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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Garrafa d'água por câmera - Sociedade/Economia

Um fotógrafo baiano foi surpreendido ao receber na casa onde mora, em Salvador, uma garrafa com água no lugar da câmera fotográfica profissional no valor de R$ 6 mil que havia comprado pela internet há pouco mais de um mês. O caso foi divulgado nas redes sociais.
Pedro Nunes, de 33 anos, que também é advogado, desconfiou que algo estava errado por causa do volume da caixa e decidiu filmar o momento em que abria a mercadoria. O vídeo foi postado por ele em uma rede social, acompanhado de um desabafo.
“Antes mesmo de abrir a caixa, eu já sabia que não tinha câmera nenhuma. A embalagem era muito pequena e não caberia nem a lente. A máquina é bem pesada e a caixa estava leve. Pensei que fosse um tijolo, como já ocorreu em um caso que vi pela televisão. Estava tudo lacrado, e a nota fiscal veio em nome de outra empresa, acho que a terceirizada responsável pela entrega. Não sei qual procedimento adotaram”, disse.
O fotógrafo conta que fez a aquisição da câmera no final de novembro do ano passado durante a Black Friday, campanha de vendas em que empresas do comércio eletrônico e lojas físicas oferecem descontos no valor dos produtos. Após descobrir que tinha recebido uma garrafa, o fotógrafo ainda brincou: “será que pelo menos é uma água de coco?”.
“Eu comprei no final de novembro, e o prazo de entrega era até o dia 29 de dezembro, um mês depois. Comprei pela internet porque estava com um preço super em conta, cerca de dois mil reais a menos, e o site é de credibilidade. Mas, além de terem demorado muito para entregar, ainda fui surpreendido com isso”, destacou.
Pedro disse que entrou em contato com a empresa logo após ter recebido a garrafa com água, mas que ainda não obteve uma resposta sobre a situação. O fotógrafo afirmou que pretende registrar queixa na polícia.
“Eu fiz prints de todos os passos da compra. Assim que recebi a garrafa com água, liguei para eles e me informaram que isso já tinha acontecido outra vez e que era para eu aguardar. Pediram mais seis dias úteis para analisar o caso, mas eu quero receber a máquina, não quero mais esperar. Estou com documentação para registrar a queixa, nesse caso por estelionato. Não creio que foi extravio, porque extravio é quando não chega nada”, afirmou.
Aqui muitos chamam de "Black Fraude". Mas alguns problemas ocorrem nas etapas diversas, durante a comercialização dos produtos. Infelizmente, oportunistas acham que podem ficar impunes. Que isso fique à cargo da Justiça, e o produto, deve ser entregue com atraso.

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