O mSpy é Software espião instalado para monitorar um smartphone. Atividades são vistas por meio de uma "central" acessada por meio de um navegador
Preço: R$ 80/mês (licença Casa) e R$ 166,66/mês (licença Negócios)
Plataformas: Android, iOS (apenas aparelhos com jailbreak) e BlackBerry
Para que serve: Empresa diz que o objetivo é ajudar pais a monitorarem os filhos e para companhias que querem controlar o uso do smartphone corporativo
Pontos positivos: Aplicativo espião mostra informações mais importante de um smartphone, como imagens, SMS e até grava chamadas
Pontos negativos: Difícil instalação; no iPhone, só funciona em aparelhos com jailbreak
O programa está disponível para Android e iOS. No entanto, a instalação dele é difícil, pois o aplicativo não é achado facilmente em lojas convencionais de dispositivos móveis (como App Store e Google Play). Para instalar no Android, foi necessário baixar um arquivo direto do site da mSpy e ativar a opção instalar aplicativos de origem duvidosa no sistema.
No caso de quem quer monitorar redes sociais num sistema com Android, é necessário executar o root – um recurso voltado para desenvolvedores que lhe dá pleno controle do aparelho. O problema é que, ao executar essa operação, o usuário pode apagar todos os dados.
Já no iPhone, a situação é pior. Ele só consegue monitorar o dispositivo se o usuário tiver um telefone com jailbreak (prática que desbloqueia o aparelho da Apple de restrições impostas pela companhia). Ao fazer isso, a pessoa perde a garantia do gadget e não tem acesso às atualizações disponibilizadas pela marca.
Mesmo com um processo de instalação difícil comparado a qualquer aplicativo convencional, o mSpy cumpre bem a tarefa proposta. Assusta a dificuldade em desinstalar o programa. A desenvolvedora recomenda que o espião desative o serviço pela "central", mas também é possível resetar (sem recuperar aplicativos) o celular ou procurar os arquivos e apagá-los um a um (essa última opção não é recomendada para usuários leigos).
E você ainda pensa que pode ter um pouco de privacidade? Pegue uma carta e escreva. Ainda não estão violando correspondências (acho), pois isso é considerado crime tipificado na legislação. Acho que o produto deve ser vendido para muitas pessoas interessadas, não em monitorar filhos ou maridos ou esposas, ou mesmo funcionários com comportamento suspeito.Vão bisbilhotar a vida de todo mundo...
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