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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Zona do EURO: Uma Zona - Economia

Parece até trocadilho, e é. A zona do EURO virou uma ZONA. Depois da bonança de anos, onde o crédito foi farto, barreiras comerciais abertas, e governos distribuindo dinheiro aos montes, com poucos impostos e considerando que não haverias desconfianças, e mais que isso, que os Banqueiros seriam responsáveis e não ficariam comprometendo o equilíbrio de uma economia estagnada, veio a realidade cruel: O Mercado Comum Europeu está comprometido.
O número de pessoas sem emprego na zona do euro atingiu um novo nível recorde em setembro, após registrar a maior alta mensal em mais de 2 anos, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (31) pela agência oficial de estatísticas do bloco, a Eurostat. Havia 16,198 milhões de desempregados em setembro - o maior volume registrado na zona do euro desde que os dados começaram a ser compilados em janeiro de 1998. O valor equivale a 10,2% da população da região. Em agosto, a taxa de desemprego fora de 10,1%. A previsão dos analistas era de que a taxa ficaria em 10%.
Cerca de 188 mil pessoas foram demitidas entre agosto e setembro, a maior alta mensal desde o mesmo período do ano passado. A maior taxa de desemprego foi registrada na Espanha (22,6%). Os menores índices partiram de Austria (3,9%), Holanda (4,5%) e Luxemburgo (4,8%).
A inflação ao consumidor nos 17 países da zona do euro permaneceu em 3% em outubro, segundo dados da agência de estatísticas Eurostat, sugerindo que o Banco Central Europeu (BCE) pode esperar até dezembro para elevar o juro básico. Muitos economistas esperam que o BCE eleve os juros em breve para dar apoio à economia da zona do euro, enquanto a crise de dívida da região reduz a confiança dos empresários e gera chances de outra recessão. Mas a inflação acima da meta de pouco abaixo de 2% torna essa decisão mais difícil para o BCE.
Já houve a manifestação pública do Sarkozy que foi um erro a inclusão da Grécia na Zona do Euro. Discute-se de forma cada vez mais intensa a exclusão de um ou mais países, do regime comum.
Vejo, não como especialista, que um dos maiores problemas é a falta de critérios para conter a expansão monetária. Os Bancos, emprestam dinheiro, de forma intensa e sem a segurança de reservas técnicas necessarias para eventuais contingencias. A economia do continente está estagnada há anos, excetuando a Alemã, que sempre teve competência e continua sendo a força da região, podendo ditar as regras.
No caso da Inglaterra, sempre teve bom senso de se manter como pertencente em partes do bloco, mantendo sua unidade monetária, mas nem por isso deixa de estar cambaleante nas finanças, mas menos acometida pela fartura do dinheiro emprestado. Regras claras, diminuir a influencia dos Bancos, e restringir essa multiplicação monetária, visto que estão aumentando agora para 9% a necessidade de lastro real para empréstimos (nos meus tempos de faculdade isso seria o mesmo impensável)...

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