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domingo, 20 de novembro de 2011

Benetton provocando - Comportamento/Sociedade/Marketing

A Benetton sempre ousou. Seja nas roupas, seja nas polemicas propagandas. Agora ela inova em suas provocações  com peça publicitaria nova, onde, através de montagem, invoca beijos de pares claramente divergentes.
Com isso, pipocam manifestações contrarias por todos os cantos do mundo.

A marca têxtil italiana Benetton lançou na quarta-feira uma campanha  publicitária intitulada "Unhate" (sem ódio, em português) que mostra um  conjunto de fotomontagens de líderes políticos e religiosos mundiais a beijarem-se  na boca. O chefe de Estado norte-americano aparece em duas imagens com os seus  homólogos chinês e venezuelano, Hu Jintao e Hugo Chavez, respetivamente.
O papa Bento XVI, o grande imã da mesquita Al-Azhar (Cairo) Ahmed el-Tayyeb,  Nicolas Sarkozy, Angela Merkel, Benjamim Netanyahu, Mahmud Abbas e os líderes  da Coreia do Norte e da Coreia da Sul, Kim Jong-il e Lee Myung-bak, respetivamente,  também são visados na campanha publicitária.
O Vaticano anunciou que vai recorrer à justiça para evitar a difusão  da fotomontagem publicitária. O anúncio do Vaticano foi feito num comunicado da Secretaria de Estado,  depois de a marca de roupa italiana ter anunciado na quarta-feira a decisão  de retirar a fotomontagem do papa a beijar na boca o imã egípcio da mesquita  Al-Azhar. Um conselheiro do grande imã para o diálogo inter-religioso afirmou  que a campanha publicitária é "irresponsável e absurda".
"A Casa Branca tem por política desaprovar a utilização do nome e da  imagem do Presidente por motivos comerciais", referiu, numa nota informativa  citada pela agência noticiosa francesa AFP, o porta-voz Eric Schultz.
Ponderando com equilíbrio o que se observa simplesmente que o objetivo inicial de polemizar e transformar a marca com visibilidade aconteceu, com ela estampada em todos os jornais e telejornais do mundo, com discussões acaloradas. Acho que estão fazendo muito barulho, onde alguns sagazes publicitários considerando-se intocáveis, e hábeis manipuladores de ferramentas de edição de imagens, se consideram livres para poder expressar através da arte, e ganham milhões com a criatividade irresponsável. Não faz muito tempo que brincaram com o grafismo, com a imagem de Maomé.
Passou da hora de pararem de ser crianças, brincando e fazendo piadas, e ter um pouco mais de responsabilidade, buscando se antecipar e polemizando sim, mas respeitando as pessoas...



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