Continuando o tema, os Médicos estariam habilitados sim, mas não poderiam serem considerados especialistas. E mais, não poderiam serem considerados Doutores.
A titulação de é reconhecida após curso específico, e a formação na Clínica Médica, é reconhecida como curso de Doutorado. Afirmo isso, pois sou da área de educação, e chamar alguém de Doutor, mais que respeito, se deve à sua formação reconhecida. Um advogado não é doutor, quando apenas tem sua formação específica. Mas isso voltarei a escrever em momento oportuno.
Mandar um médico para o interior deste país de dimensões continentais, sem estrutura de apoio é o mesmo que observamos em alguns filmes antigos, que retratavam algumas estórias na África, onde pacientes de graves enfermidades, eram tratados com ervas medicinais. Nada contra o conhecimento milenar da natureza. Isso é de fundamental importância em muitas localidades, mas, essas pessoas eram e são conhecidas como curandeiros, sem formação em bancas escolares, mas com aprendizado herdado e adquirido pelos seus pais.
Oferecer uma remuneração que a grande maioria da população fica fascinada, achando que é algo intangível, e que é verdade, pode ilustrar a forma política de conduzir um tema delicado, como a saúde neste país. Explorar irresponsavelmente um tema que aflige grande parte da população, manipulando, dos dois lados, tanto os tecnocratas como os médicos.
Cada qual transfere a responsabilidade ao outro, esquecendo que todos são vitrines, e igualmente culpados pelo que se observa. Transferem a para a outra parte como convém, dentro do ponto fraco de cada um...
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