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quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

03 - Assimetria craniana em bebês - Saúde


Gerd Schreen, médico especialista em assimetria craniana, da clínica Heads. Foto: Divulgação

O primeiro passo para iniciar a correção de uma possível assimetria é identificar se ela está fora da faixa de normalidade e precisa realmente ser tratada. “O perímetro encefálico, que é aquela medida que o pediatra faz, não fala nada sobre o formato”, conta Gerd. O método correto para verificar se há alguma anormalidade na forma da cabeça do bebê é o escaneamento a laser, feito em clínicas especializadas.
O médico explica que nos primeiros meses de vida o crescimento da cabeça do bebê é muito rápido: “Aos dois anos, o bebe atinge quase 90% do tamanho do crânio adulto”, diz. Em razão deste rápido crescimento encefálico, quanto antes se inicia o tratamento, maiores as chances de correção do problema.
A primeira medida de tratamento a ser tomada é o reposicionamento. No berço, carrinho, bebê conforto e até no colo: sempre que perceber que o bebê está apoiando a região achatada da cabeça, tente mudar o apoio dele para a parte proeminente – ação que também serve para a prevenção da assimetria.
O reposicionamento pode ser o único tratamento no caso de uma assimetria leve, recomenda Gerd, que completa: “Se até seis meses não conseguiu corrigir a assimetria só com o reposicionamento, é preciso mudar de tática”. Segundo ele, nesta idade, o bebê começa a adquirir força e habilidade, então a eficácia do reposicionamento se torna muito menor.

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