconhecemos que os departamentos de RH por si só não podem criar líderes fortes."
Fonte: Administradores.com
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