Fogão rural
Numa vila indiana, as mulheres cozinham usando fogões rudimentares, às vezes de pedras, e alimentados por grandes pedaços de madeira, esterco ou carvão. Elas não sabem o risco que estão correndo. Segundo a ONU, inalar a fumaça gerada por esses combustíveis equivale a fumar dois maços de cigarros por dia. Ongs e empresas como a Philips têm tentando criar opções menos poluentes. No caso da versão da Philips, o segredo é um sistema de ventilação que acelera a queima do combustível. O produto promete reduzir a emissão de poluentes a um décimo do que é gerado pelos fogões tradicionais. E, quem sabe, gerar um dinheirinho para a empresa, se a coisa pegar.
Nano
Recém-lançado pela Tata Motors, o Nano ainda não foi para as lojas, mas já está nas ruas da Índia. Por todo o lado ele é a estrela de pôsteres e anúncios com financiamento exclusivo para quem quer o seu. O carro mais barato do mundo merece esse estrelato. O Nano custará mais ou menos US$ 2 500, pouco mais de R$ 5 mil. É a metade do preço do Maruti 800, hoje o carro mais barato na Índia, e tem 21% mais espaço interno do que o rival. Como a Tata fez o que montadoras da Europa, dos EUA e do Japão não puderam? Resposta: mentalidade espartana. A Tata sacou que deveria tirar do carro tudo o que fosse supérfluo. No Nano, só 3 parafusos prendem as rodas, e não 4 (isso é seguro, segundo a montadora). Só há uma trava na porta, e não duas. O estepe é um pneu provisório e permite que o carro ande apenas poucos quilômetros. Para-choques e portas são revestidos de plástico. E nada de rádio e ar-condicionado. As vendas devem começar na Índia em julho - e o Nano pode chegar à América Latina em 4 anos.
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