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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Marte com curiosidade - Ciência/Astronomia



Nossa visão será ampliada, com novos conhecimentos. Graças à curiosidade... Um robozinho, se é que se pode chamar de robozinho, vai vasculhar o Planeta vermelho, sanando a curiosidade originada no nosso pálido ponto azul no universo. Curiosity vai analisar condições de vida no planeta vermelho. 
A agência espacial americana anunciou que prepara o lançamento, no final de novembro, do veículo de exploração maior e mais caro já construído para detectar qualquer indício de vida (passada) em Marte. O dispositivo, cujo nome formal é Curiosity, é um veículo de alta tecnologia de 2,5 bilhões de dólares equipado com câmeras de vídeo e sofisticadas ferramentas móveis para analisar as rochas do solo marciano.
O lançamento do Curiosity, de 899 quilos, está previsto para o dia 25 de novembro, às 15H21 GMT (13H21 Brasília), da base da Força Aérea em Cabo Cañaveral, Flórida. "Este é o sonho de todo cientista especializado em Marte", afirmou Ashwin Vasavada, encarregado do projeto Laboratório de Ciência sobre Marte (MSL, sigla em inglês).
A sonda explorará a cratera Gale, situada no sul de Marte, onde há uma ampla variedade de solos e o revelo permite o deslocamento do veículo.
Antes de chegar a Marte, a sonda deverá realizar uma viagem de 570 milhões de quilômetros, que exigirá oito meses e meio, para pousar no planeta em agosto de 2012. A Nasa considera que esta nave é um marco na exploração de Marte, que começou com o envio da Viking, em 1976, e que deve culminar com uma missão tripulada, por volta de 2030.
Além de detectar indícios de vida no passado do planeta, a sonda analisará as condições para a futura presença humana em Marte. "O objetivo desta missão é buscar espaços habitáveis em Marte", explicou Vasavada.
A sonda tem uma vida útil prevista de dois anos, mas a Nasa espera que, tal como outras naves no passado, o dispositivo permaneça em atividade por muito mais tempo. O veículo tem instrumentos tão avançados que os cientistas esperam que traga mais dados que a missão precedente.


Foto: Nasa Ampliar

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