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quinta-feira, 31 de março de 2011

Caso de Racismo e Intolerância - Sociedade/Política

Voltando ao tema CQC, Preta Gil e Deputado inconsequente, me deparei com mais uma notícia, agora criatura do criador de problemas. Sim, o filho do mesmo que é Vereador (acredito que a família toda tem cargos eletivos, ou são assessores DAS 5), exclamou a seguinte pérola: Que pai tem orgulho de filho Gay?
Bem ao estilo do pai, preconceituoso e sem informação alguma. Se for assim, toda menina deve casar-se virgem e manter-se assim, tendo todos os filhos sem contato sexual. Deve ser pura e imaculada. Todos os filhos devem perder a virgindade apenas no momento (vai saber qual) adequado. Talvez consigamos estabelecer novas formas de classificar sexualidade e comportamento social. Quem sabe formemos uma sociedade perfeita, onde não haverá diferença alguma. Imaginemos chineses (desculpem a menção) de olhos puxados, cabelos pretos, grossos e lisos, usando a mesma tonalidade de roupa e modelo, mas, pasmem, serão cada qual diferente um do outro.
Ninguém tem orgulho de pai político que fica de conxavos e tem mensalões. Ninguem tem orgulho de filha que vai pedir dinheiro para despesas de campanha, com secretário do Pai que é governador. Nínguem tem orgulho de mãe que usa cartão corporativo para comprinhas pessoais.
Pois é meu amigo (apenas uma expressão, não sou teu amigo), orgulho temos de atitudes e isso independe da opção sexual de cada um. O Clodovil Hernandes foi um político ímpar, Homossexual convicto, sem defender guetos, mas se posicionando como Parlamentar. Nínguem pode ser julgado por sua sexualidade ou cor, pode ser por comportamento que venha a causar prejuízo a outrem. Teu pai, vereador, cometeu um crime, induzido ou não por um programa, mas cometeu um crime. Ele perdeu a oportunidade de guardar o ranço, de guardar para si suas convicções pessoais, e voce, de ficar calado e não tentar defender algo com outra postura infeliz.
Uma pergunta a se responder: se um pai usa serviços de uma prostituta, o filho também o faz? Tal pai, tal filho? (Opa, isso não pode, jamais, o filho deve ir para o altar como nasceu, e o pai apenas o registrou, pois não teve conjunção carnal com a mãe, que permanece virgem até hoje e ele celibatário).

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