O banco Credit Suisse, uma das maiores grifes financeiras do mundo, está processando uma ex-executiva. Agostina Pechi, vice presidente para mercados emergentes, está sendo acusada de roubar informações para o banco Goldman Sachs, seu novo empregador. O ponto de partida para o processo foi o envio, a partir de sua conta de e-mail corporativa, de mensagens com listas de contatos e outros documentos para sua conta de e-mail pessoal. Por causa disso, Agostina pode ter que pagar uma multa milionária e passará a ser mal vista entre os colegas.
A acusação contra a executiva toca em um ponto delicado da relação entre empresas e empregados. A segurança de informações corporativas é um tema de primeira importância nas companhias de todos os portes, razão pela qual muitas delas têm investido milhões para melhorar sua proteção. Da parte dos empregados, no Brasil, ainda há muita desinformação sobre o que pode o que não pode. “Nos Estados Unidos as penalidades são pesadas, por isso existe essa preocupação”, afirma Gustavo Leite, especialista em segurança da empresa Symantec.De acordo com um estudo feito pela Symantec em outubro do ano passado, 62% das pessoas que haviam deixado seus empregos no último ano mantinham informações do antigo emprego. Deste grupo, 56% planejam usar os dados no seu novo trabalho.
Em muitos casos, aponta o estudo, o clima é permissivo por causa da falta de informação. Isso explica porque 56% dos entrevistados disseram não ser crime usar informações sigilosas de um antigo empregador. No Brasil, 44% disseram acreditar nisso (a pesquisa também contou com informações de profissionais dos Estados Unidos, Reino Unido, França e China e Coreia).
Quando perguntados se era aceitável transferir documentos do trabalho para dispositivos pessoais, 76% dos brasileiros disseram não ver problema nisso. Se levados em conta os outros países, 62% dos entrevistados disseram pensar da mesma maneira. “O Brasil ainda não tem uma política de multas pré-estabelecidas, o que abre espaço para uma menor preocupação com o tema”, diz Leite.
Você faz isso? Melhor pensar bem e ver quais são as limitações que as empresas colocam para a utilização de contas corporativas. E existe a legislação vigente que acaba abrangendo muita coisa que não está no manual de boas vindas...
A acusação contra a executiva toca em um ponto delicado da relação entre empresas e empregados. A segurança de informações corporativas é um tema de primeira importância nas companhias de todos os portes, razão pela qual muitas delas têm investido milhões para melhorar sua proteção. Da parte dos empregados, no Brasil, ainda há muita desinformação sobre o que pode o que não pode. “Nos Estados Unidos as penalidades são pesadas, por isso existe essa preocupação”, afirma Gustavo Leite, especialista em segurança da empresa Symantec.De acordo com um estudo feito pela Symantec em outubro do ano passado, 62% das pessoas que haviam deixado seus empregos no último ano mantinham informações do antigo emprego. Deste grupo, 56% planejam usar os dados no seu novo trabalho.
Em muitos casos, aponta o estudo, o clima é permissivo por causa da falta de informação. Isso explica porque 56% dos entrevistados disseram não ser crime usar informações sigilosas de um antigo empregador. No Brasil, 44% disseram acreditar nisso (a pesquisa também contou com informações de profissionais dos Estados Unidos, Reino Unido, França e China e Coreia).
Quando perguntados se era aceitável transferir documentos do trabalho para dispositivos pessoais, 76% dos brasileiros disseram não ver problema nisso. Se levados em conta os outros países, 62% dos entrevistados disseram pensar da mesma maneira. “O Brasil ainda não tem uma política de multas pré-estabelecidas, o que abre espaço para uma menor preocupação com o tema”, diz Leite.
Você faz isso? Melhor pensar bem e ver quais são as limitações que as empresas colocam para a utilização de contas corporativas. E existe a legislação vigente que acaba abrangendo muita coisa que não está no manual de boas vindas...
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