Nos últimos anos o Brasil sempre pleiteou uma cadeira cativa no conselho de Segurança da ONU. Por sua postura "em cima do muro" nunca teve grande credibilidade. Historicamente sempre nos posicionamos de forma moderada, evitando avalizar intervenções consideradas mais duras, em conflitos regionais. Até atestamos que a China é um país de comércio livre, que não controla sua moeda e os méritos do crescimento é fruto da visão empresarial...
Ocorre que ontem, felizmente, houve um posicionamento com relação ao Irã. Irritamos o governo Iraniano, nos posicionando como apoiadores de uma investigação de violação de direitos humanos lá (http://noticias.r7.com/internacional/noticias/ira-condena-resolucao-da-onu-que-teve-apoio-do-brasil-20110325.html).
De fato, isso é uma mudança, que mais que se abster de se posicionar, tentamos mostrar que temos opinião, seja ela justa ou não. É para isso que serve um conselho, se posicionar, não apenas querer marcar presença e ser o vizinho que fala muito e pouco faz. Me lembra reunião de condomínio, onde todo mundo quer fazer uma mudança, mas nínguem tem coragem de se posicionar de forma efetiva, e depois sai, reclamando...
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