Bem digamos que começo a colecionar maços de cigarros, e daqui a 40 anos (acredito que já terei partido bem antes), meus herdeiros terão uma pequena fortuna, com marcas que desapareceram, ou o vício (ao qual felizmente estou afastado) foi banido.
Ai ficarei me perguntando, se fiz bem em deixar cigarros lacrados (acho que escolhi um exemplo politicamente incorreto) como herança...
O grande problema é que as coleções, em parte, não todas, estão atreladas a produtos sem muito valor ou importância. Elas são efetuadas para simplesmente aparecer no Guinness Book, constatando o recorde sobre aquilo que elas amealharam.
Mas para que tudo isso? Ser destacado por algo inóspito, onde haverá uma admiração subjetiva de como a pessoa perde seu tempo e dinheiro buscando um destaque forçado? Foi-se o tempo onde a publicação destacava casos interessantes, mas em sua maioria bizarros. Hoje se perde na banalização destacando coleções do tipo, ou outras coisas mais estranhas...
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