Um dos casos mais polêmicos é o de Malta que, em troca da cidadania europeia e da autorização para trabalhar em qualquer país do bloco, exige que o interessado faça um investimento. O primeiro-ministro, Joseph Muscat, afirmou que seu plano atrairia "indivíduos de alto valor" e, por suas pesquisas, 45 deles poderiam aplicar 30 milhões na ilha. A Henley & Partners, empresa que assessora o governo, estima que 300 pessoas poderiam ganhar a cidadania por ano.
Caso esse investidor tenha família, cada membro pagaria também pelo passaporte. Mas as taxas seriam menores: 25 mil. A oposição na ilha rapidamente prometeu derrubar a lei. Mas pode ter problemas diante da proliferação de "vendas" como as de Malta. Em Chipre, um investidor ganha cidadania europeia ao aplicar US$ 3,2 milhões, enquanto no Reino Unido um visto de residência sai por US$ 1,6 milhão. Na Espanha, o governo quer dar o visto a qualquer um que compre uma casa por pelo menos US$ 215 mil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário