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sábado, 24 de agosto de 2013

04 - Os médicos de Cuba - Trabalho/Saúde/Educação

Em 1959, Cuba contava com apenas 6 mil médicos, sendo que a metade deles emigrou após a Revolução. A crise sanitária que se seguiu a essa debandada alertou o governo para a necessidade de formar profissionais de saúde em ritmo acelerado. Meio século depois, o país tem 75 mil médicos, ou um para cada 160 habitantes - a taxa mais alta da América Latina.
Cadastro para gestores e médicos já pode ser feito no Programa Mais MédicosBoa parte dos médicos que ficaram na ilha após a Revolução viraram professores, foram abertas faculdades de medicina em todo o país e se priorizou o acesso de estudantes ao setor. Tudo facilitado pelo fato de o ensino ser gratuito.
A primeira missão de saúde ao exterior foi organizada em 1963. Apesar da escassez de médicos, Cuba enviou alguns de seus profissionais à Argélia para apoiar os guerrilheiros que acabavam de obter a independência. Eram os primeiros de 130 mil colaboradores que, ao longo dos anos, já trabalharam em 108 países.
O tema dos profissionais de saúde cubanos no exterior é um dos muitos que dividiram Cuba e EUA - e Washington chegou a criar um programa para facilitar os vistos para médicos cubanos que estejam trabalhando em terceiros países.

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